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Maurício Quadrio

Ópera em duas formas

Na série CBS Records Masterworks, montada com extrema competência por Maurício Quadrio, dois álbuns destinados a quem aprecia a música operistica. De Giacomo Puccini, uma ópera que - salvo engano - ainda não havia tido nenhuma edição nacional, e que considerando o público crescente pelo bel canto, deve preencher um espaço seguro: "La Rondine".

Bach & Beethoven

A Polygram e a CBS continuam em saborosa (e de excelentes dividendos para os colecionadores) disputa para ver quem lança os melhores discos nos catálogos eruditos e jazzistico, enquanto a Barclay (ex-Ariola) também belisca o mercado, com ótimas produções. Graças a essa concorrência, a cada mês novos e bons álbuns chegam às lojas, numa desafio aos orçamentos de quem curte a música instrumental dos grandes mestres ou as criações jazzísticas mais importantes. Ainda bem, pois como importados passando dos Cr$ 35 mil, não há entusiasmo que resista as cifras...

Artigo em 19.08.1984

Embora a indústria fonográfica esteja em crise no Brasil, com vendas decrescentes, um gênero parece não ter sido atingido: o da música clássica. Afinal, dirigindo-se a uma baixa de bom nível intelectual e razoável poder aquisitivo, as gravações com orquestras, solistas, e conjuntos (corda, câmera, sopros, etc.) proporcionam que na impossibilidade de adquirir os discos importados - com acontecia no passado, amplie-se o catálogo nacional.

Os russos estão chegando...

Há três anos, quando editou para a Ariola o primeiro pacote de elepês de música clássica de autores e intérpretes - solistas, conjuntos e orquestras - russos, com material da gravadora estatal Melodia, o record-man Maurício Quadrio cunhou a expressão: "Os russos estão chegando!", lembrando o título do inesquecível filme de Norman Jewison. A expressão pegou! A Ariola lança em breve a terceira fornada de gravações clássicas made in URSS (a segunda saiu em junho último), enquanto outras etiquetas também se voltam para este amplo mercado.

Clássicos do Balé

Realmente a faixa que prestigia a música erudita não tem do que se queixar em matéria de lançamentos. Além dos pacotes produzidos por Maurício Quadrio para a Ariola (com gravações da estatal Harmonia, da URSS) e CBS (trazendo uma série de novos virtuoses, como aqui registramos na semana passada), a Polygram, que através de seus Philips, London e Deutsch Grammophon, mantém um excelente nível de edições, traz mais nove excelentes discos - entre grandes orquestras, pianistas e música lírica.

OS NOVOS VIRTUOSOS DAC MÚSICA CLÁSSICA

Entre os novos Méritos da coleção CBS Records Master works, produzida com tanto esmero por Maurício Quadrio para a CBS - e que se constitui em seus dez volumes como o mais importante lançamento da música erudita até agora feito no Brasil - está o de praticamente apresentar aos que apreciam os clássicos, uma geração de virtuoses - jovens que nos constante processo processo de renovação dos grandes centros, aparecem como grandes talentos desde o final do século.

Reflorestamento, o tema desta Cantata

Já por várias vezes foram feitas tentativas de divulgar o riquíssimo catálogo de música erudita da Melodia, a principal etiqueta estatal da URSS, no Brasil. Oferecendo as melhores gravações dos grandes instrumentistas russos, em produções esmeradas, a Melodia não tem preocupações de lucros - embora, por uma questão de respito aos direitos autorais, exija, obviamente um percentual nas vendas. Acontece que algumas gravadoras basileiras, que no passado lançaram os discos da Melodia esqueceram de fazer os pagamentos devidos.

A música de Satie / Joplin

Um dos discos mais importantes do ano é o que a EMI / Angel / Odeon colocou nas lojas há algumas semana; unindo os talentos de dois virtuoses do piano, Clara Sverner e João Carlos Assis Brasil, na interpretação de obras de Scott Joplin e Erik Satie.

Billie, o álbum do ano

Além de representar a Pablo, uma das mais notáveis etiquetas jazzisticas da atualidade, a polygram - para alegria dos jazzófilos - volta a representar a Verve, etiqueta que pertenceu ao mesmo Norman Granz da Pablo, que a vendeu, posteriormente, para a MGM. A Verve tem uma acervo notável -tão grande que possibilitou, há alguns anos, quando Maurício Quadrio dirigia o setor de projetos especiais da Polygram, montar uma básica , em mais de 50 elepês, apenas com matrizes desta marca.
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