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Milton Nascimento

O rei nat em sua majestade vocal

No finalzinho de 1989, como um verdadeiro presente de Natal, a EMI-Odeon lançou "Songs We'll Never Forget", caixa com 5 elepês reunindo 60 das melhores gravações de Nat King Cole durante os muitos anos que esteve contratado da EMI-Odeon. Síntese de um projeto global que no EUA se constituía em 20 elepês - também lançados em CD - "Songs We'll Never Forget" ficou como um dos melhores relançamentos do ano que passou, embora, infelizmente, sem ter a divulgação merecida.

João e Nana, a performance de nossos grandes cantores

A montagem de discos com fonogramas de diferentes fontes - seja de artistas e estilos diversos, seja, de uma mesma tendência, estilo e gênero - tornou-se, nos últimos tempos, uma das formas mais lucrativas das gravadoras oferecerem novidades sem terem que fazer investimentos. Afinal, basta no máximo uma remixagem técnica nas fitas originais, a criação de uma capa e, principalmente, uma seleção do material que dispõe para ter condições de editar produtos isolados ou em forma de coleção.

Luz, o parceiro de Aldir, e por onde andará Juan?

Um dos mais interessantes discos independentes lançados naquilo que se pode chamar de a "última safra" - final de 1988, princípios do ano passado - foi o elepê de Moacyr Luz. Parceiro de Aldir Blanc, Luz ganhou a força do amigo para um disco gravado nos estúdios Master, Rio de Janeiro (dezembro/87/88), selo Acre (fone 021-208-0428), mostrando um punhado de músicas esplêndidas, arranjos esmerados e participações muito especiais.

Êta mineirada que é solidária na música

Com "Cidade Veloz" (Chorus), Flávio Venturini chega ao seu terceiro elepê fazendo um disco que congrega ritmos e estilos diferentes, reunindo, como diz o letrista e poeta Murilo Antunes, "com a mesma embalagem a experimentação: a calma e a navalha, o simples e o exuberante".

A volta de Luisinho, o nosso grande pianista

Se não tivesse outros méritos - e eles existem - o II Festival de Música de Cascavel, iniciado dia 25 e que se estenderá por mais uma semana, já valeria por um fato muito importante: o retorno ao público de um dos maiores talentos de nossa música - o pianista, arranjador e, sobretudo compositor, Luisinho Eça.

Para conhecer o canto de Maria Rita Stumpf

Em termos de marketing, Marisa Monte pode ter sido a revelação feminina de 1989 - recebendo inclusive o troféu do III Prêmio Sharp - assim como Adriana Calcanhoto pinta, em termos de promoção para, neste ano de tantas novas cantoras, ganhar também destaque - se badalação publicitária ajuda. Entretanto, em termos de qualidade, inventividade e vigor a grande revelação feminina do ano que passou foi de uma gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, sobre quem não se deu ainda o destaque merecido: Maria Rita Stumpf.

Uma Nympha que deu certo

Líder do grupo Nymphas, que resistiu por mais de dez anos com inúmeras substituições e chegou a fazer um bom elepê, Mara Fontoura não parou de compor e cantar - ao contrário de várias de suas colegas do conjunto, hoje prosaicas e felizes matronas, dedicando-se ao lar e aos filhos.

"Txai", o canto dos povos da floresta com Nascimento

Vencendo uma timidez que o caracterizava por tantos anos - "é um exercício de aproximação", explica - Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26/10/1942) passou os últimos dias falando com os jornalistas. Ao vivo e por telefone. Dentro de um perfeito esquema de promoção montado por Werther Brunner, diretor nacional de promoção da CBS, Milton pode falar com jornalista e radialistas a propósito de seu novo - o 25º de uma carreira hoje internacional - que desde a semana passada está nas lojas: Txai.

Milton: "Agora quero escrever os roteiros"

Tablóide - De todos os seus discos "Txai" é o mais densamente brasileiro. Até que ponto este regionalismo permitirá que platéias internacionais o absorvam, já que está previsto sua edição no Japão e Europa? Milton - Eu falo de um tema universal - a preservação do planeta. E não há nada nele mais comunicativo do que isto neste momento. Assim, independente das palavras, há o sentimento. Tablóide - O título é meio estranho, até difícil de guardar a primeira vista. O que significa?

O primeiro disco e os LPs americanos de Nascimento

Finalmente, as gravadoras estão descobrindo a importância de fazer reedições. Durante anos, alguns dos melhores títulos do mercado fonográfico permaneceram como preciosidades, já que as detentoras dos fonogramas não se ligavam a uma questão óbvia: a cada ano surgem novos interessados em conhecerem momentos preciosos da música nacional e internacional e como os discos tem, normalmente, um tempo reduzido de permanência em catálogo, produções de alto nível que, dentro das regras do mercado não são entendidas quando de seus lançamentos, adquirem, com o passar do tempo, um grande valor.
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