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Sérgio Cabral

Retrato em branco & preto do amor de Ana por Jobim

"O Tom é visceralmente ligado à terra, um ser telúrico, gosta do cheiro da chuva, trata as coisas poeticamente. "Águas de Março" é tratado. O prego, o estrepe não doem ditos por Tom. O número dele cantando "Águas de Março" com Elis é o mais bonito, o mais perfeito que já vi". (Dorival Caymmi)

Cantores/compositores (III)

Um tema fascinante a ser explorado em trabalho de profundidade: estudar as influências geográficas na formação musical dos compositores, em suas canções, em sua visão artística ou comercial. A idéia surge-me ouvindo vários cantores e compositores, que independente de suas terras natais, podem se agrupar nos chamados "grupos" paulista ou carioca. Por exemplo, há 15 anos, quando Vinícius de Moraes declarou, no auge da Bossa Nova de que São Paulo era o túmulo do samba, houve quase uma revolução. Protestos, movimentos, ensaios, críticas, etc.

A arte nos livros

Editar livros de arte no Brasil é empreendimento dos mais arriscados e contam-se nos dedos as iniciativas feitas. Em Recife, o marchand-de-tablaux Carlos Ranulpho vem, , há 3 anos, fazendo algumas edições de alto nível, tiragem naturalmente limitada e a preços evidentemente acima dos Cr$ 500,00por volume. Em Salvador, o gravurista Calazans Neto, fundou há 15 anos a editora Macunaíma, pela qual tem saído alguns dos livros mais bem produzidos no Brasil, além de álbuns de gravuras valorizadíssimos pela sua beleza e tiragem exclusiva.

Como é que é? (I)

O parnanguara Osvaldo Nunes de Oliveira, em entrevista a jornalista Antonia Eliana Chagas, de O ESTADO, publicada ontem, levantou indiretamente, uma seríssima acusação a alguns nomes de grande respeito da vida musical brasileira. Ao afirmar que é o autor de sucessos carnavalescos como "Aurora", "Chiquita Bacana" e "Pirata da Perna de Pau", o sr. Osvaldo Nunes de Oliveira, conhecido como Vadico, chocou a todos que, com seriedade se dedicam a pesquisa e estudo da música popular brasileira.

Os livros do Samba

Proprietário de uma das maiores gráficas de São Paulo, Moacyr Baumstein, decidiu ampliar a Símbolo também para a editora, voltado exclusivamente para autores brasileiros. Assim, em 1976, foi quem publicou alguns dos mais importantes livros, de diferentes gêneros romance, contos, reportagens etc. É um setor tradicionalmente esquecido pelos editores, também mereceu sua atenção: estudos sobre música brasileira. O primeiro título a sair foi "Sua Excia.

SNT aquece o Paiol

Graças exclusivamente a boa vontade do sr. Orlando Miranda, diretor do Serviço Nacional de Teatro, um dos mais graves problemas do Teatro Paiol será solucionado: a calefação. O SNT já reservou uma verba de Cr$ 150 mil para que seja instalado um sistema de aquecimento do teatro inaugurado em 27 de setembro de 1971 e que, durante o inverno, esvazia-se devido ao frio.

Livro

José Ramos Tinhorão, jornalista e pesquisador, não está, sem dúvida, entre os homens mais amados pelos compositores e intérpretes da música popular. Mesmo seus amigos, como Sérgio Cabral, não lhe perdoam o seu radicalismo, que o faz ser uma espécie de Zeus no olimpo de sua coluna do "Jornal do Brasil", atirando raios sobre 98% do que é editado no Brasil.

Sambistas

Além de ser uma mulher bonita, comunicativa e hoje uma das artistas que mais fatura no Brasil, a mineira Clara Nunes veio provar que o sambão pode vender muito. Aliás, quem convenceu Clara de seguir este caminho foi seu ex-noivo, o paranaense Adelsom Alves. E com Clara vendendo mais de 400 mil cópias de cada elepe que grava, é natural que outras gravadoras busquem cantoras no mesmo estilo. A RCA Victor convenceu a excelente Beth Carvalho a deixar a Tapecar e agora a Continental lança uma nova sambista, na mesma linha de Clara: Renata Lu.

Os da Odeon

Como não são apenas os novatos que fazem compactos, eis algumas bolachas simples lançadas pela Odeon, em seu último suplemento de 75, com artistas que já tem elepês mas que, como sustentação, fazem as bolachas simples. O conjunto Nosso Samba, por exemplo gravou "Os Samba" (Edeor de Paula), semana de enredo de uma das escolas de sambas do Rio, que o crítico Sérgio Cabral incluiu em sua lista dos 10 melhores de 75. No lado B do compacto, os criolos do Nosso Samba interpretam "É Nessa Onda" de Waldemiro do Candonblé. xxx

Rock, agora maior

O jornalista Tarik de Souza, disc-review do "Jornal do Brasil", revista "Veja", semanários "Opinião" e "Movimento", além de colaborador também da revista "Opinião", é hoje um dos nomes mais respeitados da crônica fonográfica brasileira. Independente, inteligente em seus comentários, sem preconceitos ou radicalismos, Tarik vem fazendo muito pelo bom jornalismo musical, dando orientações certas ao público consumidor.
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