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"Maluco", uma crônica da circunavegação da Terra

Pela sua vivência na literatura latino-americana - e domínio da língua espanhola - Eric Nepomuceno tem sido requisitadíssimo para indicar (e também traduzir) livros sobre autores que ainda não são suficientemente conhecidos no Brasil. Assim é que neste mês de fevereiro, a Companhia das Letras está lançando "Maluco - Novela dos Descobridores", de Napoléon Baccino Ponce de Léon, com tradução de Nepomuceno e capa de Carlos Matuck.

Fullgraf refaz as rotas de Martius e Spix, ecologistas do século XIX

Durante quase três semanas, a partir de 7 de dezembro de 1991, o cineasta Frederico Fullgraf percorreu 1.500 km, refazendo a primeira parte do roteiro que, há 175 anos foi percorrido pelos alemães Carl Friedrich Philip von Martius e Johann Baptist von Spix, realizando levantamentos da fauna e da flora nas regiões Sudeste, Central, Nordeste e ainda navegando pelo Rio Amazonas.

"A Grande Arte" e "O Pescador de Ilusões" são as melhores estréias

Mais seis estréias neste final de ano - entre as quais duas que, com boa vontade, poderão ser nominadas entre os 10 melhores do ano, cujas listagens já começam a ser preparadas. "A Grande Arte", de Walter Salles Jr., do romance de Rubens Fonseca, superprodução (US$ 5 milhões) para os padrões nacionais, mas com esquema internacional e, inclusive, grande parte dos diálogos em inglês, é o lançamento mais esperado - embora a repercussão no eixo Rio-São Paulo, mesmo com toda a mídia, tenha sido abaixo do que os produtores esperavam.

Bezerra faz "A Dívida da Vida" para que o mundo conheça nossos problemas

Ao lado de entrevistas com os mais influentes executivos do Fundo Monetário Internacional, Clube de Paris e diretores dos bancos credores. "A Dívida da Vida" (Life Liability, em sua versão internacional) trará depoimentos de brasileiros - ministro Marcílio Marques Moreira, da Economia; jornalista Barbosa Lima Sobrinho, economista Conceição Tavares, deputada Benedita da Silva e outros. Entremeadas a estas opiniões, imagens tomadas em diferentes locais, dentro de uma linha didática, que a leitura da sinopse permite aquilatar.

Porta de livraria

* Luiz Schwartz, da Companhia de Letras, decidiu privilegiar os leitores - pelo visto cada vez em número maior - de obras místicas. Assim, além de lançar no próximo dia 23, terça-feira, "História Noturna", está patrocinando a vinda de seu ator, o italiano Carlo Ginzburg, para uma série de debates em São Paulo. Em "História Noturna", Ginzburg oferece uma nova interpretação do sabá, encontros noturnos em que supostamente se celebravam banquetes, orgias sexuais e cerimônias antropofágicas. xxx

Na Broadway e cinema, o som da música dos Trapp

Uma data que merece ser lembrada para a cronologia musical da Curitiba do passado: há exatamente 40 anos - 9 de maio de 1950 - no "Teatro do Colégio Estadual do Paraná"- que havia sido inaugurado há poucos meses - apresentava-se o Côro Trapp. Era o 142º concerto que a ativíssima SCABI - Sociedade de Cultura Artística Brasil Itiberê promovia em apenas seis anos - e trazia um conjunto vocal, formado por uma única família, que desde 1946 apresentava-se regularmente nos Estados Unidos. xxx

Kennedy, o violinista punk que toca vivaldi

Há 20 anos, Maurício Quadrio, com sua visão do mercado musical, já prognosticava ao idealizar o projeto "Quem Tem Medo de Música Clássica?", que representou a primeira jogada inteligente de marketing para fazer a música dita clássica chegar ao grande público - um êxito para a Polygram, que desde então passou a ter uma liderança no gênero.

A visão social da música brasileira

Há 24 anos, quando ainda existia a euforia da música popular brasileira, e especialmente a Bossa Nova ter vencido nos Estados Unidos, José Ramos Tinhorão propôs uma reflexão em "Música Popular - Um Tema em Debate" (Editora Saga, 1966, reeditado pela JCM, 1969, esgotado). Mas seria três anos depois com "O Samba Agora Vai... A Farsa da Música no Exterior" (JCM Editores, também esgotado), que Tinhorão provocaria maiores iras.

Em caravana de bronze, volta Victor, mercador do passado

Depois de ancorar por seis anos a sua caravela de criatividade na praia catarinense de [Itaipava], o caçador de antigüidades Victor Sieczko volta ao rumo curitibano, cidade em que nasceu e viveu a maior parte de sua vida. Sem nunca ter freqüentado um curso de decoração ou arquitetura, este polaco-brasileiro do bairro de Santa Cândida, 53 anos a serem comemorados no próximo dia 29 de abril, tem dado lições a muitos caros profissionais em termos de como criar ambientes originais.
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