Jornal da Tarde
A importante Missa de Lobo e o som rural de SRG e discipulos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1973
"Dentro da música popular brasileira, Edu é quem segue um determinado caminho, é o caminho de uma fase do Lyra. Edu é quem prosseguir esse caminho iniciado por Carlos Lyra, ampliando a passagem e dando toda uma contribuição especial. O que acho excepcional no Edu é que ele realmente continua fazendo um tipo de pesquisa em termos de Brasil, evoluindo cada vez mais em sua possibilidade instrumental, em termos de tema e rítmo. Missa Brasileira, por exemplo, é coisa há muito esperada.
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COMUNICAÇÃO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de março de 1973
Quem chega na próxima quarta-feira é Ronaldo Gomes Ferreira, superintendente da Efece Editora, que além de "Casa & Jardim" está lançando agora uma das mais sofisticadas publicações de nosso País: a revista Arquitetura, em cujo número 0 foi investido Cr$ 400 mil. Um amplo programa de visitas foi estabelecido pelo publicitário Roberto Souza, o homem da Efecê no Paraná. * Rogério Wolff dos Santos, trouxe de Lages, SC, para assessorá-lo na Pró-Paganda, o radialista Renato Mielanski, que reestruturou a programação da Rádio Difusora daquela cidade, de propriedade de Wolff.
LIVRO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de fevereiro de 1973
Especialista em editar apenas best sellers a Nova Fronteira coloca nas livrarias mais dois candidatos certos à lista dos mais vendidos: "A Senha" de Irving Wallace e "E Jimmy foi ao arco-íris" de J.M. Simmel. Como já disse um book-review do "Jornal da Tarde", se a Nova Fronteira só publica best-sellers e Irwing Wallace diz o mesmo, um foi feito para o outro. Os romances de Wallace diz o mesmo, um foi feito para o outro.
CINEMA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de fevereiro de 1973
A aceitação popular de "Essa Pequena é Uma Parada" (cine Rivoli, 3a semana) é uma sintomática prova de que o grande público sabe também reconhecer as comédias inteligentes, não limitando sua preferência a bobagens como "Quando as mulheres usavam rabo" ou "Trinity ainda é meu nome". Pois "What's up doc?
TEATRO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de fevereiro de 1973
Antecedendo ao inicio do Carnaval e numa estreia nacional, estréia amanhã no Teatro do Paiol, para uma minitemporada de apenas dois dias, o espetáculo musical. "Se Você Jurar", que reunirá um dos mais respeitados sambistas brasileiros - Ismael Silva, a uma cantora classificada, com justa razão, somos uma das cinco maiores estilistas de nossa MPB, Carmem Costa.
COMUNICAÇÃO
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de fevereiro de 1973
A Múltipla comemorou quinta-feira, dia 22, o seu primeiro ano de atividades, período em que conquistou algumas das melhores contas e desenvolveu campanhas de alto nível - que fariam bonito na escolha dos melhores do ano na publicidade, se Fritz Bassfeld, presidente da APP decidisse promover aqui também esta sadia premiação. * Gilberto Ricardo dos Santos, Luís Carlos Zanoni e Desiderio Pansera comemoraram o primeiro ano sem festas pois trabalho é que não falta: entre as novas contas da agência está a da ótica Boa Vista, que deixa assim a Westro.
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MÚSICA
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de março de 1973
Passado o Carnaval, a Odeon lança um novo e excelente suplemento da melhor música popular, onde se destaca, de princípio, o lp de Edu Lobo (foto) um de nossos mais férteis compositores e que desde 1969, não grava nenhum disco. Durante os dois anos que passou estudando nos EUA, fez os álbuns "Mendes presentes Lobo" (Inédito no Brasil) e "Cantiga de Longe", aqui lançado pela Phonogram, no início de 1971.
Depois do Carnaval (...e no entanto é preciso cantar)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de março de 1973
A marcha-rancho de Vinícius de Moraes e Carlinhos Lyra sábado e domingo no Teatro do Paiol), poderia ser transcrita e substituiria qualquer outro texto:
Acabou nosso Carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E, nos corações, saudades e cinzas
Foi o que restou.
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[Música] jovem (e séria)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de janeiro de 1970
Numa lúcida declaração de voto - que acompanhará sua relação dos melhores da música nacional e internacional em 1969 para a página especial de O ESTADO que estamos organizando - o advogado Eduardo Rocha Virmond, um dos paranaenses de maior cultura musical que conhecemos, acentua que "quem não sente a música popular "está por fora", entenderam?
Henry Mancine
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de janeiro de 1970
Dentro da música nos anos 60, particularmente em relação à música popular americana, música inovador apareceu a partir de 1962: Henry Mancini. O compositor e pianista foi um inovador. Concordamos com Ezequiel Neves, do "Jornal da Tarde", quando êle afirma que quando Mancini apareceu,há 8 anos, era considerado um louco por tentar quebrar uma série de tabus que escravizavam os "scores" musicais dos filmes de Hollywood.