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Radamés Gnatalli

Hermínio garante o retorno da Camerata

Do Rio de Janeiro, Hermínio Bello de Carvalho, este incansável garimpeiro e animador cultural, a quem se deve o melhor trabalho em favor da música popular que desenvolveu em uma década da extinta FUNARTE, envia boas notícias - para compensar outras, nem tantas - inclusive sua injustíssima demissão da TV Educativa, onde produzia e apresentava um dos melhores programas já feitos no Brasil ("Água Viva").

Troféu para todas veredas musicais

Paulinho da Viola (Paulo César Batista de Faria), às vésperas dos 48, cabelos enbranquecidos, elegantíssimo num terno marrom, emocionou logo no início do espetáculo em homenagem a Maysa, quando, com sua voz perfeita, interpretou as mais conhecidas das canções da inesquecível autora: "Ouça". Depois, foi a vez dele se emocionar: por quatro vezes recebeu as premiações que tinha todo direito - por seu maravilhoso álbum ("Eu Canto Samba", Barclay), que fez após uma parada de cinco anos em gravações.

Helena Kolody, 81 (ou 18?) anos de iluminação poética

Helena Kolody, profissão poeta.Ninguém melhor do que esta ucraniana-brasileira de eterna juventude que os 81 anos parecem apenas um número ao contrário (18), para justificar esta identificação. Helena é brilho, luz, magia - que a faz, há muito, não só a grande poeta do Paraná, mas uma das maiores do Brasil. Se o Rio Grande do Sul tem Mário Quintana, nós temos - para muito orgulho! - Helena Kolody, hoje, merecidamente, tendo sua obra reconhecida nacionalmente.

No campo de batalha

Apesar da recessão artística - que já começou - neste fim-de-semana um espetáculo classe "A" deve justificar a ida ao Four Seasons, do Bourbon Tower: o empresário Mozart Primo, disposto a movimentar aquele espaço sofisticado - mas até agora ocioso em termos de atrações - traz o maior violonista brasileiro - Baden Powell. De quebra, a big band do veterano Osval, com standards da época de ouro da música americana. Baden apresenta-se amanhã e sábado. xxx

A importância do arranjador

Arranjador. Eis uma figura de excepcional importância musical e que nem sempre é destacada como merece. No Brasil, se não tivesse realizado uma obra tão admirável e imensa como pianista e compositor, Radamés Gnatalli (1906-1988), já ficaria como "arranjador" que teve para nossa MPB uma contribuição tão importante quanto havia feito, numa fase anterior, Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana, 1898-1973).

"Flics", as cores e a música ganham a dança

Apesar do compositor Sérgio Ricardo ter se proposto desenvolver a unificação da trilha sonora de "Flics", dentro do tempo coreográfico necessário para a adaptação do livro de Ziraldo Alves Pinto como um bailado, o coreógrafo Jurandi Silva preferiu cuidar, pessoalmente, da escolha daquilo que se chama de música incidental para a trilha. Resultado: em muitos momentos, o belo espetáculo encenado pelo Ballet Guaíra perdeu a sua unidade sonora, com a utilização de ritmos e sons totalmente diversos do espírito com que a musicalização de "Flics" havia sido concebida há uma década.

Leminski é Oswald de Andrade no filme inacabado de Anísio

Tomada 1 - Paulo Leminski com uma maleta 007 caminha em direção às ruínas de São Francisco. Uma manhã de sol. Muita luminosidade. Tomada 2 - Um grupo de mendigos cerca o poeta. Que, na verdade, não é Paulo Leminski, mas sim o personagem Oswald de Andrade (que não só declama poemas, como atira-os, escritos, sobre o inusitado público). Corte para um imagem de quadrinhos. Cinema de animação dando forma visual a poemas concretistas de Leminski. xxx Ficção? Documentário? Piração?

Sérgio Ricardo, agora pintor, quer mostrar suas telas aqui

Sérgio Ricardo esteve no início da semana em Curitiba. Veio não apenas para assinar o contrato de autorização para que o Ballet Guaíra apresente "Flicts", com sua música (temporada de 4 a 9 de outubro), mas aproveitou para fazer contatos também numa nova área: a de artes plásticas. É que há alguns anos o autor de "Zelão" vem se dedicando a criar esculturas, óleos e desenhos - que, finalmente, agora decidiu mostrá-las de forma mais profissional.

Jacob do Bandolim, 20 anos depois, o grande esquecido

Os vinte anos da morte de Jacob do Bandolim acabaram passando (quase) totalmente esquecidos em Curitiba - e, reconheça-se, também no resto do Brasil. Afinal, Hermínio Bello de Carvalho deixou a direção da divisão de música popular da Funarte e uma efeméride como esta, não deixaria de merecer múltiplas comemorações - como aconteceu há dez anos passados.
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