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Gilberto Gil

Os múltiplos talentos do bom baiano Leonel

A individual do pintor potiguar-baiano Leonel flores Brayner, 49 anos, hoje, na Galeria Momento-Arte se constitui num dos eventos da semana. Embora coincidindo com dois outros badalativos acontecimentos - o coquetel de comemoração do 7º aniversário da revista "Quem" e a estréia de "Feliz Páscoa", de Jean Poiret, com Paulo Autran, no Guaíra - a mostra do criativo artísta plástico nordestino deverá ser prestigiada por uma multidão de amigos.

Geléia Geral

Um golpe na especulação das lojas que trabalham com as ditas raridades fonográficas: reedição dos álbuns mais procurados pelos jovens. A (ótima) idéia é de Aloysio Motta, gerente comercial da WEA, que lançando o projeto Rock Pesquisa vai de encontro ao óbvio: para o que existir público, a gravadora reeditará os discos de seu catálogo - rigorosamente iguais as edições originais (capas duplas, encartes, etc.) E tem mais: as sugestões serão bem-vindas e podem ser encaminhadas a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 660, Jardim América, CEP 01442, SP.

No campo de batalha

Depois do ciclo Wim Wenders - que possibilitou o conhecimento da obra densa e profunda de um dos mais importantes cineastas contemporâneos - a Cinemateca faz um revival de bons momentos do cinema brasileiro. Começa hoje, com aquele que foi um dos grandes momentos na obra de Glauber Rocha: "Terra em Transe", 1968. Amanhã, um filme tropicalista, com uma atração especial - a trilha sonora de Gilberto Gil: "Brasil, Ano 2000", de Walter Lima Filho. No dia 12, em cópia incompleta, o mais difícil dos filmes de Ruy Guerra: "Os Deuses e os Mortos".

Barulho, sexo e humor na pouca música do Rock-1986

No sábado passado, o consumo de energia cresceu durante algumas horas no Ginásio Almir de Almeida, o Tarumã e, horas depois no Clube Curitibano, grupos como Camisa de Vênus e Marca Registrada estouraram tímpanos ao som de suas guitarras e parafernália eletrônica - fazendo vibrar milhares de adolescentes. Nesta semana; outros conjuntos de rock estarão exibindo na cidade - em ginásios, clubes e mesmo teatros, já que pouco a pouco, todos os espaços vão sendo conquistados por esta garotada eletrificada.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

Nelson, o country com boa parceria

Finalmente o country começa a ocupar o espaço que há anos vem procurando em nosso mercado. E se há muita inutilidade, perfeitamente dispensável, há cantores da força de Wilson Nelson, o maior nome do country nos Estados Unidos (25 milhões de cópias vendidas, que já lhe valeram quinze discos de ouro, oito de Platina e dois de triplo-platina) que tem sabido trabalhar.

Jareau e Preston, para os ouvidos de agora

Pelo menos dois dos superstars escalados para o Rock in rio – que desde a última Sexta-feira é o grande acontecimento musical – já estiveram no Brasil e são nomes respeitados também pelos que apreciam jazz: Al Jarreau e George Benson. Dois artistas conhecidos internacionalmente por seu virtuosismo – o primeiro, como um homem-orquestra através de sua única e maravilhosa, enquanto Benson, embora também faça vôos comovocalista, é, antes de tudo, um excelente guitarrista.

Colchas de sucesso

A montagem de discos com fonogramas de diferentes artistas – garimpados entre os sucessos de cada trimestre – é fórmula tão antiga quanto o próprio elepê. Desde que saíram os primeiros longa-durações, no início dos anos 50, as gravadoras sempre viram nisto uma receita certa de fazer discos populares, atingindo aquelas camadas humildes e menos exigentes que desejam perpetuar, num único (e econômico) elepê as canções que sazonalmente são popularizadas por suas audições no rádio, e, a partir dos anos 60, apresentações na televisão.

Artigo em 25.09.1985

Lais de Sousa Brasil, pianista, 44 anos de carreira (estreou aos 6 anos, executando o "Concerto Rondó", de Mozart) há muito tempo não vinha a Curitiba. Por esta razão seu concerto de hoje (Sala Scabi, 21 horas), em duo como flautista Norton Morozowicz tem especial significado. Grande parte da carreira de Lais tem sido desenvolvida no Exterior, embora, no Brasil, desfrute de grande prestígio.

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.
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