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Luiz Gonzaga

Boas vendas, estádios cheios. É a música de fé

As relações da fé com a música transcendem simples registros fonográficos e, na verdade, dispensam até uma promoção tradicional. Dos cantos umbandistas às mais sofisticadas missas de grandes autores, há toda uma imensa musicografia - e que ganha, especificamente nas igrejas evangélicas e pentecostais, uma exploração imensa (haja vista os milhares de cópias de discos que as Igrejas de pastores como Mateus Janchen e David Miranda, donos das rádios Marumby e Universo, respectivamente, vendem através de seus tabernáculos).

Nelson, o country com boa parceria

Finalmente o country começa a ocupar o espaço que há anos vem procurando em nosso mercado. E se há muita inutilidade, perfeitamente dispensável, há cantores da força de Wilson Nelson, o maior nome do country nos Estados Unidos (25 milhões de cópias vendidas, que já lhe valeram quinze discos de ouro, oito de Platina e dois de triplo-platina) que tem sabido trabalhar.

Geléia Geral

Aos 66 anos, quase 50 de carreira, Nelson Gonçalves, gaúcho de Livramento não pára. Mais de 100 lps gravados - metade dos quais ainda em catálogo para bom faturamento da RCAu - NG é daqueles cantores que faz um disco em poucas horas, da forma mais econômica. Com isto, tem centenas de fitas ainda inéditas, material suficiente - como ele próprio diz - para seus [discos] continuarem a serem lançados, regularmente, até o ano 2.000 - temas aliás de uma das músicas de seu inseparável parceiro, compositor favorito e empresário - Adelino Moreira.

Beth, a felicidade que está no samba

Beth Carvalho está feliz. Muito feliz. E transmite isto no belo disco que gravou no ano passado, lançado em novembro, mas só agora chegando às paradas de sucesso: "Coração Feliz" (RCA).

Dos muitos Fagner, o brasileiro é melhor

Existem muitos Fagner. Há o Raimundo Fagner Cândido Lopes, cearense de Orós, nascido a 13 de outubro de 1950, caçula de uma família de cinco irmãos, que desde pequeno gostava de música e que aos 18 anos já vencia um festival de MPB do Ceará com "Nada Sou" e que, ao chegar ao Rio - após estudar algum tempo arquitetura em Brasília - ganharia o apoio de gente boa para o seu lançamento no Disco de Bolso, de Sérgio Ricardo, cantando "Mucuripe" (que Elis gravaria no mesmo ano).

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.

De Rita Cadillac ao forró de Bernadete

Em "As Moças Daquela Hora", uma pornochanchada paulista, não foi só a cantora Gretchen, com sua sensualidade que apareceu como atriz. Ali também surgiu uma ex-chacrete de nome artístico Rita Cadillac. Depois Rita dividiria com Karla Camuratti, o papel central de "O Olho Mágico do Amor", tentativa de porno-arte, que chegou a ser premiado em Gramados, no festival do ano passado. Agora, Rita Cadillac está em disco, com um compacto simples (RGE), na qual interpreta duas ingênuas músicas: "Merenguendê" e "Baby Love". O visual da capa deste disco vale mais do que o conteúdo.

Belchior Esfinger

O exemplo de Egberto Gismoniti, que há dois anos criou a Carmo, produtora independente com industrialização e distribuição através da Odeon Belchior também decidiu ter selo próprio. E assim lança a Paraíso Disco, com suporte da Odeon , mas realização independente, com auxílio de outro bom compositor , Jorge Mello.

Paraíba feminina na política love story

<< Elevemos a mulher ao eleitorado; é mais discreta que o homem, mais zelosa, mais desinteressada. Em vez de a conversarmos nesta injusta minoridade, comvidemo-la a colaborar com o homem na oficina da política. Que perigo pode vir daí?, (artigo de Anayde Beiriz, citando Machado de Assis, em favor do voto feminino). xxx

Nordestinos Sem Sotaque

Houve época em que a música se dividia por regiões, de forma estanque - com gêneros bem definidos, hoje, na integração global via televisão em suas vária cadeias e na qual até o sotaque desapareceu, isto também inexiste na indústria musical / e / ou fonográfica. Prova disto é a audição de alguns discos de interpretes nordestinos - mas universais em termos brasileiros.
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