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Fernando Velloso

As obras de arte nos porões da burocracia

Há 15 anos, quando assumiu pela primeira vez a Prefeitura de Curitiba, uma das primeiras preocupações do arquiteto Jaime Lerner foi perguntar pelas obras de arte do município. Homem culto, conhecedor da boa pintura e escultura, Jaime surpreendeu os velhos funcionários: afinal, era a primeira vez que um prefeito se preocupava com o acervo artístico da casa. Um acervo pequeno é claro, mas que revelou preciosidades com um precioso óleo de Guignard, em sua melhor fase - que hoje vale, tranquilamente, mais de Cz$ 600 mil.

O museu que Suzana quer (para o João inaugurar)

Enquanto para algumas Secretarias os nomes já foram definidos, na área da Cultura e Esportes, até ontem, ainda havia uma crescente bolsa de candidatos. Aos que surgiram ainda nos meses de campanha de Álvaro Dias - como o colunista Alcy Ramalho e o vereador Neivo Beraldin - acrescentaram-se, nas últimas horas, alguns outros, com bom cacife. Entre eles, os do jurista e professor René Dotti e o publicitário e escritor Jamil Snege.

Xico, o escultor das belas formas

As marchands Ida Axelrud e Anita Guelmann conseguem dar um diferencial à galeria que possuem na alameda Dom Pedro II, 255. Profissionais respeitadas e sérias num setor que teve um boom de discutível credibilidade tal o número de aventureiros(as) que apareceram nos últimos anos, Ida & Anita sabem escolher os artistas para suas exposições. Por exemplo, durante anos tiveram a exclusividade nos trabalhos de Juarez Machado, hoje em Paris e que só agora vai fazer uma mostra de trabalhos recentes - aliás em outra honesta galeria da cidade, a do arquiteto Waldir Assis.

De como se desperdiça uma mostra de filmes poloneses

No início dos anos 60, os festivais do cinema polonês que aconteciam em Curitiba se constituíam em grandes eventos culturais. O então atuante Departamento de Cultura, dirigido com eficiência por Ênnio Marques Ferreira, coordenava as promoções, com sessões no auditório do Colégio Estadual do Paraná. Catálogos com informações detalhadas sobre os filmes e seus realizadores, com cuidadosa programação gráfica de Fernando Velloso - então o braço-direito de Ênnio no Departamento de Cultura se constituíam em verdadeiras publicações informativas.

Os novos tempos das galerias de Curitiba

Um dos sintomas da mudança no comportamento do curitibano - e reflexo do crescimento da cidade - é a escalada do mercado de artes plásticas. Em que pese o fato de 90% das chamadas "galerias" não passarem de lojas (ou sublojas) que vendem (também) quadros, o fato é que o mercado porsperou e da pioneira Cocaco, inaugurada há 30 anos passados por Enio Marques Ferreira, Manoel Furtado e Loio Persion na rua Ébano Pereira - as mais de 50 ditas galerias que hoje disputam a clientela da cidade, muita água rolou.

Uma nova galeria e muitas exposições

A cidade tem mais uma galeria. Profissional, disposta a dar um sentido da maior dignidade às exposições que promoverá. Para começar, evitando mal entendidos e ferir susceptibilidades, Fernando Velloso, felpuda raposa do meio plástico, mais de 30 anos na área cultural e pintor de grande curriculum, optou por uma coletiva. Assim deu para agradar a muitos e começar a nova galeria - Contemporânea, na Rua Gonçalvez Dias, 164, Batel, com um bom astral.

Um homem - Uma mulher - Arakén, o agitador cultural - Maria de Lourdes, a ativista

O jornalista e animador cultural Arakén Távora, 50 anos, é o exemplo de homem sempre preocupado com seus amigos. Batalhador de muitas redações, este paranaense de Rio Claro vem construindo uma obra intensa - que desde seus tempos de repórter de jornal até hoje, quando desenvolve projetos muito especiais, teve sempre a finalidade de valorizar aquelas pessoas em que acredita.

No campo de batalha

Afinal, após meses de paralisação - e reabrindo agora com shows de rock ou de MPB com grupos amadores locais - o Paiol terá, graças à Funarte, um espetáculo importante: dia 2 de maio, uma noite em homenagem a Wilson Batista (1913-1968), com lançamento do livro de Bruno Ferreira Gomes, do disco e caderno de partituras e mais o show que reúne Joyce e Roberto Silva, com a participação especial dos excelentes violonistas João de Aquino e Maurício Carrilho. Roteiro e direção de Túlio Feliciano. xxx
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