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Glauber Rocha

Na época do vídeo, poeta Emílio ressurge na tela

Durante o XIV Festival de Cinema Brasileiro em Gramado, a partir de segunda-feira, Claudinho Pereira, produtor de tv e animador cultural gaúcho, deve apresentar novidades sobre uma idéia que o vem fascinando nestes últimos meses: o I VideoPô-Sul. Um amostra não competitiva do que vem sendo produzido em termos de vídeo, por realizadores independentes, do Sul do Brasil. E nesta mostra, o Paraná poderá ter uma participação ao menos com um longa-metragem, "A Revolução dos Brasis" de Altenir Silva (hoje, 20h30min, pré-estréia na Cinemateca do Museu Guido Viaro). xxx

No campo de batalha

Depois do ciclo Wim Wenders - que possibilitou o conhecimento da obra densa e profunda de um dos mais importantes cineastas contemporâneos - a Cinemateca faz um revival de bons momentos do cinema brasileiro. Começa hoje, com aquele que foi um dos grandes momentos na obra de Glauber Rocha: "Terra em Transe", 1968. Amanhã, um filme tropicalista, com uma atração especial - a trilha sonora de Gilberto Gil: "Brasil, Ano 2000", de Walter Lima Filho. No dia 12, em cópia incompleta, o mais difícil dos filmes de Ruy Guerra: "Os Deuses e os Mortos".

Cinema em revistas

De passagem ultra-rápida pela cidade, para lançar o número 2 de "Première", a nova revista de espetáculos que está editando para o grupo Bartolo Fittipaldi, José Augusto Iwersen anuncia uma inovação: um "Dicionário de Cinema", em fascículos, que mensalmente focalizará um Estado. Todas as pessoas ligadas ao cinema - realizadores, produtores, técnicos, exibidores, distribuidores, críticos etc., serão verbete nesta publicação útil e referencial.

Poucas estrelas e muitas confusões no II FestRio

No ano passado houve a nostálgica presença de Esther Willians, hoje uma sexagenária senhora que pouco lembra da rainha das piscinas dos technicoloridos e escapistas filmes da MGM dos anos 50. Houve também a presença - esta desnuda, a beira da piscina do Hotel Nacional, da argentina Libertad Leblanc - que, como sua compatriota Isabel Sarli, de talento tem os belos seios.

Arrigo ressuscita Welles no FestRio

RIO - Orson Welles, falecido há 45 dias, aos 70 anos de idade, não poderia merecer homenagem maior no II FestRio do que a exibição Hours Concours de "Nem tudo é verdade", o surpreendente, belo e emocionante filme de Rogério Sganzerla. Concluído há poucas semanas, esse filme-homenagem está entre as mais significativas realizações do cinema brasileiro. Previsto, inicialmente, para lançamento no obscuro e mal promovido Festival de Fortaleza, o filme acabou não ficando pronto a tempo daquela mostra.

Uma festa atrapalhada na guerra de estrelas

A atriz curitibana, Malu Maeder esperava, por certo, que ao ser escolhida, para dividir com o ator Denis Carvalho as funções de mestre de cerimônias do encerramento do FestRio, teria chances de ganhar maior promoção a sua carreira. O tiro saiu pela culatra a pobre starlet acabou vivendo momentos de aflição, numa festa que parecia ter direção de Renato Aragão, tanto foram as trapalhadas da noite.

Festival de Gramado (I) - Poucos filmes mostram a crise de nosso cinema

GRAMADO - Março - o 13º Festival de Cinema de Brasileiro, que se realiza nesta cidade, com encerramento amanhã à noite, quando será projetado Hors Concours "Cabra Marcado para Morrer", o grande premiado no FestRio, em novembro/84, é bem um reflexo da crise do cinema brasileiro. Se no festival do ano passado haviam sido inscritos 24 longas-metragens, dos quais foram selecionados dez, este ano a Comissão de Seleção teve que escolher os seis filmes concorrentes aos "Kikitos", entre apenas 8 filmes que chegaram.

Festival do Rio (I) A luta pelo espaço entre tantos filmes

RIO - Um clima de festival. A luta pelo espaço vital. Parece até uma guerra. Centenas de produtores, cineastas e, especialmente, profissionais da promoção cinematográfica se integram numa bonita luta para ver quem consegue divulgar melhor os filmes, vídeos e até projetos de novas realizações que foram trazidos ao I Festival Internacional do Cinema, Televisão e Vídeo - movimentando o Hotel Nacional e espalhando-se por 17 outros cinemas daquela que já foi a Cidade Maravilhosa - e que hoje assusta pelo clima de violência nas ruas.

Homenagens, política e filmes do cineclubes

Ao agradecer a homenagem que recebeu domingo à noite, na abertura da XVIII Jornada Nacional de Cineclubes, o vereador Maurício Azedo, presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, falou como cineclubista e jornalista. Especialmente como o entusiasta redator da "Carta de Brasília", documento que há 10 anos passados os cineclubistas reunidos no Teatro do Paiol aprovaram para dar novos caminhos ao movimento no Brasil.

Os bons filmes que nunca serão vistos

O lançamento comercial de "O Rei da Vela" (Cine Groff, 15, 18 e 21 horas, a partir de hoje) não deixa, sem dúvida, de ser um importante evento para o cinema brasileiro independente. Afinal, o filme, que será visto em sessões normais, levou nada menos que 13 anos para ser concluído e, embora finalizado desde 1982, tendo sido inclusive, premiado no festival de Gramado, no ano passado, permanece inédito para o público.
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