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Orson Welles

O medo, a força do rádio e a fama de Orson Welles

Uma indignação de Barbara Leaming - e que reflete o pensamento de centenas de comunicólogos que ao longo destes 50 anos tem discutido o programa: será que Orson Welles sabia exatamente o que estava fazendo? Teria contado com o fato de que os milhões de ouvintes que escutavam Edgar Bergen só iriam trocar displicentemente de estação muito depois que o locutor do Mercury já tivesse dito que tudo não passava de uma simples adaptação de "A Guerra dos Mundos"?

A noite em que os marcianos invadiram os Estados Unidos

Um flash-back para a noite de 21 de outubro de 1938. A tensa situação na Europa (a II Guerra Mundial iniciaria poucos meses depois) contribuía para um clima de preocupações. Falava-se já em OVNIs. Assim, a idéia de Welles em fazer no programa "Mercury Theatre on the Air" uma adaptação original de "The War of the Words", aconteceu num momento propício.

Um documentarista desconhecido

Infelizmente, na próxima semana, outra promoção do Goethe já foi comprometida na asfixiante Cinemateca, o que significa desconforto aos eventuais interessados. Trata-se de uma retrospectivca que praticamente revela no Brasil o cinema de um realizador de 62 anos, mais ligado ao teatro e a televiisão: Eberhard Fechner. Alemão de Liengnitz, Silésia, juventude em Berlim, participou da UFA (1944/45) e após a guerra começou a fazer teatro, inicialmente em Berlim Oriental e, mais tarde, em Hannover, Hamburgo, Milão, Constanza e Bremen.

Documentários alemães mereciam melhor sala

Infelizmente, mais uma vez, o programa que, culturalmente, poderia merecer o maior destaque da semana, é confinado à incômoda Cinemateca - enquanto os cinemas, Ritz e Luz, continuam no circuito das reprises. As retrospectivas Eberhard Fechner, que, mais uma vez, mostra a generosidade do Goethe Institut, iniciou ontem com "Klara Heydebeck" (1969) e prossegue nesta sexta-feira e amanhã com as duas partes de "Foto de uma classe escolar - reminiscências de cidadãos alemães". No domingo, será exibido, "Monumento Nacional" ("Unter Denkmalschultz").

Olga, o canto brasileiro que correu todo o mundo

A última vez em que havia vindo a Curitiba, há 31 anos, para um recital na Sociedade Thalia - quando Simão Mafra Pedroso a presidia e ali promovia eventos culturais - Olga Praguer Coelho teve uma anfitriã muito especial: Didi Caillet, nome dos mais conhecidos da sociedade paranaense, primeira Miss Paraná a participar de um concurso nacional de beleza nos anos 30 e que inspirou até canções.

O cinema cearense que está chegando

"O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto", um longa-metragem, em 16mm, realizado pelo cineasta Rosemberg Cariry, foi o vencedor da última Jornada do Documentário, organizada por Guido Araujo. "Tana's Take", curta-metragem do alagoano Almir Guilherme e "Evocações... Nelson Ferreira" dos pernambucanos Flávio Rodrigues e Fernando Spencer e "Quem Matou Elias Zi?", do maranhense Murilo Santos estão entre os curtas mais interessantes exibidos paralelamente à I Mostra do Cinema Latino-Americano (Curitiba, 4 a 10 de outubro).

Na Cinemateca, a fase alemã do mestre Lubitsch

A generosidade do Goethe Institut proporciona que os cinéfilos possam conhecer a partir de hoje nada menos que 11 filmes da primeira fase do cineasta Ernst Lubitsch (Berlim, 29/1/1892-Hollywood, Los Angeles, 30/11/1947).

Marilyn, viva nas telas e a sua morte nos livros

Passados 26 anos da morte de Marilyn Monroe (Norman Jean Mortenson, Los Angeles, Califórnia - 01/06/1926 - 05/08/1962), o mito continua cada vez mais forte. A prova está na exploração (até criminosa, em termos publicitários) de sua imagem, como faz uma fábrica de amortecedores que inundou o vídeo durante a cobertura do Carnaval com um comercial no qual aparece uma perfeita sósia da atriz de "O Pecado Mora ao Lado", as dezenas de livros que continuam a ser publicados sobre Marilyn e, especialmente, as reprises na televisão de seus filmes.

Videonotas

A W.M.W. Vídeo Ltda., pequena distribuidora que agora começa a se organizar promocionalmente, lançou um vídeo melancólico: "Agentes da U.N.C.L.E. 15 Anos Depois". Produção de 1983, direção de Ray Austin, reúne os heróis Napoleon Sol (Roberto Vaughan) e Illya Kuryakin (David McCallum), que nos anos 60 fizeram vários filmes, na linha 007. Só que já na época eram fraquinhos - e a década e meia que passou não melhorou a performance destes heróis. xxx
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