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O velho e o novo

O advogado Carlos Frederico Marés de Souza Filho, secretário municipal de cultura - função que acumula com a de presidente da Fundação Cultural de Curitiba (uma vez que esta instituição continua a existir), nos enviou uma carta de três laudas a propósito dos comentários e informações aqui publicados na edição de 3 de março, em relação ao esvaziamento do Museu Guido Viaro.

Ivan, um animador cultural do povão

Além de compositor, acordeonista e especialmente, produtor fonográfico que pela sua BG Gravações vem proporcionando que os mais humildes artistas regionais façam seus sonhados discos, Ivan Graciano é também um animador das noites curitibanas. Há quase 20 anos, quando seu pai ainda estava em atividade, foi o primeiro a perceber as potencialidades do forró, explorando por muito tempo animados bailes populares na Sociedade União Bacacheri.

No campo de batalha

Circulando o número um de "Cadernos Anarquistas", editado em Curitiba, formato pequeno mas fazendo sair fogo de suas páginas. O destaque é uma entrevista com Rachid Nagib da Rocha, 20 anos, líder do grupo Ação Direta. A opinião do menino sobre o governo federal é terrível: "Mentirosos e crápulas vestidos de terno e gravata, tentando enganar o povo, sugando o sangue do povo através dos impostos para pagar os salários e mordomias dos marajás". xxx

No campo de batalha

Incansável pesquisador, Valêncio Xavier, escritor, roteirista, cineasta, está em Buenos Aires. Foi entrevistar o último filho vivo do romancista e diplomada Aluísio de Azevedo (São Luís, 1857 - Buenos Aires, 1913), que reside na capital argentina. Valêncio trabalha num estudo sobre a vivência do autor de "O Cortiço", no Japão, onde morou em 1898 como cônsul do Brasil em Yokohapa. xxx

Foz, o bom mercado para o som da América Latina

A construção da Via Veneto, em Santa Felicidade, tirou de Curitiba o seu monumento kitsch: o restaurante "Jatão", que durante dois anos foi uma verdadeira atração turística ao inverso, pela sua arquitetura de mau gosto. Ficará entretanto, na lembrança dos curitibanos mais velhos, e a professora Julieta Fialho dos Reis, incansável garimpeira de tudo que se relaciona ao kitsch entre nós, lamenta que aquela construção em forma de avião (com uma asa cortada, por imposição da Prefeitura, na época), não tenha sido melhor documentada.

De vinhos, bares & farofeiros

O Paraná, em matéria de vinhos, continua a ser um zero à esquerda. Tanto é que em "Vinhos e Vinícolas do Brasil", de José Osvaldo Albano do Amarante, que, com o subtítulo de Guia Completo, acaba de ser lançado (Summus Editorial, 168 páginas, Cz$ 100,00), apenas 8 linhas são dedicadas ao nosso Estado.

Santa Felicidade perderá monumental obra "kitsch"

Curitiba vai perder um de seus monumentos kitschs: devido à duplicação da avenida Manoel Ribas, em Santa Felicidade, o restaurante Jatão vai ser demolido. Além de ocupar uma área ao lado da pista de rolamento a ser ampliada, também está num terreno que será desapropriado para permitir a abertura de uma via paralela - incluída dentro do plano de melhoria do sistema viário - obra na qual serão investidos, no total, Cz$ 75 milhões. xxx

A morte do Vitória para um centro de convenções

Com a idade de 23 anos, morrerá dentro de algumas semanas aquele que foi o maior e mais luxuoso cinema de Curitiba: o Vitória. Após anos de negociações, finalmente foi sacramentada a transformação do grande prédio na Rua Barão do Rio Branco num centro de convenções.

No campo de batalha

Há dez dias o Clube Curitibano está sem diretor social. O advogado Manoel Diniz renunciou, em caráter irrevogável, ao cargo. Até sábado, o presidente Ricardo Cravo define o nome de seu substituto. xxx Hoje, na Cinemateca Paulo Amorim, em Porto Alegre, o prefeito Enoir Zorzanello, anuncia os dez longas e dez curtas que disputarão os Kikitos do XV Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, a partir do dia 27. O nível dos filmes inscritos foi tão alto que o júri de seleção teve que pedir prazo para fazer um trabalho mais equilibrado. xxx

Uma crônica triste para a tradicional sociedade

Ivonete Ceccon discorda de que a Sociedade Garibaldi encontre-se no vermelho e que a fusão seja a única solução para a sociedade não virar uma ruína, "semelhante a do Alto São Francisco, nossa vizinha" - como diz o presidente Mario Cochieri. "Dificuldade por dificuldade, a Garibaldi sempre as enfrentou e não será a fusão com o Santa Mônica que representa uma solução" diz, entusiasmada.
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