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Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?

No campo de batalha

Constantivo Viaro está marcando sua gestão no Curitibano com boas iniciativas na área cultural. Promoveu no ano passado a grande mostra de Portinari - trazendo originais de nosso maior pintor, pertencentes ao acervo do MASP - e tem outros grandes projetos até o final de sua administração. Editorialmente, decidiu relançar a "Revista do Curitibano", que no início do século teve sua atuação das mais positivas como veículo cultural - e experimentou várias fases nestes 85 anos.

Cidadão Welles, Mister gênio do cinema eterno

Em 1972, nos primeiros meses de funcionamento do Teatro do Paiol, inagurado a 27 de dezembro de 1971, com o show de Vinicius de Moraes-Toquinho, Marília Medalha-Trio Mocotó - a primeira promoção cinematográfica que ali teve lugar foi a exibição de "Cidadão Kane".

Curitibano prefere agora a arte do que o erotismo

Quem tem medo da pornografia - em especial do cinema pornográfico - não precisa se assustar: em termos econômicos a exploração do sexo explícito está começando a deixar de ser um bom negócio. Como aconteceu nos Estados Unidos e Europa, em décadas passadas, os filmes pornográficos vêm caindo de público cada vez mais - e mais de cem produções deste gênero exibidas em meia dúzia de cinemas de Curitiba durante 1985 não chegaram a representar nem 30% do faturamento das empresas.

Um festival com os melhores do cinema

Aleixo Zonari, superintendente da Fama Filmes, passou a manhã de segunda-feira, 30, fazendo o mapeamento das empresas que distribuem os filmes indicados como melhores de 1985, no referendum que O Estado do Paraná publicou domingo passado. A intenção de Aleixo é promover em dois cinemas da Fama - um deles será o Cinema I - em março próximo, uma retrospectiva com os 19 filmes indicados como os melhores do ano, tanto na lista dos críticos e cinemaníacos, como na do público - ou seja, aqueles que tiveram as melhores bilheterias. xxx

De gente & fatos

Neiva Braska Negrão é o exemplo da mulher-coragem. Dinâmica, criativa, não teme desafios e está sempre em novas empreitadas. Reassumindo a direção do Ballet Dan'Jô, fundado pela filha, Josemar, Neiva montou um belo espetáculo comemorativo aos 10 anos de existência da academia. Com o título de "Festival Dan'Jô", terá a participação de nada menos que 270 alunas, em coreografias desenvolvidas a partir de músicas brasileiras. As apresentações acontecerão dias 26 e 27, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Mesmo ausente Godard foi a polêmica do II FestRio

RIO - A atriz Norma Benguell, integrante do júri do II FestRio, não gostou da autopromoção de Caetano Velloso, na noite de abertura do festival, quinta-feira. Todo de azul, bem badalativo, o cantor baiano aproveitou o atraso na programação para, com muita frescura, lançar um protesto pela não exibição de "Je Vous Salue, Marie", o polêmico filme de Jean Luc Godard, designado pra encerrar a mostra paralela "Je Vous Salue, Godard", que acabou cancelada.

Koyaanisqatsi, uma obra prima visual

O título é complicadíssimo, quase impronunciável: KOYAANISQATSI. Tão difícil que a Gaumont, ao comprar os direitos de sua distribuição no Brasil, decidiu usar um subtítulo: A VIDA EM DESEQUILÍBRIO. Mas se o título é complicado, o filme não o é. Ao contrário: são duas horas de delirante beleza visual, nenhum diálogo, apenas uma trilha sonora magnífica de Philip Glass e as Imagens mais delirantes já vistas num filme. Exibido na 8ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, no ano passado, foi o filme predileto pelo público. Depois teve algumas sessões paralelas ao I FestRio.

No campo de batalha

Será mesmo "Erendira", de Ruy Guerra, baseado na novela de Gabriel Garcia Marquez, que vai inaugurar o Cine Ritz, no próximo dia 28 de fevereiro. Francisco Alves dos Santos estava na dúvida entre "La Traviatta", de Franco Zeffirelli, e o filme de Guerra, para iniciar as atividades da nova sala de exibição da Fundação Cultural.
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