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Irene Ravache

No campo de batalha

Lúcia Murat, diretora de "Que bom te ver viva" - que ao lado de "Minas Texas", de Carlos Prates (mas que usa o pseudônimo de Charles Stone neste filme) defende as cores-verde-amarelas na competição, só chegou sexta-feira, mas a tempo para a sessão da noite, em que o seu filme foi projetado - após os candidatos da Espanha ("Le Luna Negra", de Imanol Uribe) e Hungria ("Mr. Universe", de Georg Szomjas). A atriz Irene Ravache só virá amanhã: é que ela está fazendo a peça "Uma Relação tão Delicada", de Lecleh Belom, com casa lotada, todas as noites, no Teatro São Luiz, em São Paulo.

"Paradiso" cinematográfico: os bons filmes estão nas telas

Uma semana com quatro atraentes estréias - uma delas, com toda certeza, entre as melhores do ano - faz com que jogadas às Cinzas deste Carnaval melancólico e sem personalidade que se encerrou, o espectador que não se deixe imbecilizar pela videomania tenha opções de ver filmes no prazer da tela ampla. Pois, para quem ama o cinema, assistir a um filme em 35mm, numa sala especial - mesmo com todos os inconvenientes, é ainda um programa estimulante.

Imagens cariocas e poesia de Drummond

O poeta Carlos Drummond de Andrade presente em homenagens promovidas por dois grandes bancos: suas palavras estão na trilha sonora do belíssimo filme com que o Bamerindus lembra o 425o aniversário do Rio de Janeiro. E suas imagens estão num dos mais luxuosos livros editados no ano passado, "Drummond Frente e Verso", fotobiografia que teve o patrocínio do Banco Nacional - associado à Metal Leve, Companhia Vale do Rio Doce e Companhia Energética de São Paulo. xxx

Um filme polêmico de Israel vence o FestRio em Fortaleza

Fortaleza - A trajetória de uma família israelense por uma região em conflito, nos quais paralelamente ao clima de guerra há também uma explosão de rancores, medos e ansiedade, constitui o tema de "Territórios Ocupados" (Sadot Ierukim), de Isaac Yeshurun, premiado como o melhor filme do 6º FestRio-Fortaleza.

Quem bom que o documentário de Lúcia esteja em exibição

"Que bom te ver viva", em nossa opinião o mais importante, oportuno (e não oportunista) e sincero filme brasileiro - disparado o melhor de 1989 e um dos 10 mais importantes da década - chegou ontem à tela do cine Ritz (5 sessões, previsão de ao menos duas semanas em cartaz).

O hino à vida de Lúcia Murat

Em 1977, no auge da repressão militar, a estudante Lúcia Murat e alguns companheiros do movimento clandestino do qual faziam parte vieram ao Paraná para fazer "sondagens" sobre as condições de luta armada. Como Lúcia tinha parentes na cidade de Palmas, região Oeste, foi para aquela cidade e hospedou-se com um de seus tios, João Vasconcelos. Apesar da discrição, as perguntas que começou a fazer aos moradores da região despertou suspeitas e o óbvio aconteceu: ela e suas companheiras seriam presas.
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