Eddy Antônio Franciosi
No alto do Capanema, uma rua para o Eddy
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de março de 1991
Seis meses após a trágica morte do jornalista e dramaturgo Eddy Antônio Franciosi (1930-1990), surge uma oportunidade ideal para a cidade que ele tanto amou - e viveu por mais de 35 anos - lhe prestar uma merecida homenagem. Uma rua que a Secretaria de Obras começa a abrir agora, no bairro do Capanema, em bela área ecologicamente preservada, se presta especialmente para receber o nome de Eddy. Fica a sugestão à Câmara Municipal.
Eddy, o intelectual que o Paraná perdeu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de setembro de 1990
"Não se pode morrer na metade do
quinto ato"
(Henryk Ibsen - 1828-1906; "Peer Gynt", ato V)
A primeira peça que assisti no auditório Salvador de Ferrante foi "Seu Nome Era Joana". Verão de 1958. No palco, a história da donzela de Orleans - num magnífica atuação de uma jovem amadora, Astrid Rudner (por onde andará hoje?) tinha uma luminosidade e vibração ao meu provinciano olhar de quem começava a ver o que era uma montagem teatral. Guardei não só o impacto daquele peça encenada pelo então ativíssimo grupo de teatro mantido pelo Sesi como o nome do autor.
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Jornalista, dramaturgo e cronista de nossa cidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de setembro de 1990
Embora os registros da morte de Eddy Antônio Franciosi tenham citado apenas como ex-colunista social, o seu trabalho de jornalista foi muito além. Repórter antes de tudo, foi autor de duas séries de reportagens que marcaram época. Vestindo-se e maquilando-se como mendigo, percorreu durante dois dias as ruas de Curitiba para sentir de perto, como a população tratava - e como viviam - os pedintes nos anos 50.
Vozes de Montenegro homenagearam Glauco
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de outubro de 1990
Possivelmente o último trabalho profissional que o jornalista Eddy Antônio Franciosi (1930-1990) desenvolveu foi a preparação da programação, redação de convites, placas etc., para a homenagem a um de seus grandes amigos, o poeta, escritor e diretor Glauco Flores de Sá Brito.
Astrid, a Joana que deixou nosso teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de outubro de 1990
Por onde andará Astrid Rudneger, aquela jovem atriz que, no verão de 1958, emocionava os espectadores do auditório Salvador de Ferrante, interpretando com garra e amor a Donzela de Orleans em "Seu Nome Era Joana", uma das primeiras peças escritas pelo jovem Eddy Antônio Franciosi?
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Palcos sobram mas falta é sua melhor utilização
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de setembro de 1990
Palcos sobram mas falta é sua melhor utilização
Com três auditórios - o Bento Munhoz da Rocha Neto (2.173 lugares), Salvador de Ferrante (504) e Glauco Flores de Sá Brito (113), o Teatro Guaíra é, naturalmente, a maior e principal casa de espetáculos do Paraná - e uma das melhores do País.
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Lá, entre as estrelas, Zé Maria, um homem de teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de abril de 1990
São muitos os aspectos que fazem de José Maria Santos um trabalhador cultural da maior importância. De origens humildes, sem maiores pretensões intelectuais, encarnou o próprio aspecto de nossa arte subdesenvolvida e desprotegida. Pertencente a uma geração de Curitiba dos anos 50 que fazia teatro com idealismo e amor, sem qualquer possibilidade de sobreviver com as peças que eram encenadas na época, José Maria encontrou nas aulas do curso que Aristides Teixeira coordenava no Sesi um primeiro embasamento para a carreira que acabaria por abraçar integralmente.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de maio de 1990
Com sua experiência de muitos anos de serviço público, o economista Anfrísio Siqueira atendeu a pedido de amigos e reeditou a sua monografia "Rotina do Processamento do Inquérito Administrativo". Paranaense da Lapa, ex-prefeito em São João do Triunfo e Cornélio Procópio, Anfrísio ocupou também importantes funções na Secretaria da Fazenda e Tribunal de Contas. Seu curriculum é extenso, com títulos que vão desde atividades comunitárias - inclusive a de fundador e presidente perpétuo da Boca Maldita - até de ex-dirigente, por 10 anos, do Automóvel Clube do Paraná.
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A Noite dos Campeões e o filme inédito de Soninha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1989
Apesar da restruturação sofrida em sua linha de lançamentos há sete meses, quando João Araújo, big boss da Som Livre/Sigla, assumiu também o comando da Globo Vídeo, os lançamentos desta distribuidora não eliminaram, totalmente (e felizmente) as produções de qualidade.
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Colegas esqueceram a homenagem para Kraide
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de dezembro de 1988
Pelo menos durante uma década, Antônio Carlos Kraide (Piracicaba, 1-06-1945-Curitiba, 19-01-1983) viveu em nossa cidade. Aqui fez e viveu teatro - de seus tempos de aluno do curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra até o mais criativo (e promissor) diretor revelado nos anos 70, com uma carreira brilhante e que uma morte brutal - um assassinato até hoje nunca esclarecido devidamente - veio interromper há três anos.
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