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Helene Garfunkel

Fanchette, a orfandade dos que amam Curitiba

No sábado, 26, após jantar com um casal de amigos, o ex-prefeito Saul Raiz, trafegando pela Souza Naves, chocou-se ao ver uma anti-estética faixa cruzado a avenida - o que contraria o código de posturas municipais. Comentou com a esposa Mirtez e os amigos que ocupavam o banco traseiro do carro: - "Vejam só! Precisamos telefonar para a Fanchette".

Cadernos da memória voltam com partituras de Henrique

Em quase seis anos de administração, o secretário Carlos Frederico Marés de Souza, da Cultura, só autorizou a edição de dez boletins da Casa Romário Martins. Em compensação, entre 1974/83, haviam sido lançados nada menos que 67 títulos, cobrindo os mais diferentes assuntos - desde o número que inaugurou a coleção ("Desembrulhando as Balas Zequinha", de Valêncio Xavier) até a "Memória de Vida", dedicada a madame Helene Garfunkel (1900-1982), quando de sua morte. xxx

Agora a velha Aliança ganha a sua nova sede

Se hoje é o Goethe Institut quem mais movimenta, em promoções das mais diversas, a vida cultural e o inglês espraiou-se dos pioneiros tempos do Inter-Americano no edifício Moreira Garcez para mais de 50 cursos, de maior ou menor competência, o fato é que a Aliança Francesa continua a ser uma espécie de entidade-elite na vida cultural desta cidade.

Madame, votre nom est Alliance

Rigorosa com seus alunos, irreverente e satírica, madame Hélène Garfunkel foi até a sua morte, a 12 de agosto de 1982, aos 82 anos (nasceu em Paris, a 22 de maio de 1900) a própria imagem da Aliança Francesa no Paraná. Embora não tenha sido a fundadora da instituição - cuja história inexiste na própria instituição e que agora deverá ser pesquisada - foi com a vinda de madame Hélène para Curitiba, a partir de 1949, que a entidade ganhou os contornos de uma atuante representação da cultura francesa.

Trocando figuras, afinal o tempo feliz para os "ratões" dos festivais

Uma expressão, ainda não dicionarizada mas que já faz parte da linguagem musical: os Ratões de Festivais. Define aqueles compositores-intérpretes de talento que, na busca de um espaço profissional mas lutando ainda pela falta de oportunidades, apresentam-se regularmente em festivais de MPB que se realizam onde quer que pinte uma boa grana. Em São Paulo, Minas, Goiás, Rio de Janeiro - para falar apenas nos Estados em que se observa mais esta figura, há pelo menos uma dúzia de talentos que há anos vêm acumulando premiações.

Garfunkel, os netos que preferem música

Netos de um casal de franceses que ofereceu a maior contribuição à vida cultural de Curitiba durante quase 40 anos, os jovens Jean e Paul Garfunkel não seguiram as carreias dos ilustres avós. Não se dedicaram nem ao magistério - como a inesquecível madame Helene Garfunkel (1900 - 1982), que aqui fundou, no início dos anos 40, a Aliança Francesa - nem a pintura, da qual Paul Garfunkel (1901 - 1981) foi um dos grandes mestres.

Mulher I

No pacote de final de ano, junto com os supercampeões Roberto Carlos e Chico Buarque, também as superstars da MPB vão para as lojas: Elis, agora estreando na Odeon após rápida passagem pela WEA, e Maria Bethânia, que, provando ser a maior vendedora (cantora) de discos, já saiu com 600 mil cópias colocadas.

Pânico no ar

Na sexta-feira, a sra. Helene Garfunkel, diretora há 28 anos da Aliança Francesa em Curitiba, recebeu um telefonema de Paris. Do outro lado, o seu irmão mais novo , querendo saber se ela e seus familiares estavam bem. - Oui, respondeu madame Garfunkel, mas por que essa preocupação? - É que ouvimos na televisão, aqui em Paris, a notícia de que Curitiba havia explodido na quinta-feira, havendo milhares de casas destruídas e centenas de mortos e feridos.

Aliança despejada

O próprio "Jornal da EBEF" (Associação Brasileira dos Estagiários da Cooperação Técnica Francesa), uma espécie de órgão oficial da Aliança Francesa, confirma agora, aquilo que já noticiamos no ano passado: a entidade presidida por madame Helene Garfunkel está sendo despejada do edifício Rio Grande do Sul, embora seja proprietária da metade do primeiro andar, que ocupa desde a inauguração do prédio. Os condôminos do edifício, que pelo visto não são muito sensíveis a cultura francesa, processaram a Aliança sob a alegação que os alunos perturbam e que o prédio é exclusivamente residencial.
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