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Ennio Marques Ferreira

Em uma centena de boletins, um pouco das memórias de Curitiba

Quando, em julho de 1974, então dividindo com o advogado Constantino Viaro e o arquiteto Alfredo Willer a direção da recém implantada Fundação Cultural de Curitiba, tivemos a idéia de criar uma publicação ágil, econômica e que pudesse divulgar diferentes textos ligados a Curitiba, Valêncio Xavier, homem de TV e pesquisador, que havia sido convidado para nos assessorar (*), trouxe uma idéia das mais oportunas: "Várias gerações de curitibanos colecionaram as figuras das Balas Zequinha mas nunca ninguém se preocupou em pesquisar quem criou o personagem, como ele surgiu".

Artigo em 13.06.1992

Ex-músico, hoje requisitado kabalista, Sant`Anna, uniu-se ao professor José Loures Ribeiro, do Mistical Centter do Brasil, para desenvolver uma série de cursos sobre "O Homem e o Universo", a partir do dia 11 de julho. A renda obtida será destinada aos moradores da cidade de Rio Negro atingida pelas enchentes. Informações sobre o curso - que terá a participação do sensitivo José Enrique Vasques Saldiva, do Centro Internacional de Diagnoses e Terapias Alternativas, poderão ser obtidas pelos fones 263-2090 ou 247-6751, com Ribeiro. xxx

Maria Amélia, nova diretora para o MAC

Finalmente, após um mês sem direção - desde quando a Sra. Nadyege Almeida pediu demissão do cargo - o Museu de Arte Contemporânea tem, desde a última sexta-feira, novo comando: Maria Amélia Jujender, com um bom currículo na área de animação cultural. Residiu por 14 anos na Alemanha - período em que fez vários cursos nas áreas musicais e de artes plásticas, presidiu a Pró-Música entre 1986/88 - período em que a instituição teve intensas atividades - e desde o início do governo Roberto Requião vinha coordenando a área cultural do Banestado.

Nas imagens de "Michaud", a busca do paraíso ecológico

A raquítica filmografia sobre as artes plásticas no Paraná ganhou uma excelente contribuição graças ao talento de um cineasta paulista, Roberto H. D'Ávila: "Michaud", curta de 10 minutos, 16mm, rodado no Litoral faz com que um dos mais sensíveis pintores de paisagem paranaense seja praticamente redescoberto.

Juarez, o anfitrião de Requião em Paris

O próspero marchand-de-tablaux e arquiteto Waldir Assis telefonou para o seu amigo Juarez Machado, em Paris, na semana passada e surpreendeu-se com uma voz diferente, atendendo ao telefone: - "Monsieur Juarez Machado não está. Quem fala é o mordomo".

Quando a vanguarda virou a mesa do salão acadêmico

Em sincero e inteligente depoimento gravado para o projeto Memória Histórica do Paraná, o pintor Fernando Velloso, aproximando-se dos 60 anos - a serem devidamente comemorados com uma série de eventos em 9 de agosto - mas com a juventude que sempre o caracterizou - fez uma análise das artes plásticas no Paraná nas últimas quatro décadas que acompanhou - e participou - muito de perto.

De Bonna ganha o álbum que sua arte merecia

Se a vida editorial no Paraná continua ainda fraca, longe da pujança de um Rio Grande do Sul, por exemplo - algumas luzes se acenderam no túnel cultural. Por exemplo, a editora Scientia et Labor, da Universidade Federal do Paraná, transformou-se de sonho em realidade - conforme registramos em outro texto desta mesma coluna. E na área de livros de arte, temos algumas publicações dignificantes, sem contar que desde que a Casa de Idéias encontre apoio, o talento do Mirandinha ajudará a fazer com que publicações do mais alto nível ganhem forma neste ano.

No campo de batalha

Uma prova da popularidade de Dercy Gonçalves. Aos 82 anos, esbanjando jovialidade e irreverência, a veteraníssima atriz lotou por duas noites o grande auditório do Guaíra, para alegria do empresário Vanderlei Rodrigues, que promoveu esta temporada da atriz "Uma Certa Lucrécia" (um dos muitos filmes por ela estrelado). xxx

A arte maior nas belas telas coloridas de Teca

Quadro a quadro, dia a dia, exposição após exposição, Estela Sandrini vem construindo uma carreira sólida honesta a que a inclui entre nossas mais importantes artistas plásticas. Numa cidade a cuja generosidade (ingenuidade?) da imprensa e círculos (dito) intelectualizados, vendem-se alhos por bugalhos e o amador de ontem é o profissional (sic) badalado nas colunas e vernissages de hoje, artistas como Teca - forma afetuosa com que seus (muitos) amigos a chamam - é uma artista que merece especial atenção.

Guizzo, adeus!

Há 25 anos que ele não mora mais aqui. Mas pela constante vida cultural, incansável batalhador pelas causas da música, cinema e literatura e os contatos que sempre soube manter entre os amigos e colegas que aqui fez entre 1959/64 - quando estudou Direito na Universidade Federal, era sempre uma presença constante: José Octávio Guizzo.
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