Fernando Velloso
Bamerindus guarda também a memória de nosso Estado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de dezembro de 1986
A memória histórica do Paraná, através de depoimentos de homens e mulheres que, de uma forma ou outra, tiveram uma participação em diferentes setores começa a ser preservada em som & imagem. Aquilo que deveria já ter sido feito pelo Museu da Imagem e do Som (ou seria, da Imaginação, como, ironicamente, chamava aquela unidade o espirituoso Fernando Velloso), está agora acontecendo graças a sensibilidade de alguns executivos do Bamerindus.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de dezembro de 1986
Um novo veículo anarquista circulando nos meios cineclubistas radicais do Estado. Chama-se "Caos" e tem como logotipo a sátira ao slogan da MGM: "Ars Gratia Artis-Cine Clube".
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Uma nova galeria
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de maio de 1976
Desde ontem, ao entardecer, telas e esculturas dos mais representativos artistas plásticos dos anos 30 a 50, estão sendo praticamente revelados ao público interessado. Graças a feliz idéia dos professores, Ivens de Jesus Fontoura e Henriqueta Garcez Durate, a Escola de Música e Belas Artes do Paraná substituiu a empoeirada secretaria, que ocupava as duas salas de entrada do velho prédio, por um dos mais originais salões de exposições da cidade.
Uma nova galeria
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de maio de 1976
Desde ontem, ao entardecer, telas e esculturas dos mais representativos artistas plásticos dos anos 30 a 50, estão sendo praticamente revelados ao público interessado. Graças a feliz idéia dos professores, Ivens de Jesus Fontoura e Henriqueta Garcez Durate, a Escola de Música e Belas Artes do Paraná substituiu a empoeirada secretaria, que ocupava as duas salas de entrada do velho prédio, por um dos mais originais salões de exposições da cidade.
Stockinger, o escultor
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de novembro de 1975
Apenas uma escultura de Francisco Stockinger foi vendida em sua recente exposição no Museu de Arte Contemporânea: um maravilhoso cavaleiro, em ferro fundido, de um metro de altura, adquirido, por Cr$ 15 mil (à vista) pelo próspero arquiteto Leo Grossman. Austríaco, 56 anos, 53 de Brasil e 21 de residência fixa em Porto Alegre, Stockinger é considerado hoje o mais importante escultor do Brasil. Trabalhando em ferro, bronze e pedra, seus trabalhos de custo mínimo Cr$ 6 mil - tem mercado nacional.
De livros & autores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de janeiro de 1976
Apesar de todo o esforço de Fernando Velloso, diretor do Museu de Arte Contemporânea, o livro "A Caricatura e o Paraná", do professor Newton Carneiro, não ficou pronto a tempo de ser lançado em 1975. Agora, a Grafipar está imprimindo as últimas páginas deste importante estudo de Carneiro sobre os pioneiros da caricatura paranaense - levantando inclusive a legítima tese de que foi um parnanguara, o autor da primeira charge no brasil - assunto que, já exaustivamente divulgamos nesta coluna.
Xxx
Pontal ou copacabana? (o preço é o mesmo)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1976
O pintor Fernando Velloso, diretor do Museu de Arte Contemporânea, esteve em Pontal do Sul, por um dia e voltou com a sensação de que havia estado no Hotel Nacional ou no Copacabana Palace, no rio de Janeiro.
Ao menos, em termos de custos das diárias.
Xxx
Fernando Velloso, sua esposa, a pintora Suzana e um filho, passaram apenas 24 horas no mais antigo hotel daquela praia.
Embora confortável o hotel deixa muito a desejar. Na hora de pagar a conta, o pintor teve a sensação de que havia engano: Cr$ 600,00.
Xxx
Os rótulos de Rosirene
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de outubro de 1975
Pouco a pouco, as boas idéias vão sendo aproveitadas para preservar a nossa (pobre) memória visual. Fernando Velloso, diretor do Museu de Arte Contemporânea, há meses vem coordenando um levantamento sobre as artes gráficas no Paraná, no setor de cartazes, para uma futura exposição e publicação especial. Mais modesto, mas igualmente importante, é o levantamento que a jornalista Rosirene Gemael, uma das mais responsáveis profissionais da nova geração empreendeu a partir de junho último sobre rótulos de bebidas, fabricadas no Paraná.
Cruzeiros para os projetos de Cleto
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de agosto de 1975
O pintor Cleto de Assis, coordenador de assuntos culturais da Universidade Estadual de Londrina, entregou segunda-feira à Fernando Velloso, diretor do Museu de Arte Contemporânea, as fichas de inscrições para o 7o Salão de Arte Religiosa Brasileira (Londrina, 19 de setembro a 19 de outubro), que tem prêmios no valor de Cr$ 10 mil. Com excelente trânsito na área federal, Cleto tem conseguido muitos recursos para os seus projetos: Cr$ 300 mil para instalar uma Casa de Cultura ainda este ano e mais Cr$ 1.000.000,00 para desenvolver em 1976/77, projeto de difusão cultural através de telepostos.
Artigo em 26.04.1975
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de abril de 1975
A fauna que tradicionalmente prestigia as badalativas vernissages de nosso mundo plástico, estava meio restrita, quinta-feira, na inauguração das boas gravuras de Edith Behring, Esther Neugroschel, Maqria Bonomi, Clarisse Gueller, Dionízio Del Santo, Reina Katz, Paixão e Lyria Palombini, na galeria Cocaco. Em compensação, houve uma presença nova: o advogado Wolodymyr Petryshyn, 33 anos, checolosvaco radicado em Toronto, que percorre a América do Sul com uma curiosa missão: encaminhar documentação de imigrantes interessados em se radicarem no Canadá.
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