Banco Bamerindus do Brasil
Umuarama tem agora Aurélio no comando
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de fevereiro de 1987
Luiz Aurélio, ex-diretor de marketing do Banco Econômico, é há quatro dias o novo executivo da Umuarama, a house-agency do grupo Bamerindus. Publicitário experiente, assumiu reunindo-se com a equipe que restou após várias substituições ali ocorridas nos últimos 90 dias. Mesmo antes do Eloy Zanetty, que há 10 anos dirigia a agência, deixar o seu cargo, vários profissionais já tinham optado por outras propostas. Um deles foi Ney Alves de Souza, agora comandando toda a publicidade e marketing do Boticário, que de uma modesta empresa local é hoje uma presença nacional.
xxx
Talvez com a Lei Sarney apareçam nossos mecenas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de junho de 1986
Nunca um projeto de lei teve tamanha unanimidade e representou tanta esperança para a cultura brasileira quanto a chamada Lei Sarney que concede incentivos fiscais à aplicação de recursos na área cultural.
Desde o dia 4 de junho, quando aconteceu a solenidade no Palácio da Alvorada, em que o presidente José Sarney oficiou o envio do projeto ao Congresso Nacional - numa festa perante alguns dos nomes mais expressivos da cultura brasileira, sendo saudado pelo dramaturgo Dias Gomes e atriz Dina Sfat - que o assunto vem merecendo a maior cobertura nacional.
Tags:
- A Volvo
- Banco Bamerindus do Brasil
- Banco do Brasil
- Banestado
- Caixa Econômica
- Congresso Nacional
- Dias Gomes
- Dina Sfat
- Fundação Cultural de Curitiba
- IBM
- Imposto de Renda
- Jaime Lerner
- José Sarney
- Karlos Rischbietter
- Lei Sarney
- Luis Groff
- Palácio da Alvorada
- Philip Morris
- Rádio Jornal do Brasil
- San Diego
- Sérgio Bianchi
Palácio Avenida será finalmente recuperado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de março de 1986
Já está pronto e em condições de ser dado início às obras - bastando para isto a decisão do alto comando do Bamerindus - a restauração de um dos mais significativos prédios do centro de Curitiba: o Palácio Avenida, na esquina da Avenida Luiz Xavier e Travessa Oliveira Bello. Foram 16 anos de demarches jurídicas, discussões, indecisões, projetos feitos e recusados e muita polêmica. Agora, nas pranchetas do escritório de arquitetura mais tradicional de Curitiba - do professor Rubens Meister, na Rua Padre Antonio - o projeto está concluído, após um ano de elaboração.
xxx
Caleidoscópio - J. lyra de Moraes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de janeiro de 1985
Mais de 700 festivais de música popular acontecem anualmente no Brasil. Desde os mais modestos até promoções sofisticadas, em que milhões de cruzeiros serão investidos. Entretanto, em nenhum Estado ocorre o fenômeno que vem caracterizando os eventos musicais do Rio Grande do Sul – num boom impressionante desta década. De quase meia centena de festivais voltados à música nativista, a maioria é promovida pelas próprias comunidades que buscam autosuficiência financeira e independência de subvenções oficiais.
DePortinari, mostra para ficar na história
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de setembro de 1985
Em poucas palavras, Jair Mendes, artista plástico e diretor do Museu Guido Viaro, traduziu o que todos entenderam:
- Em 40 anos, esta é, sem dúvida, a mostra mais importante já realizada no Paraná.
Mendes referia-se à reunião de 18 quadros de Candido Portinari (1903-1962), numa exposição única, funcionando desde ontem no espaço cultural do Clube Curitibano, onde permanecerá até 12 de outubro.
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de dezembro de 1984
PAULO Leminski fez um poema-apresentação para a exposição de Luís Schwanke, um dos bons artistas do Paraná: "Seios, anseios e recheios" - Depois de ver dois textos que pretendia encenar este ano vetados pela Censura. "O Amigo do Amigo da Onça" de Manoel Carlos Karam e a adaptação que Paulo Ciça fez para "O Analista de Bagé" - José Maria Santos optou por um texto de seu amigo Sérgio Jockymamm: "Treze". Do autor de "Lá", o monólogo que Zé Maria apresentou mais de 1.200 vezes em 10 anos, agora uma comédia para dois intérpretes: Zé e o veterano Luizio Cherobim.
Tags:
- Alceu Amoroso Lima
- Alemanha Ocidental
- Almir de Lara
- Banco Bamerindus do Brasil
- Eugène Ionesco
- F For Fake
- Fábio Campana
- FestRio
- Ismail Xavier
- Ivens Pacheco
- Jamil Snege
- Jane Martins
- Jornal de Maringá
- José Maria Santos
- Liberdade de Imprensa
- Luiz Geraldo Mazza
- Manoel Carlos Karam
- Ney Braga
- O Analista de Bagé
- O Estado de São Paulo
- Odelair Rodrigues
- Orson Welles
- Paulo Ciça
- Paulo Leminski
- RFA
- Ricardo Kotscho
- Teatro da Classe
- USP
- Zé Maria
HM já é a maior, mas a concorrência é grande
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de outubro de 1981
No ano passado, a maior empresa de comércio varejista do Brasil era a Mesbla, com patrimônio líquido de Cr$ 4.113.900.000,00. Este ano, no "Quem é Quem da Economia Brasileira", a Mesbla - com seu patrimônio elevado para Cr$ 6.814.000.000,00, caiu para a terceira posição. Hermes Macedo S/A - que já é a 107a maior empresa do País, a 59a em faturamento e a 41a em lucratividade - passou agora a liderar as lojas de departamentos e utilidades domésticas.
Tags:
- Arthur Lundgren
- Avenida Luiz Xavier
- Banco Bamerindus do Brasil
- Banco do Brasil
- Banestado
- Campos Gerais
- Em Londrina
- Foz do Iguaçu
- Hermes Macedo
- Hermes Macedo S/A
- Hotel Bourbon
- Hotel Deville
- Irmãos Jabur S/A
- Jabur S/A Pneus
- João Vargas de Oliveira
- Lojas Americanas
- Maurício Frischmann
- Mercedes Benz
- Paraná Equipamentos
- Prosdócimo S/A
- URBS
Observatório
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de abril de 1980
O prestígio do orador e líder espírita Divaldo Franco, de Salvador, hoje já é internacional. Há poucos dias retornou de Joahnnesburg, África do Sul, passou por Curitiba na segunda-feira e terça-feira, em avião de um empresário paraguaio foi para Assunção, onde fez uma palestra. Ontem, de volta a Curitiba, anonimamente, esteve na chamada "Capa dos Pobres", uma das muitas atividades filantrópicas mantidas pela Federação Espírita do Paraná.
Tags:
- A Rosa do Povo
- Academia Brasileira de Letras
- África do Sul
- All Right With Me
- Antônio Carlos Jobim
- Araken Távora
- Banco Bamerindus do Brasil
- Bibi Anderson
- Carlos Drummond de Andrade
- Egberto Gismonti
- Eloi Zanetti
- Emiliano Perneta
- Festival de Cannes
- Gazeta do Povo
- Guimarães Rosa
- Ingmar Bergman
- Ismael Silva
- Jaime Lerner
- JO
- Jota Moraes
- Juril de Plácido
- Largo Coronel Enéas
- Liv Ullman
- Livraria José Olympio Editora
- Mãos Dadas
- Marcel Camus
- Marcos Olsen
- Maria de Lourdes Montenegro
- Martin Ritt
- Mateus Leme
- MPB
- Nada Será Como Antes
- Night And Day
- No Rio de Janeiro
- Norma Rae
- O Cantador
- Orestes Barbosa
- Orfeu da Conceição
- Palma de Ouro
- Paulo Russo
- Praça Osório
- Prefeitura de Curitiba
- Quando Duas Mulheres Pecam
- Rocha Pombo
- Rua Senador Alencar Guimarães
- Sally Field
- São Francisco
- Universidade Federal do Rio
- Victor Assis Brasil
- Vinícius de Moraes
O som do Bamerindus
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de fevereiro de 1978
Há 10 dias em Curitiba, onde veio cuidar de encaixotar e despachar para o Rio de janeiro uma preciosa coleção de cerâmicas de Vitalino, adquiridas nos anos 50, junto com outras obras de arte, só no entardecer da terça-feira, o artista Poty Lazarotto teve tempo de chegar na Umuarama, agência de propaganda do Grupo Bamerindus, para ver o lay-out final do disco "O Som Brasileiro do Bamerindus", cuja capa ele criou. Numa feliz idéia do publicitário Sérgio Mercer, diretor da agência.
Quando a poesia valoriza a propaganda inteligente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de julho de 1989
Em sua modéstia, Eloy Zanetti, 39 anos, ex-Umuarama, hoje coordenador nacional de propaganda do grupo Boticário, nem gosta que se fale a respeito de um aspecto de seu trabalho. Mas que, ao menos como registro para o futuro, merece ser noticiado: de como um publicitário sensível, pode contribuir para divulgar o trabalho de poetas que, mesmo consagrados em círculos intelectualizados, permanecem (ou permaneciam) distantes do público.