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Érico da Silva

Cocaco, 20 anos depois...

Mais do que uma vernissage, entre tantas que semanalmente acontecem em Curitiba, a abertura da mostra "209 anos depois...". que um grupo de artistas plásticos organizou e praticamente financiou na galeria de arte Cocaco teve um sentido de (re)encontro de amizades, que fez com que não só nomes colunáveis, mas, o que é importante, pessoas que há muito não compareciam às exposições de artes plásticas - cada vez mais comercializadas, num mercantilísmo necessário de ser denunciado de ser denunciado - ali fossem, com pouco de emoção.

No campo de batalha

Ao ser levado por um amigo ao restaurante Schwartz Katz, após um show no Guaíra, o poeta Vinícius de Moraes teve mais uma prova de que seu nome ainda é capaz de emocionar mesmo os mais anônimos policiais. Como o veículo em que estava não estava com o farol lateral funcionando, uma viatura do DETRAN exigia que o motorista parasse. Fazia um frio polar e argumentou-se ao policial que já que se conduzia Vinícius e sua esposa, Gilda, ao restaurante, há poucas quadras, se não poderia seguir até o local e permitir que primeiro o poeta se instalasse no restaurante.

No campo de batalha

Quando tantas pessoas lutam para conseguir a concessão de prefixos, os herdeiros de João Chede (1904-1978) tiveram um atitude bastante rara: doaram a Rádio Ipiranga, de Palmeiras, à Arquidiocese de Curitiba, que passou, assim, a contar com mais uma emissora em sua rede. Iniciando como rádio-amador, nos anos 30, João Chede instalou a Ipiranga há 31 anos passado e foi também o fundador da rádio Antoninense, esta vendida, há alguns anos, também para uma ordem religiosa.

Quadrinhos eróticos

Nunca o brasileiro teve tantos sonhos eróticos. A conclusão é do editor Faruk El Khatib, 33 anos, executivo de marketing da Grafipar. Extrapolando seus lançamentos para publicações mensais, voltadas ao consumidor masculino, na faixa entre os 16/40 anos, classes B e C, as publicações da Grafipar estão vendendo como pão quente em todo o País.

O mundo plástico que cresce

Jorge Carlos Sade, artista plástico, marchand-de-tabloux, colecionador, apaixonado de trilhas sonoras e a boa música americana dos anos 40/50, é uma pessoa polêmica. Irreverente e cáustico, mas sincero no que fala e escreve, faz de sua coluna semanal em O ESTADO uma de maiores índices de leituras da imprensa paranaense. Mas, é como profissional no movediço e traiçoeiro campo das artes plásticas que Sade desenvolve um trabalho importante no mercado curitibano.

Antonina, um festival de entusiasmo no frio

O I Festival de Inverno, que hoje se encerra em Antonina, ultrapassou as expectativas mais otimistas. O pequeno orçamento, a falta de know-how anterior em tal tipo de promoção e os inevitáveis imprevistos de última hora foram compensados pelo entusiasmo da população e de centenas de jovens que se reuniram cidade, o idealismo dos professores convocados para orientarem os diversos cursos e a dedicação além do dever da pequena, mas eficiente equipe da Coordenadoria de Ação Cultural.

Mundo plástico

O empresário e advogado Max Francisco Stoltz Neves está diversificando suas atividades. Agora, ao lado dos empreendimentos imobiliários planeja, entrar na área das artes plásticas. Apaixonado por Florianopolis - e sentindo a carência de uma boa galeria de arte na capital catarinense, pretende instalar uma na Ilha. articularmente, Max Soltz já possui um dos bons acervos da cidade, constantemente enriquecidos com novas aquisições.

Juarez-80, a calma e o gosto do doce de banana

Os 16 anos de Rio de Janeiro, a fama, a glória e mesmo a fortuna, não transformaram Juarez Machado, catarinense de Joinville, formação em Curitiba e que hoje é nome maior das artes plásticas. A mesma simplicidade dos tempos duros em que morava numa pensão da rua 24 de Maio (onde hoje há a sede da associação dos Servidores Públicos) e que no histórico Bar Jockey, na Rua Ébano Pereira, defronte a antiga << Cocaco >> , reunia-se com uma geração de jovens artistas - Franco Giglio (agora na Itália), João Osório Brzezinski, Fernando Calderati, Fernando Velosos, Érico da Silva, domínio Renato Pedroso.

Tapetes & Quadros

Carlos Ranulpho, dono da mais prestigiosa galeria de arte de Recife e editor de Livros de alto gabarito, geralmente em edições reduzidas, exclusivamente para bibliófilos, esteve no início da semana em Curitiba, acertando com Jorge Carlos Sade, da Acaíaca, o estabelecimento de uma ponte artística Paraná-Pernambuco. Além do intercâmbio de exposições, Acaiaca passa a vender os livros de Ranulpho e também a representar os tapetes artesanais Berta, distribuídos pela Ranulpho. xxx

A cueca-cofre de Espigão

O pintor Wilson Andrade e Silva, um dos melhores das artes plásticas do Paraná e que hoje, dedicando-se apenas à pintura (no passado foi publicitário, assessor e até diretor de Assuntos Culturais) segue os passos do prospero Erico da Silva, realizou há duas semanas um antigo sonho: viajar à Europa. Embora seja paulista de Botucatu - e não mineiro da Zona da Mata, o bom "Espigão" é um homem prevenido e desconfiado: ouviu falar tanto dos roubos que estão sujeitos os turistas brasileiros nas capitais européias que acabou encontrando uma solução originalíssima. xxx
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