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Richard Burton

Eduardo 2º, o rei gay segundo Derek

Derek Jordan, 50 anos, inglês, homossexual, portador do vírus da Aids, surgiu nos últimos anos como um dos mais inquietos cineastas do chamado Novo Cinema Britânico.

Severo e Beto estarão no festival de Canela

Fernando Severo, o mais rigoroso dos cineastas locais - para ele, dificilmente um filme tem méritos e é implacável quando julga especialmente os trabalhos de colegas curta-metragistas - anda feliz da vida. Além de seu curta "Os Desertos Dias" ter sido aceito em Gramado, na 19a. edição do festival de Cinema Brasileiro, seu vídeo experimental "Instruções para subir uma escada", que dirigiu durante um dos cursos práticos de vídeo que Valêncio Xavier promoveu quando dirigia o Museu da Imagem e do som, foi aceito para o IV Festival Videomaker, que acontece de 24 a 27 de agosto em Canela-RS.

O cinema para ler

Após anos de indigência editorial nas áreas das artes, começamos a entrar em dias melhores. Ano a ano, cresce a produção editorial de obras que se voltam ao cinema, música, teatro e artes plásticas - incluindo edições de arte. Mesmo com os tempos bicudos que enfrentamos, e, no caso de edições-brinde de obras de arte tenha havido uma natural recessão com o fim da Lei Sarney (que estimulava investimentos culturais), aliada aos rigores do Plano Collor, ainda se publicou bastante em 1990.

Um conselho familiar traz Costa diferente

O atraso de cinco anos com que "Conselho de Cinema [Família]" (Cine Luz, 5 sessões) chega até nós não invalida este filme diferente na obra do grego-francês Constantino Costa Gavras. Rodado em 1985 e tendo estreado em Paris em 19 de março de 1986, "Conseil de Famille" surpreendeu aos que esperavam mais um ensaio político, dentro da linha de cinema denúncia que o transformou, desde 1968 - quando realizou "Z" - num verdadeiro cineasta de utilidade pública, pela coragem com que sempre abordou assuntos incômodos.

Um padre em crise e Trotski, Burton em seus últimos anos

Produção de 1979 e que chega ao Brasil com atraso de onze anos - e isto porque a Alvorada queria lançá-lo também em vídeo - "Absolvição" pertence à fase final da carreira de Richard Burton (1925-1984). A bebida, as relações de amor-ódio-amor com Elizabeth Taylor e uma carreira marcada por um sucesso dolorido - e que fez ele e Liz, numa determinada época, estarem entre as pessoas que recebiam mais dinheiro no mundo - no final dos anos 70 já apresentava sinais de crepúsculo.

Igreja e cinema, um tema a ser examinado

Aos fãs de Alfred Hitchcook (1899-1980), ao menos um aspecto da trama desenvolvida por Anthony Shaffer em "Absolvição" lembrará um dos melhores clássicos do chamado mestre do suspense: o segredo da confissão. Assim como o sacerdote interpretado por Montgomery Cliff em "A Tortura do Silêncio" (I Confess, 1952), para não romper o voto do segredo da confissão acaba sendo envolvido num assassinato, também o padre Goddard (Richard Burton) neste "Absolvição" é, praticamente, levado ao crime devido a não poder denunciar o que ouviu no confessionário de um dos seus alunos.

Indicações e indicados para o muito desejado titio Oscar

Um dos aspectos mais questionados do Oscar é, justamente, o critério de votação. Pelo próprio fato de tanto as indicações como a escolha final ser feita pelos membros da instituição - hoje ao redor de 5 mil membros (em 1986, eram 4.744), entre profissionais do cinema, a premiação adquire um sentido diferente dos que existem em outras promoções internacionais - sejam escolhas dos críticos, dos júri de festivais ou mesmo de premiações na televisão (Emmy) ou música (Grammy).

Dois filmes inéditos de Bridges

Realizador inglês, vindo da televisão, Alan Bridges, 62 anos, teve em 1973, com "O Assalariado" (The Hireling), com Sarah Miles e Robert Shaw, a sua chance maior. Premiado com o Palma de Ouro, em Cannes, aquele filme colocando em questão as desigualdades sociais da Inglaterra, foi comparado, por muitos, como um exemplo do cinema influenciado por Joseph Losey (1909-1984), contundente em suas visões do british way of life. Entretanto, afora um público mais atento, poucos se interessaram em acompanhar os outros trabalhos de Bridges, que nem chegaram aos circuitos comerciais no Brasil.

David Niven, Olivier, Burton, Depardieu e Douglas em livros

Ao lado de verdadeiros livros de arte que trouxeram biografias de Carmem Miranda (de Carlos Emmanuel Barsante) e "Gonzaga Por Ele Mesmo" (Ademar Gonzaga, 1901-1978), no ano passado a biblioteca de biografias de artistas foi valorizada pelas memórias de atriz Itala Nandi ("Teatro Oficina - Onde a arte não dormia", editora Nova Fronteira).
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