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José Richa

No campo de batalha

Como faz regularmente, o arquiteto e marchand-de-tablaux Waldir Simões de Assis esteve em Paris visitando seu amigo Juarez Machado, que representa artisticamente no Brasil. Dia 29, Juarez encerrou sua participação na London Art Fair, em Londres, e em junho, de 5 a 9 estará expondo em Lisboa, na galeria Alfa-Mixta. xxx A luxuosa revista "Ventura", em sua edição trimestral (março/maio, nº 11) dedica 14 de suas 192 páginas coloridas a Juarez, em ampla (e naturalmente ilustradíssima) reportagem sobre "A Evolução de um Talento". xxx

Um memorial para Bento Munhoz

Na biblioteca de seu apartamento, no edifício André de Barros, a Sra. Flora Munhoz da Rocha guarda, entre milhares de livros, revistas e jornais encadernados, nada menos que 70 álbuns de recortes que contém, em quase mil páginas, um pouco da história política do Paraná.

Denise, superstar dos anos 90, na conquista da América

E a (nossa) estrela Denise Stocklos continua a subir! Quem não leu o "Jornal do Brasil" da última quinta-feira, 11, ficou sem saber que a mímica iratiense - hoje considerada uma das melhores do mundo - está pela terceira vez fazendo temporada no LaMama, um cult-theater no Greenwich Village, cuja proprietária, Ellen Stewart, apaixonou-se pelo trabalho de Denise e desde 1987 a vem hospedando para anuais temporadas de 30 dias no bairro boêmio e artístico da Big Apple.

Leminski é Oswald de Andrade no filme inacabado de Anísio

Tomada 1 - Paulo Leminski com uma maleta 007 caminha em direção às ruínas de São Francisco. Uma manhã de sol. Muita luminosidade. Tomada 2 - Um grupo de mendigos cerca o poeta. Que, na verdade, não é Paulo Leminski, mas sim o personagem Oswald de Andrade (que não só declama poemas, como atira-os, escritos, sobre o inusitado público). Corte para um imagem de quadrinhos. Cinema de animação dando forma visual a poemas concretistas de Leminski. xxx Ficção? Documentário? Piração?

Uma poltrona perigosa...

O senador Affonso Alves de Camargo Neto não é um político supersticioso. Pois se fosse já teria pedido para trocar a poltrona que ocupa no Senado Federal. É que lhe coube justamente a poltrona que era ocupada pelo senador Kairala José Kairala morto a tiros, no Senado (estava há poucos dias em Brasília, substituindo ao senador titular do Acre, José Guiomard dos Santos). Numa discussão inflamada, em dezembro de 1963, o senador Arnon Afonso de Farias Melo, então com 52 anos, foi atacado violentamente por um oponente, o senador Silvestre Péricles de Gois Monteiro.

Depois de coçar Sarney, Zé volta com Dario Fó

José Maria Santos é, em termos paranaenses, aquilo que o veteraníssimo Paulo Autran sempre diz, desde que a fala entrou em "Liberdade, Liberdade" (1964). - Sou e serei sempre um homem de teatro! Pois o nosso bom Zé Maria, 55 anos, 35 de teatro, lapiando apaixonado, também há muito tempo vive de sua arte no palco. Só lamenta que não haja condições para montagens mais audaciosas, melhores recursos de produção e uma política cultural da qual, corajosamente, sempre soube ser um leal oposicionista. Sem querer ser nostálgico, José Maria fala, de cadeira, da decadência de nosso teatro.

Uma primeira sala de vídeo na cidade

Dentro da visão prática que o caracteriza, desenvolvida ao longo de quase 30 anos de produção em televisão (com incursões no cinema e, ultimamente, vídeo), Valêncio Xavier, 53 anos, vai ocupar o amplo espaço do palácio na Rua Barão do Rio Branco sem pretensões de caras reformas.

As queixas de um ator que fez até um teatro

Embora não seja homem de carregar mágoas, José Maria Santos lamenta um fato: o pouquíssimo aproveitamento que os artistas paranaenses têm por parte das agências de publicidade. Especialmente em relação a propaganda oficial, acredita que poderia haver a maior presença dos nossos artistas. - "Forma-se aquele círculo vicioso: são prestigiados artistas globais, do momento, porque são conhecidos. Mas como nossos artistas nunca aparecem - ou raramente são chamados - continuam a ser desconhecidos".

As imagens de Foz para que o mundo a conheça

Demorou mas saiu. O mais esperado livro-arte do ano finalmente começa a ser conhecido, admirado e, naturalmente, disputado: "Foz do Iguaçu", com fotografias de Orlando Azevedo, abrindo a coleção "Nossa Terra", do Bamerindus, deixa os depósitos da Umuarama, onde os 5 mil exemplares estavam guardados há quase 60 dias e começam a serem distribuídos, criteriosamente, para clientes especiais, imprensa nacional, autoridades e também no Exterior.

"Amarcord" de Chico em sua máquina do tempo

"Amarcord" vive dentro de muitos. Poderia-se até dizer, de todos - se houvesse em cada um, ao menos um instante de emoção, ternura e sobretudo, aquela magia de projetar na máquina do tempo da memória os dias verdes da infância e adolescência.
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