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No campo de batalha

A Nympha Mara Fontoura, que entre gorjeios sempre bem afinados revelou-se também empresária de sucesso, diversificando aplicação dos lucros de seu estúdio Gramophone: desistiu de abrir um sofisticado restaurante para criar uma empresa de espetáculos artísticos, que começou neste fim de semana com quatro shows de artistas paranaenses no Auditório Maria José de Andrade Vieira.

"El Toro" na praça e a rádio Ouro Negro no ar

O Turco, o Nepom, o Bolha, o Guidinho, o Du Elefantinho, o Karuto, o Nano, o Zico, o Badito eram alguns dos alegres e descompromissados integrantes da turma da Praça Espanha - que entre 1950/65 tinham uma vida de lazer em comum, de verdadeira integração - que hoje dificilmente se repete, com o isolamento dos jovens em impessoais edifícios imensos e um distanciamento afetivo cada vez maior. Era todo um comportamento social diferente, com uma integração comunitária tão intensa que a "Turma" chegava a editar um jornalzinho mimeografado - "El Toro" e, pasmem!

Mussa, esse grande cidadão curitibano

Protegido pelo vidro na mesa que ocupa há 25 anos na redação de O Estado - e da qual só está afastado há cinco meses, por ter assumido a Secretaria da Comunicação Social - o jornalista Mussa José Assis sempre espelhou-se num texto curti, objetivo, em que Ernest Hemingway (1899-1961) fala de que antes de ser um escritor, sempre se considerou um repórter.

Uma lição do mestre Francis na imprensa

Existem textos que merecem ser afixados defronte nossos olhares pela carga de verdade que trazem. Durante anos, o jornalista Mussa José Assis, 47 anos, ex-secretário de Comunicação Social do governo Álvaro Dias e que, esperamos, retorne agora à nossa redação - cujo comando teve sua marca desde 1965 - manteve sobre o vidro de sua mesa de trabalho um antológico texto de Ernest Hemingway (1899-1961), no qual o autor de "Adeus às Armas" fala sobre a profissão de repórter.

Fantasmas radiofônicos que assustavam o Brasil

A bibliografia do rádio brasileiro, ainda reduzida e insuficiente, ganhou com a edição de "No Tempo de Almirante" de Sérgio Cabral, uma importantíssima contribuição.

As revelações de um mestre da pesquisa

A leitura de "História Social da Música Popular Brasileira", de José Ramos Tinhorão, é indispensável para quem pretenda ter uma visão maior da evolução de nossa música. Concorde-se ou não com os pontos de vista do autor, a seriedade de seu trabalho e a riqueza de informações envolvem o leitor reflexionar sobre aspectos até então passados desapercebidos. Embora basicamente seja um ensaio, o livro é agradável, objetivo e tem várias revelações - muitas das quais, modestamente, Tinhorão reserva para as 48 páginas finais.

A Igreja dos Oprimidos, um filme de utilidade pública

Lançamentos simultâneos nas telas e nas locadoras para estimular o cinema brasileiro. A questão é polêmica, pois enquanto muitos defendem esta política, outros acreditam que a opção do vídeo faz com que as bilheterias nos circuitos se reduzam cada vez mais.

A Philharmônica Brasileira já é uma realidade no palco

Criada, no papel, há um ano, a Orquestra Philharmônica Brasileira, materializou-se no palco com uma centena de músicos escolhidos com o máximo rigor, para um memorável concerto realizado sábado passado no Municipal do Rio de Janeiro. Na regência o mais jovem maestro do País: Maximianno Cobra, de 20 anos.

Lélio e Bettega falam dos filmes que amaram

Simultaneamente, a bibliografia de cinema é enriquecida com duas oportunas contribuições de críticos paranaenses: "Filmes Vistos e Anotados", de Francisco Bettega Netto (Cadernos do MIS/nº 12, edição do Museu da Imagem e do Som do Paraná, 60 páginas; ainda sem data de lançamento) e "CineAstral - I" de Lélio Sottomaior Júnior (32 páginas, edição do autor, circulação dirigida).

Do barquinho ao avião, uma história por especialistas

A Bossa Nova, pelo seu significado cultural, pela permanência que trouxe à MPB - rompendo tabus e dando bases a toda uma geração que nela soube beber as melhores influências - até hoje mereceu mínima bibliografia. Ramalho Neto, na época diretor artístico da RCA (hoje BMG/Ariola), foi o primeiro a tentar uma biografia do movimento chamado "Historinha do Desafinado" - obra há muito esgotada. Alguns outros pesquisadores e ensaístas voltaram-se bissextamente ao tema, mas sem um estudo de maior fôlego.
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