Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Ingmar Bergman

Ingmar Bergman

Cenas de sexo em Nova York e na Califórnia

Coincidentemente duas recentíssimas produções americanas trazem um olhar cínico, debochado mas atual sobre relações conjugais e sexuais entre pessoas das classes mais abastadas da paradisíaca Califórnia. "Cenas em um shopping" (exibido no Bristol na semana passada: breve edição em vídeo) e "Luta de classes em Beverly Hills" (cine Groff, somente hoje) tem muitas similitudes, além de realizadores identificados em suas visões de um tranqüilo american way of life distante do ordinary people em suas realidades econômicas.

Em 91, a Abril trará o melhor do cinema francês

Paralelamente à construção da rede de cinemas que exibirá exclusivamente a produção de altíssimo nível distribuída pela Belas Artes - a nova empresa fundada por Jean Gabriel Albicoco e Jaime Tavares - já foram iniciados também os contatos com a Abril Vídeo, para negociar os direitos da edição em vídeo do melhor destes filmes que já começam a chegar ao Brasil (atualmente os 5 primeiros de um pacote de 25 estão no conjunto Belas Artes / Alvorada, em São Paulo).

Retratos da Vida

Assim como Akira Kurosawa foi, durante muitos anos, a identificação do cinema japonês para o grande público, também por mais de 20 anos o cinema sueco era lembrado apenas pelo seu nome maior, Ingmar Bergman. Falar em cinema escandinavo, então, era cair no vazio, pois mesmo com a grande aceitação por parte da crítica e de uma elite de cinéfilos pelos verdadeiros ensaios psico-visuais de Bergman, desconheciam-se outros realizadores daquela região da Europa.

Triste "Splendor" com salas vazias na tela e no Bristol

Não poderia ser mais paradoxal! Um filme que tem no esvaziamento dos cinemas a sua história deixa o cartaz do Bristol , com uma das menores bilheterias do ano: apenas 424 espectadores em 25 sessões - já que 3 acabaram sendo canceladas por total ausência de espectadores. O mais irônico: outro filme, com a mesma temática, teve mais de 60 mil espectadores em dez semanas de exibição. Por que?

"Splendor", a crônica da última sessão de cinema

Se o cinema é a indústria dos sonhos iluminados projetados na tela branca, "Splendor" é mais do que um filme: é o próprio sonho. Em torno deste filme não deveria haver críticas, ou releases: ou no máximo um poema tão profundo quanto aquele que Carlos Drummond de Andrade dedicou a Carlitos. "Splendor" é magia do início ao fim. Um filme para quem ama o cinema, sua simbologia, seu folclore.

Woody Allen, o teorema das emoções

"Não é possível aprisionar os sentimentos profundos". (Marion, personagem de "A Outra"). O teorema parece se completar: há oito anos tínhamos a hipótese com os dados enunciados nos personagens femininos de "Interiores".

Curitibana faz tese (nos EUA) sobre filme de Woody Allen

Se não tivesse passagem marcada para retornar aos Estados Unidos na noite de hoje, Denise Correa Araújo teria assistido "no mínimo mais três vezes ao filme "A Outra" (que quarta-feira saiu de exibição no Bristol, após uma magra semana com apenas 400 espectadores). Só que Denise é uma espectadora muito especial: é a primeira brasileira a se lançar num projeto intelectualmente audacioso - escrever uma tese sobre Woody Allen.

Programação da Cinemateca

A Cinemateca do Museu Guido Viaro (Rua São Francisco) exibe às 20h30 de hoje (entrada grátis) um dos poucos vistos filmes de Ingmar Bergman: "No Limiar da Vida" (1957), realizado logo após a consagração internacional do diretor sueco, em meados da década de 50, quando "O Sétimo Selo" e "Morangos Silvestres", hoje dois clássicos, deram a este realizador os créditos da crítica de renovador do cinema daquele país. Com Ingrid Thulin, Bibi Anderson, Erland Josephson e Max Von Sydow no elenco, este filme é um drama intimista que tem como ponto de partida um aborto indesejado.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br