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Milton Nascimento

Titane e Rubinho, o belo canto mineiro

Minas Gerais é um dos Estados mais musicais do Brasil. Qualquer levantamento indicaria dezenas de grandes nomes, do passado e do presente, que nasceram nas alterosas e trouxeram uma imensa contribuição a musicografia. Uma energia criativa que só tem aumentado nos últimos anos, com novas gerações se sucedendo, em diferentes estilos. Há os que dali saíram e obtiveram projeção nacional - alguns (como o próprio Milton Nascimento) retornando depois, enquanto outros, por razões diversas tem preferido a tranquilidade mineira.

Os roqueiros fazem suas críticas ao nosso Brasil

Dos sambas e marchas carnavalescos que, há mais de 60 anos já traziam nem sempre farpas críticas ao governo e fatos do momento - a tendência cada vez maior dos nossos roqueiros anos 80, em abordarem temas políticos em suas letras, o protesto na MPB comporta - e como! - um longo ensaio (fica aí a sugestão para um dos próximos concursos de monografias "Lúcio Rangel", da Funarte).

A bela foto que Vilma fez para Airto e Flora

Como a coluna foi a primeira a noticiar que uma foto de Vilma Slomp foi escolhida para ilustrar o novo disco americano de Airto e Flora Purim, justo que se complemente a informação com a ilustração: no início de janeiro, a Reference Recordings, de San Francisco, colocou nas lojas dos Estados Unidos, em edição convencional e também em digital (compact disc) o "Three Way Mirror", título deste novo trabalho dos artistas brasileiros que, no próximo dia 4 de abril, iniciam sua temporada no Brasil com um concerto no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Celso Adolfo, o talento mineiro

Uma das grandes revelações de 1983 foi o do compositor Celso Adolfo, mineiro de São Domingos do Prata. Após muita luta e com ajuda de seu amigo Milton Nascimento (que dele havia gravado o belíssimo "Coração Brasileiro", no elepê "Anima") estreou num álbum bem produzido pelo próprio Milton, então na Barclay. Carlos Felipe, de "O Estado de Minas", o definia como "o mineiro que canta as alegrias, chora o amor em versos românticos mas levanta também os problemas e o episódio histórico que vivemos em nosso mundo".

Paulinho da Viola, a resistência da MPB

Há quatro anos que Paulinho da Viola não lança disco novo. E há quase dois que não vem à Curitiba. Sua última apresentação foi no SESC da Esquina, modestamente, quase desapercebido. Portanto, sua única apresentação, hoje à noite (21 horas, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) tem uma especial significação: nos traz, a (rara, portanto) chance de aplaudir um dos mais importantes nomes da MPB. Qual é o melhor Paulinho? O compositor? O instrumentista? - além do violão, também o cavaquinho e mesmo o bandolim? Ou o cantor, voz afinadíssima, suave, redonda, como poucos?

Villa Brasil, o clássico com a regência de Morozowicz

Num País em que as orquestras se contam nos dedos e a música dita clássica, quando muito, atinge gravações que com 3 ou 4 mil unidades já são consideradas best-sellers, o fato de uma Orquestra de Câmara, fundada há apenas 6 anos, atingir o seu oitavo elepê e exibir um currículo com quase 100 concertos - incluindo entre os solistas que com ela já atuaram nomes de expressão internacional como Jean Pierre Ramapla, Maurice Andre, Ingrid Haerler, Arthur Moreira Lima e Antônio de Menezes, não deixa de ser fato dos mais significantes.

Assim falou Guarnieri

Exemplo de vitalidade e em plena fase criativa, Camargo Guarnieri, 80 anos - a serem completados no próximo dia 1º de novembro, fez questão de vir a Curitiba, ontem a noite, para o concerto da Orquestra de Câmara de Blumenau.

Este jovem Guarnieri

Foi emocionante. Nas noites de sexta-feira (Teatro do SESI) e sábado (Auditório da Reitoria), o maestro Norton Morozowicz, 39 anos, antes de apresentar a estréia mundial de "Improvisos", chamou ao palco o seu autor, Camargo Guarnieri, 80 anos, e lhe entregou a batuta para reger a Orquestra de Câmara de Blumenau. Norton, com sua flauta dourada, foi o solista da peça que Guarnieri lhe dedicou e que constituiu o ponto alto do concerto comemorativo ao lançamento do álbum duplo "Viva Villa", o sétimo que a Orquestra de Câmara de Blumenau grava em apenas seis anos de existência.

Pena Branca e Xavantinho, o canto gostoso da terra

Faltam apenas 13 anos e cinco meses para chegarmos ao Ano 2000 e não se pode mais exigir que a música rural conserve-se como era há 50 anos, quando o pioneiro Cornélio Pires (1884-1958) teve a idéia de fazer, de forma alternativa (afinal, Mr. Evans, da RCA, não acreditava no gênero), as primeiras gravações com intérpretes sertanejos. Há anos, no Festival da Record, Rita Lee e os Mutantes, no auge da criatividade, abriam "2001", justamente imitando um trio sertanejo. Hoje o buraco é mais embaixo!
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