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Nara Leão

De gente & fatos

Victor Assis Brasil, até então melhor saxofonista de jazz do Brasil, faleceu há quatro anos passados. Artista extraordinário, deixou muitos amigos em Curitiba, onde viveu algum tempo. Pessoas que, decerto, estarão no Paiol, hoje e amanhã, para aplaudir o irmão-gêmeo de Victor, o pianista João Carlos, que apresentará o espetáculo "Homenagem a Victor". Junto a João Carlos, estarão o [violoncelista] David Chew e o [saxofonista] Idris Boudrica. Um programa variado (do jazz à música erudita), cujo ponto alto será uma suíte em homenagem a Victor, composição de João Carlos.

Geléia Geral

o Rock In Rio, realizado há quatro meses, proporcionou que as gravadoras multinacionais esvasiassem seus depósitos com música pop. E assim muitos lançamentos continuam a acontecer, com grupos conhecidos ou novos - tanto na área nacional como, principalmente internacional. A CBS, por exemplo, traz discos de Edgar Winter ( "White Trash"), Aerosmith, Survivor ( "Vital Signs"), ao lado de nomes novos - como Kick Axe ("Vices"), Molly Hatchet ("The Deed Is Done"), Fastway ( "All Fired Up ") e Black'n Blue.

Hermínio, amor e poesia, 50 anos

Lindolfo Gaya e Stelinha Egg, dois artistas do maior respeito, terão, hoje, uma especial alegria: vão reencontrar um de seus maiores amigos, o poeta, compositor, produtor e animador cultural Hermínio Bello de Carvalho, diretor da Divisão de Música Popular do Instituto Nacional de Música/Funarte. Hermínio está em Curitiba há 3 dias. Veio apenas rever amigos e descansar após sua participação no I Congresso Nacional de Música Popular (5 a 7 de março), em Araxá, no qual foi um dos mais atuantes expositores.

Novelli, nasce aqui um cantor

Pouco mais de 100 espectadores souberam aplaudir um dos melhores espetáculos musicais do ano: as três apresentações de Novelli, no teatro do Paiol, no último fim de semana. Conhecido habitualmente como parceiro de gente famosa - Chico Buarque, Milton Nascimento, Carlinhos Vergueiro, Maurício Tapajós, Paulo Cesar Pinheiro, etc, em muitas músicas de qualidade, Novelli (Djair Barros, Recife, 20 de janeiro de 1945) pela primeira vez aceitou fazer um show como cantor e pianista, ele que normalmente se esconde atrás de um baixo acústico ou elétrico, exímio virtuoso que é desse instrumento.

No campo de batalha

O concerto do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (Sala Scabi, Solar do Barão, hoje, 21 horas) dará oportunidade do público ver a evolução artística de uma talentosa instrumentista curitibana: a violinista Maria Luiza Brandão, que ao lado de Maria Vischnia, Alejandro de Leon (viola) e Zygmunt Kubala(celo), faz parte deste quarteto definido pelo crítico Enio Squeff, da "Folha de São Paulo" potencialmente capaz para chegarão nível de excepcionalidade". *O Quarteto apresentará peças de Haydn, Oswaldo Lacerda e Beethoven.

Carnaval da Abertura (III)

Uma declaração do veterano Mario Lago, ator, escritor e letrista de inúmeros sucessos carnavalescos, falando de que continuava a compor, mas que não se preocupava em gravar suas músicas carnavalescas, "por não entrar em balaio de produtores e porque as rádios não abrem mais espaço para o carnaval", preocupou, no ano passado, o produtor Roberto Sant'Ana.

Trilhas sonoras

JOHN WILLIANS se firmou na segunda metade dos anos 70 como o compositor favorito das trilhas sonoras para filmes monumentais. Ajustando-se aos novos tipos de produção e criando sound tracks de impacto, Willians colecionou indicações ao Oscar - e já obteve três troféus, além de produzir as bandas para os mais bem sucedidos filmes especialmente os realizados por seus amigos Steven Spielberg ("Tubarão", "Encontros Imediatos do Terceiro Grau", "Caçadores da Arca Perdida") e George Lucas.

Documentos do Samba

Dois álbuns-documentos de compositores que já entraram na história da MPB, dois esplêndidos lps, de sambistas contemporâneos e um renovado artista baiano, constituem um pacote excelente para quem curte a melhor MPB. Na série << Evocação >> , o Estúdio Eldorado traz uma produção do competente Homero Ferreira, realizada com base na pesquisa de repertório pelo admirável Miércio Caffé, em homenagem a Geraldo Pereira (Juiz de Fora, MG, 23.4.1918-RJ, 8.5.1955), compositor da maior importância do samba urbano carioca.

Artigo em 12.12.1980

Há oito anos, por três dias, Nara Leão fez um show no Paiol, onde apresentava um novo compositor-intérprete: um garoto cearense intitulado Raimundo Fagner. Acompanhados por Nana na percussão, Wagner Tiso nos teclados, Novelli no baixo, Chico Bateria na bateria. Por incrível que pareça, o espetáculo teve reduzido público e o empresário Benil Santos amargou altos prejuízos. Imagine-se o custo de um show reunindo nomes como [estes] hoje, quando todos estão consagrados.

Com coraçào & razão

O desafio era assustador: uma voz pequena, intimista, quase cameristica contra um auditório de 2.300 lugares. A aparelhagem de som nem sempre funciona e os riscos eram grandes. Mas bastaram os primeiros instantes para o auditório ser iluminado sonoramente por aquela voz doce e suave, que há 16 anos provoca, a revelia de quem a emite, tanta polemica. Nara Leão, uma cantora que tem fugido de rótulos e slogans mas que, mesmo querendo, jamais parou de cantar e, de uma forma muito feliz, participou de tudo que aconteceu de importante na musica popular brasileira a partir de 1962.
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