Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS George Cukor

George Cukor

Autorizadas ou não, biografias para quem gosta da vida alheia

Enquanto Katharine Hepburn aos 83 anos, prefere confessar sua vida em "My: Stories of my Life", autobiografia que lançada nos Estados Unidos em agosto último lhe rendeu, antecipadamente, US$ 4,3 milhões, biografias não autorizadas de gente famosa continuam a aparecer nas livrarias brasileiras, alcançando vendagens impressionantes para um gênero que até há pouco era visto com restrições pelos diretores.

O verdadeiro Eddy Duchin que o cinema americano eternizou

Podem acreditar: Eddy Duchin existiu. Na segunda metade dos anos 50, apaixonadas donzelas e românticas adolescentes achavam que o pianista era mesmo o galã Tyrone Power (1914-1958), que teve em "Melodia Imortal" uma de suas últimas aparições no cinema (faleceria dois anos após, durante a rodagem de "Salomão e a Rainha de Sabá").

As estrelas que foram iluminar o firmamento

O ano de 1990 começou levando duas divas do cinema - Barbara Stanwyck, aos 83 anos, no dia 20 de janeiro e, cinco dias depois, Ava Gardner, aos 68 - e, três meses após, a mitológica Greta Garbo, aos 85 anos, no dia 15 de abril, em Nova Iorque - seu retiro desde 1941, quando abandonou voluntariamente o cinema no auge de sua carreira. Outra atriz inesquecível, Paulette Goddard - a lembrança eterna da companheira de Chaplin (que foi seu marido) em "Tempos Modernos", que morrera aos 79 anos, em 22 de abril.

Afinal, a biografia autorizada de Greta

Se o saudoso Ernani Gomes Corrêa (Curitiba, 19/4/1913 - 15/2/1981) estivesse vivo e escrevendo a sua "Roda Gigante" na TRIBUNA DO PARANÁ, que ele manteve desde o número um até três dias antes de sua morte, por certo que dedicaria no mínimo duas colunas a um livro que acaba de chegar as livrarias: "A Divina Garbo", de Frederic Sands e Sven Broman (Editora Nórdica, 200 páginas, 890,00).

Ritt, um cineasta com três metros de altura

De toda uma geração que chegou a Hollywood nos anos 50 trazendo um aprendizado nos tempos pioneiros da televisão e com algumas passagens pelo teatro, Martin Ritt, um nova-iorquino que comemorou no dia 2 de março seus 71 anos, está entre os que mais se ajustaram a um cinema que, em três décadas e meia, tem se mostrado com a maior coerência intelectual sem desprezar um sucesso que lhe permitiu realizar 30 filmes que merecem no mínimo a classificação de bom - mas chegando várias vezes a obter a categoria de excelente.

De olho na câmara

Adnor Pitanga, 44 anos, alagoano, nomeado para a presidência da Embrafilme - substituindo ao mineiro Moacyr de Oliveira, já fez um filme sobre Curitiba. Em 1972, na primeira administração Jaime Lerner, Pitanga aqui rodou um curta de 12 minutos - o primeiro filme, aliás, sobre as mudanças que começavam a serem feitas no cenário urbano. Com um detalhe: foi uma produção independente, que nada cobrou do município - a não ser as despesas de infra-estrutura (transporte, hospedagem, etc.).

Os "oscarizáveis" de 1990 e o vento que o tempo não leva

Dois dos cinco filmes que na noite de 25 de março estarão concorrendo ao Oscar já podem serem vistos pelos curitibanos: desde a semana passada, "Sociedade dos Poetas Mortos", de Peter Weir, está em exibição no Cine Bristol e, com boa bilheteria, deve permanecer no mínimo mais duas semanas. Além de concorrer ao Oscar de melhor filme - disputa ainda como melhor ator (Robin Willians), roteiro original (Tom Schulman) e direção. Já "Campo dos Sonhos" (Cine Plaza, desde ontem), concorre como melhor filme, roteiro captado [adaptado] (Phil Alden Robinson) e trilha sonora (James Norner).

Na tela, Potemkin e filmes sobre amizade

Considerado um dos dez filmes mais importantes da história do cinema, "O Encouraçado Potemkin", que o cineasta russo Sergei Eiseinstein (1898-1948) realizou em 1925 é daqueles filmes que merecem ser sempre revistos. Embora disponível em vídeo, nada substitui a grandiosidade de sua projeção em tela ampla, especialmente a maravilhosa seqüência da escadaria de Odessa - que há três anos foi homenageado por Brian De Palma em "Os Intocáveis", de Brian De Palma.

O pacote com os clássicos da fase de ouro da Warner

Sem dúvida o empresário Henrique Sverner, presidente da organização Breno Rossi, é mais do que um comerciante bem sucedido. Pertencente a uma família de artistas (sua irmã, a pianista Clara Sverner, é uma de nossas grandes recitalistas, com vários elepês já gravados), Henrique vem há anos possibilitando que gravadoras de grande acervo, como a CBS, Polygram e EMI/Odeon (entre outras) façam edições de coleções classe "A", que normalmente não chegariam as lojas do Brasil.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br