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Maurice Jarre

Embarque numa viagem quando cinema trazia grandes músicas

Enquanto as trilhas sonoras, integrais, têm um público fiel - mas que se mostra cada vez mais contrariado pela falta de melhores opções (excelentes trabalhos continuam inéditos no Brasil, enquanto o lixo montado com descartáveis faixas pop é lançado), um segmento bem mais amplo, que apenas assimila as sound track em seus limelight's após anos de insistência prefere seleções dos temas mais conhecidos.

A vida e a morte no olhar da infância e da velhice

Por uma destas incríveis coincidências, o lançamento cinematográfico que comercialmente mais funcionou na semana - "Meu Primeiro Amor" (cine Plaza, segunda semana já garantida) parece ser uma espécie de introdução a outra comédia (nem tanto) que, ironicamente, foi o maior fracasso da mesma semana ("Mamãe não quer que eu Case", cine Bristol, hoje último dia de exibição).

Música do cinema continuou sem mestres como Mancini e Legrand

1. West Side Story - Leonard Bernstein conducted - Kiri Te Kenewa - José Carreras - Tatiana Troyanos - Kurt Ollman e Marilyn Jorne (Deutsch Grammophon/Polygram). (*); 2. Tune In Tomorrow... - Wynton Marsalis - (Cinecom/Sony Music); 3. O Poderoso Chefão III/The Godfather III - Carmine Coppola (Columbia/Sony Music); 4. Febre na Selva (Tungle Fever) - Steve Wonder (Motown/BMG); 5. Campo de Sonhos - Priscilla Ermel (Estúdio Eldorado) (**); 6. Robin Hood - Prince of Thieves - Michael Kamen (Morgan Creek/Polygram); 7. Ghost - Do Outro Lado da Vida - Maurice Jarre - Paramount/BMG;

Aberta agora a temporada de caça aos Oscars de 91

Até a semana passada, o gerente do escritório da Warner, Lourival Henrique Schlepak, estava insistindo com o programador (sic) do circuito da Fundação Cultura de Curitiba para que marcasse uma data de relançamento de "Os Bons Companheiros". Geraldo Pioli, o cidadão que cuida deste trabalho na Fucucu, fez exigências como a de "requisitar" uma cópia para assistir, em sessão especial, o filme e "analisar" (sic) se o mesmo tinha condições para "merecer" ser programado numa das salas mantidas pela população de Curitiba.

Finalmente amanhã: ... e o Oscar vai para...

Filme - "Tempo de Despertar" (Awakenings), Columbia; "Dança com Lobos" (Dances with Wolves), Orion; "Ghost, do outro Lado da Vida" (Ghost), Paramount; "O Poderoso Chefão III" (The Godfather), Paramount; "Os Bons Companheiros" (Good Fellas), Warner Bros. Direção - "Dança com Lobos" (Dances with Wolves), Kevin Costner; "O Poderoso Chefão III" (The Godfather), Francis Ford Coppola; "Os Bons Companheiros" (Good Fellas), Martin Scorcese; "The Grifters", Stephen Frears; "O Reverso da Fortuna" (The Reversal of Fortune), Barbet Schroeder.

"Ghost" trouxe de volta às paradas "Unchained Melody"

O fenômeno de bilheteria "Ghost - O outro lado da vida", que há quatro meses em exibição em Curitiba (cine Lido I, 5 sessões) tem rendas cada vez maiores, provocou que uma composição de Zareth-Morth, dos anos 40 - "Unchained Melody', voltasse à evidência. Tema-romântico desta comédia bilionária de Jerry Zucker, na interpretação de The Righteous Brothers, fez com que também a trilha sonora (BMG/Ariola) subisse entre os discos internacionais mais vendidos, estimulando, inclusive o fortalecimento do setor de trilhas sonoras - que sempre tem um público fiel.

Um sucesso romântico com amor e fantasmas

O fato de ter superado nos Estados Unidos a bilheteria de "Uma Linda Mulher" (que continua em cartaz no Cinema I), fez com que a UPI depositasse muitas pretensões em "Ghost: do Outro Lado da Vida" (Cines Condor e Lido I), como o novo campeão de bilheteria.

Eldorado também para as melhores trilhas

Uma pergunta que os colecionadores de trilhas sonoras - uma confraria que se amplia cada vez mais no Brasil - não se cansam de repetir: por que a Warner não editou até agora a música de "Cinema Paradiso", de Giuseppe Tornatore, a obra prima do ano - sucesso tanto de público como de crítica e que vai encabeçar a lista dos melhores filmes do ano?

Na gorda safra visual, chegou a Sociedade dos Poetas Mortos

Começa a safra das vacas gordas para os exibidores! Após algumas semanas de indigência de filmes - e em conseqüência também de público - abre-se a temporada do Oscar, trazendo filmes que com o maior marketing faz com que o acomodado espectador, cada vez mais viciado pela TV e vídeo - e também assustado com os preços dos ingressos, a falta de segurança para estacionar veículos no centro e outras razões que levam ao esvaziamento das salas de exibição - prefira cada vez mais ver os filmes na telinha do que no esplendor da tela ampla.
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