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Luciano Lacerda

A guerra santa de Lacerda contra o papelório na JCP

Quando assumiu a presidência da Junta Comercial do Paraná, o industrial Luciano Lacerda levou para as novas funções uma válida experiência adquirida no período em que ali funcionou como vogal. Diretor por muitos anos dos Moinhos Unidos Brasil – Mate – originário da fusão de vários moinhos, um dos quais de propriedade de seu pai, José Lacerda (1877-1940), Luciano sempre procurou ser um homem plástico e objetivo.

Lapa perdeu o seu museu de costumes

Há uma semana, a Lapa perdeu - temporariamente - uma de suas atrações turísticas-culturais: a "Casa Lacerda", museu de época que retratando usos e costumes de uma família da classe média ocupa um dos mais antigos imóveis daquela cidade, tombado em 15 de fevereiro de 1938 quando Rodrigo Melo Franco de Andrade dirigia o então Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Inédito de Ary Barroso gravado pela Revivendo

Além de 22 históricos fonogramas, com registros que vão desde os Hinos à Bandeira Nacional (1906) e o "Hino Nacional Brasileiro" (1822), até "Isso é Brasil" (1947, José Maria de Abreu / Luiz Peixoto), a arqueologia ufanista promovida por Leon Barg incluiu uma faixa inédita. Trata-se de "Onde o Sol Doira as Espigas" (1944), samba de Ary Barroso (1903-1964), que só foi cantado no rádio duas vezes pelo cantor Moraes Neto em 1944. Hoje aos 73 anos, residindo em Curitiba desde 1989, Moraes Neto contou a Leon Barg sobre esta música inédita do grande Ary, que sofreu a censura na época.

Uma missa para Paulo Tapajós

Hoje ao entardecer - 18h30 - os amigos e admiradores de Paulo Tapajós (Gomes) lhe prestarão uma homenagem póstuma: na Igreja da Ordem, o padre Júlio oficiará a missa "in memorian" do grande brasileiro que faleceu no último dia 29, sábado, no Rio de Janeiro.

Os caçadores dos sons perdidos

Ayrton Pisco não sabe precisar quantas faixas já recuperou para a nossa música popular. Foram milhares, pois há quase dez anos vem trabalhando sozinho (só agora está começando a repassar a um de seus netos o seu know-how) na reconstituição de gravações que representam os únicos registros de nosso passado musical.

A noite em que João Gilberto cantou em Curitiba

Foi num domingo. E lá se vão 28 anos, mas parece que foi ontem. A Bossa Nova ainda era vista com restrições. Mesmo pessoas que gostavam da música brasileira como João Féder, então secretário de redação da vibrante "Tribuna do Paraná", ex-discotecário da Rádio Guairacá e hoje conselheiro do Tribunal de Contas, não entendia bem o canto aparentemente desafinado do nome maior da Bossa Nova - o baiano João Gilberto. Nara Leão, então, nem pensar.

Descartável hoje, mas documento para amanhã

Produzidos hoje em escala industrial, de acordo com regras de marketing político, os jingles políticos têm, entretanto, uma memória não oficial que marca paralelamente a própria evolução da política brasileira. O pesquisador e colecionador Luciano Lacerda, já falecido, era um incansável estudioso de jingles - e mesmo marchas ou sambas de motivos políticos, e a cujo arquivo recorreram, inclusive, produtores de discos que buscaram preservar a parte musical de muitas campanhas - das revoluções de 1930/2 a movimentos cívicos.

No campo de batalha

O prefeito Jaime Lerner não perde tempo: aproveitou a passagem de Francis Hime por Curitiba para convidá-lo para fazer uma peça especial comemorativa a inauguração do projeto da Pedreira da Cidade. Hime, excelente compositor e que fez uma peça sobre músicas carnavalescas para a Sinfônica de Campinas, gostou da idéia. xxx

Chovia lá fora mas Carolina e Fafá faziam a magia da música

Foi daqueles momentos encantados que ficarão sempre na memória. Dia 6 de março de 1986, Rio de Janeiro, IV Encontro dos Pesquisadores de Música Popular Brasileira, realizado no auditório do Museu Nacional de Belas Artes. Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de MPB do Instituto Nacional de Música e grande artífice do encontro dos que pensam e se preocupam com a memória musical, programou um espetáculo com grandes nomes dos anos de ouro de nossa música - pessoas maravilhosas, em plena forma, mas que na cruel máquina artística brasileira são esquecidas.

Quando a música serve a política

No início do governo Paulo Pimentel, quando o advogado Gabriel Baron, já falecido, assumiu a direção do antigo Departamento Estadual de Compras, surpreendeu-se ao encontrar nos depósitos daquele órgão, algumas dezenas de gravações musicais, contendo mensagens políticas. Saldo de administrações passadas, ficaram ganhando pó e acabaram ali perdidas.
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