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João Batista de Andrade

Os curtas que deveriam ser vistos em programação normal

A mostra do chamado "Cinema Cultural Paulista", organizada pelo Museu da Imagem e do Som de São Paulo - E QUE GRAÇAS EXCLUSIVAMENTE A GENEROSIDADE daquela instituição - começou a ser apresentada ontem nas sessões das 20h30 e 22h no cine Groff é uma prova de que existem curtas-metragens de valor que deveriam ser programados normalmente nos cinemas do circuito da Fucucu.

Paisagem do Litoral paranaense abre o 19º Festival de Gramado

Pela primeira vez nos 19 anos do Festival de Gramado, as primeiras imagens a serem projetadas na ampla tela do cine Embaixador, amanhã à noite, serão de um filme totalmente feito no Paraná: "Os Desertos Dias", ex-"Longas Sombras no Fim da Tarde", que Fernando Severo rodou entre abril/maio de 1989 em Antonina, Morretes e Ilha do Mel foi o curta programado para abrir ao mais badalado evento cinematográfico do país.

Brasília, a capital da esperança para o cinema brasileiro renascer

Na noite de 9 de julho, quando o cineasta Rogério Sganzerla, 45 anos, subiu ao palco do Cine Brasília, para receber um retrato emoldurado com a imagem de José Mojica Marinz ("Zé do Caixão") defronte o túmulo de Carmen Miranda - oferta de seu amigo Ivan Cardoso, em nome da Associação Brasileira de Cineastas, como prêmio pelo seu média-metragem "Assim é Noel", houve a única manifestação político-cinematográfica da noite - excluída às vaias dadas a Neville de Almeida (e a atriz Claudia Raia) por sua premiação como melhor diretor ("Matou a família e foi ao cinema").

A nossa loira fantasma irá mesmo para Brasília

Ao menos para a cineasta e vídeomaker Fernanda Morini a passagem do Dia do Cinema Brasileiro - 19 de junho, mereceu ser comemorada com a abertura de algumas garrafas de champagne (nacional) em sua produtora - a Realiza Vídeo. É que por telefone, teve a melhor notícia: "A Loira Fantasma", seu primeiro curta-metragem, 35mm, rodado em maio de 1989 e só agora concluído, estará entre os dez curtas-metragens que disputarão os Candangos e gordas premiações em dinheiro no XXIV Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (6 a 10 de julho).

Mesmo sem mercado, os curtas-metragens mostram qualidade

Brasília - Amir Labaki, crítico da "Folha de São Paulo", formado em cinema pela ECA-USP, abordará na terça-feira ao encerrar o curso "Aspectos da Linguagem Cinematográfica", um tema que se torna cada vez mais fascinante: o crescimento - em quantidade e qualidade - do curta-metragem no Brasil. Apesar de totalmente desprotegido - a lei que obrigava os cinemas comerciais a exibir curtas deixou de existir e mesmo salas teoricamente voltadas a programação cultural (como as mantidas pela Fucucu em Curitiba) passaram a hostilizar os curtas, este tipo de produção continua a crescer.

Debates sobre relações do cinema e a televisão

Os debates sobre a questão do cinema e suas relações com o vídeo - em termos de produção e comercialização - e exibição na televisão, programados para mesas-redondas nos dias 12 e 13, aqui em Brasília representarão, de certa forma, um segundo tempo nas discussões que movimentaram paralelamente o último festival de Gramado.

Até Saura oscarizável para a mostra do VI FestRio

Rio e Janeiro - Parece um milagre: num ano em que a produção cinematográfica teve seus mais baixos números, no qual foram extintas e sepultadas a Embrafilme/Fundação Nacional de Cinema e que a recessão econômica faz com que mesmo os empresários mais progressistas nem queiram ouvir propostas de financiar filmes, o RioCine Festival tem sua sexta edição, ampliada e revista, encerrando o calendário cinematográfico do ano - que teve, ainda, mostras em Gramado (julho), Natal (setembro) e Brasília (outubro).
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