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Paulo Pimentel

As esperanças para o novo tempo no teatro

Os abraços que dezenas de amigos levaram ontem, ao entardecer, ao advogado Constantino Viaro, 49 anos, ao tomar posse na superintendência da Fundação Teatro Guaíra, representaram muito mais que uma mera formalidade. Afinal, a sua presença no segundo cargo em importância dentro da vida cultural paranaense é dos mais significativos, pois significa a princípio, a escolha do homem certo para o lugar necessário - como diria o velho ditado.

Uma superintendência com muitos problemas

Qual o fascínio do cargo de diretor superintendente da Fundação Teatro Guaíra? Salário, não é. Afinal, mesmo com todas as vantagens, o vencimento do superintendente não ultrapassa a Cz$ 15 mil - menos do que um executivo junior recebe em qualquer empresa bem estruturada.

Um grupo que projeta o Paraná nacionalmente

Dois dias após ter assumido o governo do Paraná, na noite de 17 de março de 1983, o governador José Richa foi (possivelmente pela primeira vez) ao auditório Bento Munhoz da Rocha Neto para assistir a estréia de "O Grande Circo Místico", pelo Ballet Guaíra, com música de Chico Buarque-Edu Lobo, em concepção de Naum Alves de Souza sobre um poema de Jorge de Lima.

Em Minas, um exemplo de seminário musical

Cada vez mais é de se lamentar que a politicagem, ignorância e falta de visão das administrações públicas do Paraná tenham destruído promoções culturais que, se tivessem mantido a continuidade, estariam hoje consagradas. Os cursos e festivais internacionais de música, idealizados há mais de 20 anos, quando do governo Ney Braga - e que cresceram durante a administração Paulo Pimentel - no momento em que atingiam um reconhecimento fora das fronteiras foram interrompidos.

Afinal, quem divulga os nossos artistas?

Através do programa "Nossa Terra, Nossa Gente" (TV Iguaçu, aos domingos pela manhã), o sr. Cândido Oliveira denunciou, há duas semanas, que a Rádio Globo não divulgava músicas de compositores paranaenses. Disse mais: para que não houvesse possibilidade da ordem ser burlada, o proprietário da emissora, Rogério Wolff dos Santos, 44 anos, catarinense de Lages, desde 1957 na radiodifusão, havia quebrado 15 discos, entre LPs e compactos de compositores e intérpretes paranaenses.

Oficina musical e os riscos do gigantismo

Roberto de Regina, cravista e maestro, já está ouvindo em seu walk-man a primeira cópia, devidamente mixada por Carlinhos de Freitas, da matriz com as gravações que constituirão o sétimo LP da Camerata Antiqua, por ele fundada há 15 anos passados. Com peças de Haendel, Bach e Scarlatti, esta gravação será uma das raras homenagens feitas entre nós ao quarto centenário destes três gênios da música.

Orquestra de Veneza que não chegou até Curitiba

Comparado ao que acontecia há 10 ou 15 anos atrás, o panorama da música erudita em Curitiba, em termos de espetáculos, decaiu muito. Embora tenha sido formada uma Sinfônica local - e cujos resultados ainda são difíceis de serem analisados - o fato é que a antiga Sociedade de Cultura Artística Brasílio Itiberê, que por mais de 30 anos promovia grandes concertos, foi desativada por falta de sócios e, especialmente, entusiasmo de quem se dispusesse a dirigi-la - especialmente após a morte de um de seus grandes presidentes, o fundador Fernando Azevedo Edgar Chalbaud Biscaia.

Artigo em 16.01.1985

A compositora e pianista paranaense (mas há décadas fora daqui) Joacy de Oliveira, ex-sra. Eleazar de Carvalho, lançou, há quatro semanas, o álbum "Dias e Caminhos, Seus Mapas e Partituras". No princípio coletânea de caráter documental de seus 20 anos de criação, o álbum ganhou outras dimensões. Para realizá-lo, Joacy contou com um prêmio da Fundação Rockefeller, que lhe permitiu fixar residência no Centro de Estudos da Fundação Nellagio, Itália.

O grande encontro da juventude no Uruguai

A Oficina de Música, que nasceu modestamente, como projeto apenas local, acabou crescendo mais do que seus idealizadores imaginavam. Quase 500 participantes, provindos dos mais distantes pontos do Brasil, reuniram-se nas duas primeiras semanas de janeiro, nessa promoção da Fundação Cultural de Curitiba. Cursos de vários instrumentos e experiências práticas e cursos internacionais de música, que nos governos Ney Braga e Paulo Pimentel deram notável projeção ao Paraná, com professores oriundos de vários países.
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