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Filmes comerciais ganham indicação para o Oscar

Não há dúvida de que o critério de marketing prevaleceu, mais uma vez, na indicação aos indicados ao Oscar - ao menos em suas categorias principais. Pois a inclusão de uma comédia apenas razoável como "Ghost, do Outro Lado da Vida" só pode justificar-se pelo fato deste filme dirigido por Jerry Zucker ter, surpreendentemente, se revelado como uma das maiores bilheterias do ano.

O cinema para leitura agrada cada vez mais

O mercado editorial diversifica-se. Se os best-sellers produzidos em linha industrial - como os que a Record tão bem sabe escolher para garantir sua presença entre as que têm maiores êxitos - sucedem-se para uma faixa de consumidores pouco exigentes, amplia-se cada vez mais o interesse por gêneros específicos ou mesmo de obras jornalísticas.

Tiomkim faz novo culto de amor aos seus ídolos

Um dos mais sensíveis e talentosos videomakers da nova geração, trabalhando modestamente, Osval Dias de Siqueira Filho, 35 anos, é um de nossos criadores com maiores possibilidades na área visual. Há dois anos, participando do Salão de Artes Plásticas - Curitiba Arte 5 (cuja nova edição será lançada amanhã em coquetel no Habbeas Coppus, à noite) Tiomkim (seu pseudônimo artístico) foi o grande premiado com o tríptico de fotografias "As Horas Nuas", que lhe valeu uma viagem a Europa.

Encontro marcado com o jazz de Fernando Sabino

Os cariocas ainda não descobriram. Ainda bem! Se já tivesse tornado modismo, as jam-sessions da happy hour dominical do Gula Bar, no Marina Palace Hotel, no Leblon, RJ, não teriam a tranqüilidade e clima de encontro de amigos com quem vem sendo caracterizada há dois meses. Em pouco tempo, seus 60 lugares passariam a ser tão disputados quanto são os do Michael´s Pub, em Nova York, às segundas-feiras, quando ali se apresenta um clarinetista chamado Woody Allen, também cineasta.

A universalidade de Allen e sua "Aldeia"

Na proporção em que sua obra vem adquirindo uma importância cada vez maior, deixando há muito apenas a imagem de cronista visual do american way of life, o cinema de Woody Allen passa a atingir um nível que, ao espectador deste final de século, tem que ser visto e entendido numa extensão bem mais ampla do que o simples entretenimento.

A estranha política dos lançamentos nos cinemas

Os números caminham para uma progressão geométrica: do solitários 114 espectadores registrados no barderaux na estréia (31 de maio), no domingo, já passavam de 900 e a tendência é aumentar - já que com o ingresso mais reduzido (Cr$ 100,00) de segunda a quinta-feira, o hábito de frequentar os cinemas se encontra no meio da semana - e não mais nos finais, como acontecia antes.

Columbia desperdiça três bons filmes do ano em festival secreto

Baseados em fatos reais - o assassinato do Padre Popieluszko, em 17 de outubro de 1984, devido a violenta repressão ao movimento do Sindicato Solidariedade, torna "Complô conta a liberdade, da cineasta polonesa Agnieszka Holland, exilada na França, daqueles filmes-documentos de visão obrigatória. Afinal, até agora, pouquíssimos filmes abordando as lutas sociais-trabalhistas na Polônia na primeira metade dos anos 80 foram realizados - e com exceção de "O homem de mármore"(1976) e, especialmente "O homem de ferro" (1981), de Andrzej Wajda, nenhum deles chegou ao Brasil.

"Descalços no parque", agora no palco, 23 anos mais tarde

Neil Simon, 63, é aquilo que se pode classificar como um dos mais newyorkers dramaturgos. Assim como Woody Allen não se afasta por nada da Big Apple - e faz dela uma aldeia universal, ali colocando seus personagens de empatia universal - Simon também tem no universo da grande metrópole matéria prima para uma obra imensa. Até que ponto as suas peças, tão americanas em alguns aspectos intrínsecos, podem atingir um público de países do terceiro mundo como o Brasil?
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