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Vinícius de Moraes

Poeta do ar e da terra naqueles anos dourados

Não seria em poucas linhas de uma coluna que se poderia sintetizar a vida e a obra de uma pessoa da dimensão de Paulo Soledade - merecedor há muito de ser tema para uma das próximas edições do projeto Lúcio Rangel (monografias da MPB) que Hermínio Bello de Carvalho promove há 16 anos pela Funarte.

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.

Maria Creuza voltou (em grande forma)

Um esquema perfeito: uma cantora de belíssima voz, que dois anos ausente dos estúdios não impedem de ter um público fiel; um repertório montado com base em pesquisas junto aos lojistas de discos - que refletem a preferência dos compradores; um excelente produtor (Roberto Menescal, também responsável pelos arranjos e regências) e mais a promoção maciça que os produtos industrializados pela Som Livre/Sigla garantem. Resultado: "Da Cor do Pecado" deve subir entre os discos de maior vendagem neste início de semestre.

Miúcha e Francis num show que devolve a MPB ao Paiol

A responsabilidade sempre foi enorme. Irmã de um monstro sagrado da MPB - Chico, de família de intelectuais e músicos, mulher por muitos anos do "papa" (perdoem o lugar comum, mas não já jeito de evitá-lo) da Bossa Nova - João Gilberto, e mãe também de uma graciosa cantora - Bebel. Portanto, Miúcha é daquelas pessoas a quem, mais do qualquer outra, se cobra uma performance artística maior. Capaz de inibir mesmo a mais segura das pessoas.

Em livros, o som da melhor música

Não há motivos para queixas! Pouco a pouco a bibliografia de nossa música vai se ampliando com lançamentos que vão desde contribuições modestas até projetos ambiciosos e caros como os patrocinados pela Construtora Carioca (livro e disco sobre Vinícius de Moraes) e o Banco Chase Manhattan ("Brasil Musical - Viagem pelos Sons e Ritmos Populares"), que merecerão futuros (e detalhados) registros.

Vinícius Vive. Como sempre

Existe maior alegria do que lembrar pessoas queridas, imortais pelas obras que realizaram? Pois esta felicidade vem sendo proporcionada graças ao mecenato de algumas empresas dirigidas por executivos de sensibilidade e visão e que buscam assessoramento de quem tem competência. O mais recente exemplo é o álbum dedicado a Vinícius de Moraes - livro e disco, editado graças a soma de recursos da Empresa Carioca de Engenharia S/A, Christiani Nielsen - Engenheiros e Construtores S/A e Sanenge - Saneamento e Engenharia Ltda., empresas coligadas.

Norton promove encontro de Norton com Piazzolla

Estava quase tudo acertado para a excursão que Norton Morozowicz faria neste início de ano ao Oriente. Apresentações previstas em Hong Kong - em duo com a pianista Glacy Pena Forte (de Goiânia) e também a regência da principal orquestra daquela cidade, além de possíveis apresentações em países vizinhos - talvez mesmo Japão e Tailândia. Concertos marcados, cachês acertados e a chance de abrir um novo mercado internacional - no qual até hoje poucos músicos eruditos brasileiros apresentaram-se. Entretanto, Norton foi obrigado a adiar para 1999 esta sua conquista artística do Oriente.

Os 60 anos da rádio e música do jovem Paulo

Rio de Janeiro - Paulo Tapajós é uma das personalidades mais estimadas da vida musical e cultural no Rio de Janeiro. Por mais de 40 anos atuou na - Rádio Nacional, nas mais diferentes funções. Voz privilegiadíssima, é o último modinheiro do Brasil e como produtor de programas do Projeto Minerva distribui seus amplos conhecimentos sobre a nossa MPB em audições que chegam a todo o país.

O samba de João e o violão de Baden

No sábado, em sua única apresentação em Curitiba dentro do Projeto Brasileirinho (Teatro da Esquina/SESC), o sambista João Nogueira teve uma alegria especial: na lotada platéia, seus amigos Baden Powell e a esposa Silvia. Antes de ir para o "505", encerrar a temporada que ali fez, o nosso maior violonista fez questão de prestigiar o show do amigo - que na noite anterior estava entre os mais entusiásticos espectadores no clube noturno das Mercês.

MT, um pesquisador

Numa bela crônica que começou a escrever no avião que o trouxe de Campo Grande na semana passada, José Octávio Guizzo recorda os seus anos de Curitiba, onde chegou em 1959 para estudar Direito - curso que inexistia então em sua cidade natal. No emotivo texto - que promete enviar para ser publicado aqui no "Almanaque" - Guizzo recorda seus verdes anos de Curitiba, morando em pensões - depois num apartamento na Rua Westphalen, 640, dividido com dois colegas de faculdade - o Faxinal (Antônio Sêga, hoje promotor aposentado) e Werner Jahnkee (hoje assessor jurídico da Paraná Equipamentos).
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