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Martinho da Vila

Quinteto de Metais, Bossa instrumental e o bom Hora

Formado em outubro de 1974 - mas só iniciando suas atividades profissionais em maio de 1975 - o que mostra a seriedade de seus integrantes em se prepararem artisticamente - o Quinteto Brasileiro de Metais tem participado de inúmeras programações de salas de concertos e shows em várias cidades - embora, em Curitiba, nunca tenham tido chance de mostrarem seu trabalho em que unem o erudito ao popular, com muitas composições próprias.

O cantor da Amélia, da mulata, do melhor samba

Um evento especial para marcar os 20 anos de morte - e os 80 de nascimento - de Ataulfo Alves: na próxima semana, a Sigla/Som Livre lança o elepê "Ataulfo Alves - Leva Meu Samba", segundo volume da nova fase do selo Som Livre Documento, que obteve consagração em sua criação, em outubro/88, com "Cartola - Bate Outra Vez..." - considerado um dos melhores discos do ano que passou.

A festa da raça negra no canto de Martinho

A espera compensou: contratado em fevereiro deste ano pela CBS - após quase 20 anos na RCA (hoje BMG/Barclay), Martinho da Vila, sempre com a ajuda de seu grande amigo e produtor, Rildo Hora, estreou com o pé direito na nova etiqueta: "Festa da Raça" o traz em sua mostra de coerência artística e mesmo ideológica.

Carlinhos, presença amiga de boa música

Carlinhos Vergueiro é uma das pessoas mais estimadas dentro da música brasileira. Prova disto é a força que os melhores compositores sempre deram na carreira deste paulista, 36 anos, 15 de carreira musical e por seu talento, simpatia e, sobretudo, aquela capacidade de fazer amigos, conquistou uma platéia significativa em Curitiba - aqui retornando no próximo dia 17 (Teatro do Paiol e bar Habbeas Corpus).

Os 68 escolhidos

São 66 troféus em oito categorias - além de três prêmios especiais - música do ano para "Passarim", de Antônio Carlos Jobim; melhor projeto gráfico para o paranaense Elifas Andreato pelo álbum "Malandro" de Martinho da Vila e uma premiação para Roberto Carlos por sua "contribuição artística".

Gente bonita para o evento da Sharp

Com a classe que a idade e a experiência de mais de 10 anos de vida artística lhe trouxeram, Eva Wilma foi a corretíssima apresentadora dos escolhidos para receberam o troféu Vinícius de Moraes. Em cada um dos oito blocos, uma das belas atrizes jovens do elenco da Globo. Uma forma bonita, elegante e prática - com todos os premiados reunidos no palco, facilitando a entrega dos troféus - já que não havia surpresas, com o anúncio prévio dos premiados na semana passada. xxx

Milton & Djavan, para muito ouvir e refletir

Final de ano, temporada dos discos mais importantes - em termos comerciais e artísticos. "Francisco", o novo álbum de Chico Buarque, agora na RCA, está saindo em seqüência aos lps de Martinho da Vila e Alcione, outros campeões de vendagem - afora Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e Beth Carvalho. A Polygram vem de "Caetano", enquanto a CBS tem o creme-do-creme com o aguardadíssimo álbum de estréia de Milton Nascimento ("Yauaruetê") e Djavan ("Não é Azul Mas é Mar"), com mais algumas jóias de ourives sonoro que este alagoano é mestre.

Quiproquó da Nova República (com o balanço de Martinho)

Os marajás foram merecidamente alfinetados nos sambas enredo das escolas de samba, de forma que ao menos no aspecto crítico, a música de Carnaval cumpriu sua função. Claro que faltaram marchinhas com letras mais reduzidas, capazes de cair na boca do povo, nas ruas e salões, para que os escândalos administrativos, a debacle da Nova República, a inflação e outros fatos que infernizam a vida do brasileiro tivessem a devida caricatura musical carnavalesca - como sempre acontecia no passado.
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