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Gal Costa

O MPB nos anos 60 (III) - boa audição panorâmica:

Ao lado da bem ordenada série "Edições Históricas", cuja análise prosseguiremos amanhã, a Phonogram edita também um agradável e oportuno pot-pourri de algumas das melhores músicas surgidas nos anos 60, neste momento em que talvez por falta de valores mais autênticos de uma nova geração, volta-se - em tão boa hora - para as coisas boas que ocorreram com nossa música popular na última década.

O trabalho do Sérgio

Enquanto Elton Medeiros, Copinha, Dininho, Cristóvão e "seo" César - o pai de Paulinho da Viola - aproveitaram a folga de sexta-feira para conhecer Paranaguá, viajando de litorina o jornalista Sérgio Cabral - que apresenta o espetáculo "Sarau" (hoje, 21 horas, despedida no Paiol) permaneceu em seu apartamento no Guaíra Palace Hotel, batucando numa velha Remington que a sempre eficiente Cleyde Mara providenciou.

A importante Missa de Lobo e o som rural de SRG e discipulos

"Dentro da música popular brasileira, Edu é quem segue um determinado caminho, é o caminho de uma fase do Lyra. Edu é quem prosseguir esse caminho iniciado por Carlos Lyra, ampliando a passagem e dando toda uma contribuição especial. O que acho excepcional no Edu é que ele realmente continua fazendo um tipo de pesquisa em termos de Brasil, evoluindo cada vez mais em sua possibilidade instrumental, em termos de tema e rítmo. Missa Brasileira, por exemplo, é coisa há muito esperada.

CINEMA

Depois de mais de 30 anos na RCA, onde fez toda uma carreira, estréia na Odeon fazendo um LP que ele próprio considera "talvez o mais importante" da sua vida, Luiz Gonzaga atinge dois públicos: o tradicional, gente simples que aprendeu suas músicas a partir dos anos 30 e a camada mais jovem, que após a revalorização que os baianos deram a alguns de seus temas ("Assuã Preto", na interpretação de Gal Costa, é, para mim, um momento definitivo), passaram a respeitá-lo bastante.

MÚSICA

Em seu primeiro disco fora da RCA Victor, gravadora da qual foi exclusivo por mais de 30 anos, Luís Gonzaga, que hoje a noite estará se apresentando na concha acústica da Praça Afonso Botelho, faz também uma revisão de seu repertório - sem abandonar as características que o consagram como um dos mais autênticos interpretes da música nordestina, "Luiz Gonzaga" (Odeon, SMOFB 3756, março-73) e um álbum vigoroso, com Luiz Gonzaga escolhendo temas de outros compositores populares e deixando de lado suas próprias músicas tão valorizadas pelo grupo baiano - tropicalista (Gil, Caetano, Gal) a partir

Agora, no Carnaval, o que há de melhor são os Sambas-de-Enredo.

Uma matéria sobre musica de carnaval poderia começar, nostalgicamente, com um amplo levantamento dos anos de ouro que marcaram a Festa máxima do povo brasileiro - a partir do inicio do século com "O Abre Alas" da Pioneira Chiquinha Gonzaga (1) - aos últimos anos.
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