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Glauber Rocha

Tenentes e revoluções do Brasil

Fortaleza - João Baptista de Andrade, 47 anos, é um dos mais políticos cineastas brasileiros. Quando lhe perguntam sua idade, diz, brincando, que "em 64 eu tinha 24 anos" e o golpe de 1º de abril o marcou profundamente, tanto é que, ainda este ano, pretende publicar um livro de contos em que refletirá o que sofreu na época, cujo título é sintomático: "Perdido no Meio da Rua".

Carlos, o que viu "rei" Caetano nu

2,30 horas da madrugada de 25 de novembro de 1986. A sala Glauber Rocha - na verdade o teatro-auditório do Hotel Nacional, Rio de Janeiro - está superlotada. Artistas, jornalistas, tietes, convidados, assistem a primeira exibição pública de "O Cinema Falado", de Caetano Veloso. Astutamente, o produtor-empresário Guilherme Araújo havia mantido no mais completo segredo o longa-metragem dirigido pelo compositor.

Os melhores filmes das últimas décadas

A escolha dos melhores filmes do ano transcende a simples vaidade crítica e reflete, antes de tudo, uma visão sintética do ano cinematográfico. Assim como os "Conselhos de Cinema" - criados a partir do pioneirismo do "Cahiers du Cinema", nos anos 50, se mantém atuais e a prova disso está no destaque que ocupam nas mais importantes revistas especializadas (e mesmo algumas de atualidades) de vários países (e, no "Jornal do Brasil", Rio, ultrapassando também para outras áreas culturais) - também as listagens anuais são significativas.

Tigipió: um Nordeste sem emoção

O nordeste, tão cantado em versos e prosas e conhecido dos filmes de Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, mais uma vez aparece nas telas do cinema. Tigipió, o filme que passa hoje às 20 horas no Lido I, dentro da programação da I Mostra de Cinema Latino Americano do Paraná, para alguns serve como um grito político, que mais uma vez denuncia a situação daquele povo. Para outros, é uma história envolvendo a caipirinha da região com o fino engenheiro da cidade grande.

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

Afinal um "happy end" no romance de Sérgio

A primeira exibição de "Romance", o novo (segunda) longa-metragem de Sérgio Bianchi, ocorrido há pouco mais de uma semana, para um pequeno grupo de críticos paulistas, arrancou elogios. Edmar Pereira, do "Jornal da Tarde" - normalmente rigoroso e cáustico - se entusiasmou e na edição da última sexta-feira, 5, escreveu:

Remo Usai, o homem das muitas trilhas

Sérgio Sarraceni, autor de trilhas sonoras de filmes como "Anchieta José do Brasil" (realização de seu tio, Paulo César) e "Baixo Gávea" (de Haroldo Marinho Barbosa) ficou feliz ao saber que um de seus colegas da mesa-redonda sobre "A Música no Cinema Brasileiro" (auditório Brasílio Itiberê, hoje, a partir das 10 horas) seria o compositor Remo Usai. Afinal, para quem se interessa pela música no cinema o nome de Remo Usai merece o maior respeito.

O cinema brasileiro em Fortaleza

Fortaleza - O Brasil-87, nas imagens de filmes recém concluídos, alguns em primeiríssima projeção, estão nas telas do São Luiz, um dos últimos remanescentes da época de ouro do cinema em termos de projeção: uma sala de 1.500 lugares, revestimento de mármore, lustres de cristais, tela ampla. Iniciada as obras em 1947, foi inaugurada há 37 anos.

No campo de batalha

A premiação de "A Classe Roceira", de Berenice Mendes, foi significativa porque estavam em competição curta-metragens de altíssima produção. "S.O.S. Brunet", de Betse de Paula (filha do cineasta Zelito Viana), por exemplo, é uma realização sofisticada, com nomes famosos (Carlos Gregório, Antônio Pedro, a modelo Luiza Brunet) no elenco, música de David Tyguell e ótima fotografia. Nem por isto conseguiu qualquer premiação. xxx
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