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Sérgio Ricardo

Fábula de Sérgio sobre um elefante dorminhoco

Sérgio Ricardo poderia ser definido com muitas adjetivações. Compositor e cantor bossa-novista, cineasta, líder político na classe artística, ator de telenovelas nos tempos pioneiros do vídeo paulista, artista plástico, escritor, etc. Para o grande público a imagem lembrada é a do cantor irado, que no palco da TV Record, há 22 anos passados, quebrou o violão quando as vaias de um público idiotizado o impediram de concluir seu "Beto Bom de Bola".

João Joana, o ballet que o Guaíra não soube aproveitar

A última vez a Sérgio Ricardo esteve em Curitiba foi como um dos participantes da mesa redonda sobre a trilha sonora no cinema brasileiro, evento paralelo da mostra do Cinema Latino-Americano (2 a 10 de outubro de 1987). Aqui reencontrou um amigo de muitos anos, o professor Bechara, então assessor especial do governador Álvaro Dias, que se entusiasmou ao saber que Sérgio tinha pronto um ballet, com o libreto baseado no único cordel escrito por Carlos Drummond de Andrade, "Estória de João Joana", de setembro de 1966.

A generosidade do júri fez algumas injustiças

O júri da categoria de 35mm, presidido pelo compositor Dori Caymmi, foi generoso na divisão de premiações. De uma posição radical que o próprio Dori defendeu no início - não conceder nenhuma premiação aos longas, por considerá-los de baixa qualidade - a (discutível) abertura de várias premiações duplas, concentração de prêmios e - grande injustiça - a não concessão de premiações nas categorias de roteiro, música original e montagem.

Nas trilhas musicias do cinema brasileiro

Pela própria identidade de sua obra com a utilização em trilhas sonoras de vários filmes (no ano passado, "Cidadão Jatobá", documentário de Maria Luiza Abohim, premiado no Festival de Brasília, usava trechos de seu "Rhythmetron") Marlos Nobre, 48 anos, presidente da Fundação Cultural do Distrito Federal, viu na realização da 21ª edição do festival de cinema a oportunidade para ser retomada a discussão de uma questão até há pouco esquecida: a trilha sonora no cinema brasileiro.

MPB, 15 anos em que o marketing é quem manda

Em 1973, quando CLAUDIO MANOEL DA COSTA começava no jornalismo, a era dos festivais de Música Popular já tinha praticamente acabado a forma de grande impacto. Um ano antes, em setembro de 1972, a Rede Globo promoveu o VII FIC - o último da série - que premiou "Fio Maravilha" (Jorge Ben), revelando a ex-empregada doméstica Maria Alcina como uma intérprete original e destacando também "Diálogo" (Baden Powell/Paulo Cesar Pinheiro), defendida no Maracanãzinho por Tobias e Claudia Regina - dois entre tantos cantores lançados em festivais que não deram certo.

Carlinhos, o pai da Bossa

As duas apresentações que o compositor-intérprete Carlos Lyra faz nesta semana ("505", Avenida Manorel Ribas) se constituir numa das poucas manifestações musicais comemorativas aos 30 anos da Bossa Nova. É uma pena! Pela importância de Lyra na Bossa Nova, seria justo que ele também se apresentasse em espaços menos sofisticados (e caros) como o piano-bar do Alto das Mercês.

Canções de protestos, mas com ingenuidade

Durante pelo menos dez anos na fase mais dura da repressão na ditadura militar, os compositores de música popular deram muito trabalho aos censores. Inteligentes, criativos, não apenas os nomes mais consagrados - e logo visados (Chico Buarque, Gonzaguinha, Sérgio Ricardo e tantos outros), mas também gente nova, que surgia em festivais que pipoqueavam Brasil afora, conseguiam subliminarmente (e às vezes bem explicitamente) dizer coisas que desagradavam e irritavam os donos do poder.

No campo de batalha

O Instituto de Previdência do Estado está dando uma bela contribuição para a oposição: é cada vez maior a revolta dos seus associados que só escutam as negativas - "não temos", "acabou", "não existe em estoque" - ao procurar remédios em suas farmácias. Com isto, não podem ter o desconto de 21% e são obrigados a recorrer a rede particular da drogarias. xxx

No campo de batalha

O empresário Mozart Primo divide hoje com Verinha Walflor a liderança das promoções artísticas de melhor bilheteria na cidade. Cada um na sua, profissionalmente, buscam trazer espetáculos de público certo. Agora, Mozart coordena a única apresentação que Manolo Otero fará no dia 28, quarta-feira, no Guaíra (ingressos entre Cz$ 300,00 a Cz$ 350,00). Manolo tem um público seguro, nas pegadas de Julio Iglesias e comprova que o bolero romântico sempre emociona uma imensa faixa de consumo. xxx
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