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Diana Ross

Sucessos descartáveis e a chegada de Maíra

Guto Graça Mello, um dos primeiros diretores artísticos da Sigla, costumava definir esta etiqueta do grupo Globo, como "uma marca de marketing". Realmente, a visão dos produtores da Sigla é de acertar sempre no gosto do grande público - seja em montagens de elepês por gêneros, intérpretes, telenovelas ou dos (poucos) contratados. Por exemplo, dois discos de consumo certo, em faixas distintas.

Na música, a escolha foi muito desafinada

Como espetáculo, o melhor momento da 62ª edição do Oscar foi a coreografia que Paula Abdul criou para a apresentação dos candidatos aos prêmios de melhor figurino. Compensou, um pouco, a frustração que foram as melancólicas apresentações das coreografias que fez para as duas (fraquíssimas) canções do desenho "A Pequena Sereia" - "Kiss the Girl" e "Under the Sea" (Alan Menken/Howard Ashman), apresentadas pelo desconhecido cantor Geofrey Holden, cujo estilo lembra Harry Belafonte.

Liza roqueira, Diana ótima e novas (e excelentes) vozes

Liza Minelli, quem diria, acabou no rock. Pois é! Nada é imutável e para horror dos conservadores que jamais imaginariam a filhinha de Judy Garland e Vicent Minelli - ela um mito da música-cinema, ele o grande diretor ("Um Americano em Paris", "Gigi", "A Lenda dos Beijos Perdidos", etc.), caindo no rock.

O canto das novas, belas e entusiásticas mulheres

O canto continua sendo das mulheres. No Brasil e no Exterior, pacotes de lançamentos destacam cantoras que vão desde o retorno de uma veteraníssima como Eydie Gorme (quem não lembra dos tempos em que dividia sucessos com o Trio Los Panchos!) até estreantes como Paula Abdul e Stevie Nicks, sem contar duas criolas da melhor cêpa - Diana Ross e Natalie Cole.

Diana e Natalie em retorno com astral

As vésperas de 20 anos de sua carreira solo, Diana Ross, ex-Supreme, uma cantriz que mostrou seu talento ao interpretar Billie Holyday em "O Ocaso de uma Estrela" (The Lady Sings the Blues) é hoje uma milionária da música. Tanto é que se tornou uma das principais acionistas da Motown, gravadora que tem apenas artistas negros em seu elenco e no qual gravou seu novo elepê "Working Overtime" (fora dos EUA, distribuído pela EMI Records).

Lady Day, 30 anos de saudade

Selma de Castro, double de professora universitária e cantora, havia até encomendado um vestido sofisticado, inspirado nos modelos que Billie Holiday usava. Chegou a procurar uma orquídea branca, marca registrada da cantora de "My Man" em suas apresentações. E, principalmente, havia ensaiado todo um repertório especial para um espetáculo que marcaria uma efeméride: os 30 anos da morte da maior cantora de jazz de todos os tempos, que serão lembrados nesta segunda-feira, 17 de julho.

Billie, Dinah e Nina, grandes vozes do jazz

Durante (muitos) anos nomes lendários do jazz permaneciam praticamente inéditos em termos auditivos (que, afinal, é o mais importante). Citados em livros, enciclopédias, estudos, não tinham, entretanto, um único elepê lançado comercialmente no Brasil - e só colecionadoras abonados financeiramente podiam recorrer às gravações importadas.

Belo canto de gatas sonoras

Agradáveis vozes femininas, de diferentes estilos. De princípio, Nana Mouskouri, grega, radicada na França, agora tornando-se conhecida no Brasil. No ano passado, no disco "Liberdade" já cantava em português. Sua música "Only Love", tema da minissérie de TV "Quando Pinta o Amor" e trilha sonora da novela "Selva de Pedra" emplacou nas paradas de sucesso. Agora, voltou ao Rio de Janeiro para lançar seu novo elepê ("Why Worry", Polygram), com um repertório variado - e cuja faixa título (de Mark Knopfler) está sendo bem executada.
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