Teatro da Classe
Sérgio, mestre de Groff na arte de beber vinho, lança novo livro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de julho de 1992
"Agora que a velhice começa preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo, e sobretudo a escapar do perigo terrível de envelhecendo virar vinagre" (Dom Helder Câmara, "Meditações do Padre José)
Graças a lei de Tulio, o teatro é José Maria
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de setembro de 1991
Nem o deputado (e vice-prefeito) Algaci Tulio, nem o governador Roberto Requião foram amigos íntimos do ator José Maria dos Santos. Conheceram, naturalmente, o mais profissional dos homens de teatro que o Paraná já teve, admiravam sua resistência e independência artística, e como milhares de outras pessoas, sentiram a sua morte há 19 meses passados.
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Algacy Tulio quer nome de José Maria no teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de abril de 1991
Aplausos ao deputado Algacy Tulio: com a dignidade e independência que o caracteriza (e que o levará a deixar o PDT, por discordar da politicagem que ali impera), apresentou, na última quinta-feira, um projeto de lei denominando oficialmente de José Maria dos Santos o Teatro da Classe, na Rua 13 de Maio.
Marx quer a República do Pampa Gaúcho, Tchê!
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de novembro de 1990
Luiz Groff, 54 anos, um bem sucedido engenheiro civil que se tornou executivo em vários setores, ex-presidente da Cidade Industrial, idealizador e coordenador do "Programa Nosso" (de apoio às microempresas), hoje também diretor de marketing do grupo Olsen é, antes de tudo, um homem bem humorado.
Tributo a Zé Maria, o grande homem do teatro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de agosto de 1990
José Maria Santos não morreu. Oito meses após aquele trágico 4 de janeiro que, tão tristemente, marcou o início do ano, quando o mais estimado profissional de nossos homens de teatro foi sepultado no Jardim da Saudade, seus amigos e discípulos reúnem-se neste sábado, para lembrá-lo em seus grandes momentos artísticos e, principalmente, promover uma grande manifestação para que o seu nome seja, definitivamente, dado ao teatro que idealizou e construiu na Rua 13 de Maio.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de agosto de 1990
Devido a um erro de digitação, a abertura do Cine Ópera foi "atrasada" em 6 anos, conforme registro em nossa coluna de ontem: o luxuoso cinema na Avenida João Pessoa (hoje Luiz Xavier), no térreo do edifício Eloísa - construído pelo professor David Carneiro no final dos anos 30 - foi aberto em julho de 1941 (e não em 1947, como saiu) com o filme "Tudo Isto e o Céu Também" (All This and Heaven Too), que o russo mas radicado nos EUA, a partir de 1936) Anatole Litvak (1902-1975) realizou há 50 anos, com Bette Davis (1908-1989) no auge de sua carreira.
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Novos teatros para Curitiba
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de setembro de 1990
Curitiba comporta mais teatros?
Existe demanda de público - e, especialmente, espetáculos, para movimentar mais áreas destinadas a espetáculos ao vivo?
Questões que podem ser colocadas quando se tem notícias de que em 1991 - no máximo 1992 - três a cinco teatros se acrescentarão às salas já existentes. Especialmente porque há muitos auditórios ociosos ou pessimamente programados - e, o mais grave, onerando - como acontece na maioria das vezes - o orçamento oficial.
Palcos sobram mas falta é sua melhor utilização
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de setembro de 1990
Palcos sobram mas falta é sua melhor utilização
Com três auditórios - o Bento Munhoz da Rocha Neto (2.173 lugares), Salvador de Ferrante (504) e Glauco Flores de Sá Brito (113), o Teatro Guaíra é, naturalmente, a maior e principal casa de espetáculos do Paraná - e uma das melhores do País.
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Um muro de arrimo para lembrar nosso Zé Maria
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de maio de 1990
A temporada de Antônio Fagundes com o monólogo "Muro de Arrimo" de Carlos Queiroz Telles (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, até domingo, 21h) possibilitará aos que acompanham o teatro em nossa cidade lembrarem-se, mais uma vez, da admirável personalidade de José Maria Santos, falecido no dia 5 de janeiro deste ano. Pois o bom Zé Maria, exemplo maior de trabalhador de teatro, foi um dos primeiros atores-empresários a montar esta peça de Carlos Queiroz Telles.
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de janeiro de 1990
Uma demonstração da importância de "O Urso": "Première", uma das mais sofisticadas revistas do cinema dos Estados Unidos, dedica três páginas, a cores, em sua edição de dezembro último, ao filme de Jean-Jacques Annaud.
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Ilustrado com fotos de cenas, mostrando as dificuldaes na realização deste filme que teve como "astros" dois ursos, a repórter Kathy Bishop descreve, detalhadamente, como muitas cenas foram feitas. Por exemplo, a seqüência final, na qual o ursinho Douce é perseguido por uma feroz puma, rio abaixo, custou semanas de preparo e muita habilidade dos treinadores.