Franco Giglio
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de março de 1985
Inaugura amanhã, ao entardecer, na galeria Banestado, uma mostra de especial significado: os desenhos e quadros da última fase do pintor Franco Giglio. Artista da maior importância, falecido há poucos anos, na Itália, Franco viveu muitos anos em Curitiba e aqui fez suas primeiras exposições.
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Em bela entrevista a Maria Julieta Drummond de Andrade, em "O Globo", na semana passada, revelado um novo lado do arquiteto Jaime Lerner: o de autor de estórias infantis. Em breve, a Editora José Olympio lança seu livro "O Vizinho, parente por parte de rua".
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Nesta mostra, um pouco mais da arte de Franco
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de março de 1985
Muito de emoção e amor na mostra de Franco Giglio (Dolceaqua, Liguria-1937 - Desengano del Garda, 1982), que será inaugurada, hoje, ao entardecer, na Marechal Deodoro, 333. São trabalhos executados nos últimos meses de vida de Giglio, quando, ao lado da esposa, Rose, residia em Desenzano del Garda, uma das mais belas regiões da Itália. Com exceção de apenas um trabalho, "Vide de Baudelaire", feito ainda quando morava em sua aldeia natal, Dolce Acqua, na Riviera Del Fiore, os trabalhos expostos, agora, em Curitiba, sensibilizam sua visão plástica de uma última fase de grande produção.
Mais uma galeria para nossas artes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de julho de 1984
Há 20 anos a Cocaco, de Eugênia Petrus, na primeira quadra da Rua Ébano Pereira, numa velha casa de saudosa memória, era a única galeria de arte da cidade. Fundada na segunda metade dos anos 50, graças ao idealismo de três jovens - Ênio Marques Ferreira, Loio Persio e Manoel Furtado - a Cocaco havia passado para Eugênia, filha de um habilidoso marceneiro, que conseguia equilibrar os gastos como pioneiros do mercado de artes plásticas com a rentabilidade de área de molduras.
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Observatório
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de novembro de 1980
EM 1955, quando Ennio Marques Ferreira, Loio Pérsio e Manoel Furtado reuniram-se para criar a primeira para criar a primeira galeria de arte de Curitiba não imaginavam que estavam tentando estruturar uma nova espécie de relação artista-público. Na verdade, há um quarto de século surgia uma pequena loja na Rua Ébano Pereira - onde hoje existe mais um espigão disforme e antiestético que, direta ou indiretamente, influi por quase 15 anos na vida artística do Paraná.
Cocaco, 20 anos depois...
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de junho de 1979
Mais do que uma vernissage, entre tantas que semanalmente acontecem em Curitiba, a abertura da mostra "209 anos depois...". que um grupo de artistas plásticos organizou e praticamente financiou na galeria de arte Cocaco teve um sentido de (re)encontro de amizades, que fez com que não só nomes colunáveis, mas, o que é importante, pessoas que há muito não compareciam às exposições de artes plásticas - cada vez mais comercializadas, num mercantilísmo necessário de ser denunciado de ser denunciado - ali fossem, com pouco de emoção.
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As gravuras de Sandra
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de junho de 1979
Apesar do frio e da neve, Célia Lazarotto, mineira de Belo Horizonte, ex-diretora da Casa do Brasil em Paris, tradutora e, principalmente, a grande companheira do compadre Poty - o nosso artista plástico de maior renome nacional, está na cidade. O casal veio passar alguns dias, Poty, caladão como sempre mas rodeado de centenas de amigos que aqui tem 1 especialmente feliz com o reencontro com Franco Giglio, uma das pessoas com quem mais se identifica em seu trabalho.
Franco voltou e mostra o que fez
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de junho de 1979
É difícil encontrar alguém que não estime Franco Giglio, um italiano de Dolce Acqua, uma ladeia medieval que se localiza entre San Remo de Monte Carlos, na Riviera Dei Fiore, numa das regiões mais lindas da Europa.
Franco segundo Maria
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de junho de 1979
Franco Giglio pintura de instituto?
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A arte maior de Franco
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de junho de 1979
Como disse Renê Bittencourt, um dos muitos admiradores de Franco Giglio que, na noite de quarta-feira, esteve no Museu de Arte Contemporânea, na inauguração da coletiva do artista ítalo-brasileiro, a mostra que ali permanecerá até o dia 17 de julho, é, "antes de tudo um exemplo de que com talento e energia pode se criar peças de arte em pouco tempo".
Bem-vindos, Franco & Rosely
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de maio de 1979
A notícia que escrevo com maior alegria de toda minha carreira de jornalista: ontem, pela manhã, vindo de Paris, desembarcou no aeroporto Afonso Pena, o artista Franco Giglio e sua esposa Rosely. Há quase 5 anos que este casal estava fora do Brasil, vivendo primeiro em Dolce Acqua, uma aldeia medieval entre San Remo e Monte Carlo, na Riviera Dei fiori, depois em Mantova e Verona.