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Hermínio Bello de Carvalho

O Paraná na voz de Stelinha foi longe

Algumas horas de gravações - quatro delas com imagens - e lembranças de muitos amigos, além de pesquisas que envolveriam demoradas consultas em coleções de jornais e revistas da Divisão de documentação da Biblioteca Pública - para rastrear seu início de carreira (e os posteriores registros cada vez que voltava a Curitiba, já com a carreira consolidada) poderão subsidiar num estudo de maior profundidade sobre Stelinha Egg - seu pioneirsimo como mulher, filha de família protestante de rígidos princípios, a enfrentar preconceitos e se tornar a primeira cantora profissional do Paraná.

As últimas gravações deixadas por Cazuza

Edições póstumas oferecem sempre riscos. Se o artista deixa trabalhos concluídos, produzidos exatamente como haviam sido idealizados - como foi o caso dos dois magníficos álbuns póstumos de Elizete Cardoso, produzidos por Hermínio Bello de Carvalho e lançados em maio pela Sony Music, os mesmos se constituem em documentos indispensáveis, fechando a carreira de uma artista maior.

Sharp consolidou a festa de nosso prêmio Grammy musical

Consolidando-se como o Grammy brasileiro - o 4o Prêmio Sharp de Música - chega a seu final nesta terça-feira, 2, com a entrega de troféus e polpudos cheques (US$ mil para cada premiado) em várias categorias distinguidas nesta abrangente promoção idealizada por um homem apaixonado por nossa música, o empresário José Maurício Machline.

O grande retorno de Johnny Alf

Entramos no último mês do primeiro semestre de 91 e as perspectivas musicais continuam limitadas. Difícil será relacionar dez lançamentos de MPB que mereçam destaque feitos nestes cinco primeiros meses do ano e, entre eles, estariam, sem dúvida, apenas gravações de gente já conhecida - até obras póstumas, como os dois belíssimos elepês deixados por Elizeth Cardoso (1920-1990), produzidos pelo incansável Hermínio Bello de Carvalho e que só agora estão chegando às lojas graças a Sony Music (ex-CBS).

Academia de Dança trouxe a grande Orquestra Tabajara

Anualmente, um item que se torna difícil preencher na escolha dos melhores do ano é "melhor lp de orquestra de música popular brasileira". Isto porque raramente as nossas - também raras - orquestras que se dedicam a música popular têm chances de fazerem discos. Por isto o aparecimento de um álbum como "Academia de Dança - as músicas mais tocadas nas academias de dança"(Sigla/ Som Livre) merece ser saudada auspiciosamente.

Hoje é dia de aplaudir um brasileiro maior: Tapajós

Caso Maurício Tapajós tenha se lembrado de trazer algumas (últimas) cópias do disco que gravou há sete anos (selo Saci, produção independente), eis a oportunidade de quem ama a nossa melhor música adquirir aquele que foi, em nosso entendimento, a melhor produção fonográfica em 1984. Dividindo composições e interpretações com Aldir Blanc, 45 anos, Maurício Tapajós, carioca da Rua Voluntários da Pátria, ali reuniu uma das mais importantes coleções do que de melhor soube criar na música.

O documentário que não pode ser feito

A Associação dos Pesquisadores da Música Popular Brasileira distribuiu ontem uma nota oficial a propósito da morte de Gonzaguinha, assinada pelos seus ex-presidentes Zuza Homem de Mello (São Paulo) e Aramis Millarch (Curitiba), mais o atual presidente, Albino Pinheiro (Rio de Janeiro), e os membros Edson Otto, de Porto Alegre e Hermínio Bello de Carvalho, ex-diretor da Divisão de Música Popular da Funarte e que organizou o segundo e terceiro encontro da entidade.

Mentiras oficiais para justificar a violência

Roberto Nascimento, amigo de Gonzaguinha desde seu início de carreira no final dos anos 60, músico e arranjador da Rede Globo de Televisão, foi, com sua noiva curitibana, a psicóloga Silvana Marchesini, convidada especial do artista para assistir ao seu show na noite de sábado, 20, no Teatro Paiol. Ao nosso lado - onde também se encontrava o radialista, animador cultural e compositor Cláudio Ribeiro e sua esposa, Gracinha, tínhamos reservado espaço para que o cinegrafista Rafael Brenner Silva, pudesse fazer o registro do espetáculo "Cavaleiro Solitário".

Os bons cajus de Peter para internacionalizar nosso som

Mesmo sem qualquer promoção - ao contrário, não constou nem sequer do boletim informativo editado pela Fundação Teatro Guaíra - a participação do violonista Turíbio Santos como solista da Orquestra Sinfônica do Paraná, na última segunda-feira, teve um público interessado e participativo, que aplaudiu delirantemente o maior intérprete da obra violonística de Villa-Lobos - cujo museu, no Rio de Janeiro, dirige com a maior eficiência há quase cinco anos. Em todas as cidades em que Turíbio, 47 anos, se apresenta sempre encontra platéias fascinadas.

Reedições às mancheias

Com a crise que se agrava a cada dia, as gravadoras estão cortando gastos e procurando fórmulas alternativas. Reedições de fonogramas que estão em seus arquivos é uma das formas mais econômicas de continuar nas lojas com investimentos mínimos. Só que variam os critérios de cada etiqueta - algumas com trabalhos caprichados valorizando as informações para, honestamente, dar ao consumidor a notícia de que está adquirindo um disco antigo, outras procurando escamotear a realidade.
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