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Maurício Quadrio

Léo é agora executivo da Deutsch em Hamburgo

Quando Maurício Quadrio deixou a Polygram para assumir a divisão de projetos especiais da EMI/Odeon (de onde se transferiria para a CBS, na qual se encontra até hoje), a direção da multinacional holandesa decidiu investir num jovem que começava na fonografia: Leonardo Monteiro de Barros. Filho de um dos mais brilhantes jornalistas brasileiros - Arthur da Távora (hoje deputado federal e que já concorreu ao governo do Rio de Janeiro), excelente base cultural e, sobretudo, apaixonado pela boa música, Léo soube justificar o cargo que assumiu.

Kennedy, o violinista punk que toca vivaldi

Há 20 anos, Maurício Quadrio, com sua visão do mercado musical, já prognosticava ao idealizar o projeto "Quem Tem Medo de Música Clássica?", que representou a primeira jogada inteligente de marketing para fazer a música dita clássica chegar ao grande público - um êxito para a Polygram, que desde então passou a ter uma liderança no gênero.

As Big Bands estão de volta

Duke Ellington, Benny Goodman e Count Bassie nunca passaram por Curitiba. Mas Harry James (1916-1983), já no final de sua vida, tocou no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto e, mostrando vigor, ainda encontrou tempo para ter um night date com uma esplendorosa loira, convenientemente apresentada por um conhecido publicitário de boas relações sexuais. A loira, que alguns viram com semelhanças com a atriz Betty Gable (1916-1973), com quem ele esteve casado por 22 anos (1943-1965), acabou saindo do Mabu Hotel, onde o pistonista e band-leader esteve hospedado, com uma nota de US$ 100 na bolsinha.

Descartável hoje, mas documento para amanhã

Produzidos hoje em escala industrial, de acordo com regras de marketing político, os jingles políticos têm, entretanto, uma memória não oficial que marca paralelamente a própria evolução da política brasileira. O pesquisador e colecionador Luciano Lacerda, já falecido, era um incansável estudioso de jingles - e mesmo marchas ou sambas de motivos políticos, e a cujo arquivo recorreram, inclusive, produtores de discos que buscaram preservar a parte musical de muitas campanhas - das revoluções de 1930/2 a movimentos cívicos.

Em cromo, cassete começou a herdar espaço erudito do lp

No Japão e Estados Unidos, os discos em vinil começam a se tornar raros. Poucas lojas os comercializam - e quando fazem, colocam em balcões de ofertas (ou raridades), já que o CD e o cassete digital ou mesmo o videodisco - sem falar no videotape - passaram a opção primeira de uma faixa cada vez mais sofisticada de público exigente.

O primeiro disco e os LPs americanos de Nascimento

Finalmente, as gravadoras estão descobrindo a importância de fazer reedições. Durante anos, alguns dos melhores títulos do mercado fonográfico permaneceram como preciosidades, já que as detentoras dos fonogramas não se ligavam a uma questão óbvia: a cada ano surgem novos interessados em conhecerem momentos preciosos da música nacional e internacional e como os discos tem, normalmente, um tempo reduzido de permanência em catálogo, produções de alto nível que, dentro das regras do mercado não são entendidas quando de seus lançamentos, adquirem, com o passar do tempo, um grande valor.

O melhor tenor que nasceu há 100 anos

Hoje, com a tecnologia do CD e o milagre do vídeo - que possibilita a restauração de imagens primitivas além do reaproveitamento dos filmes que Bienamino Gigli fez na UFA e algumas outras produtoras alemãs e italianas nos anos 30 e, posteriormente a II Guerra Mundial, os apaixonados por sua obra, de melhor poder aquisitivo, podem dispor de ótima documentação. Mas há onze anos passados, exatamente em outubro de 1979, a maior homenagem fonográfica que se fez ao grande tenor foi da parte de seu conterrâneo e amigo, Maurício Quadrio, que o conheceu em Roma, nos anos 50.

Satchmo e Artie, em momentos iluminados

A coleção Portrait Masters, a mais nova série que Maurício Quadrio criou para aproveitar o imenso acervo da CBS, traz dois álbuns excelentes - que também devem sair em CD, já que o público que coleciona jazz é exigente em termos de qualidade técnica.

O velho olhos azuis está de volta!

Você já viu este filme. Ou leu esta manchete: Aos 73 (ou 75, há discussões a respeito) anos completados no último dia 12 de setembro, the old blue eyes está de volta. E tem mais: já se anuncia que na excursão mundial iniciada há meses e que até agora já passou pelas maiores metrópoles do mundo estará incluída, ainda neste trimestre, uma única apresentação no Maracanã, no Rio de Janeiro. Há uma razão sentimental para que The Voice deseje, pela primeira vez, voltar a pisar em solo brasileiro.
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