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Secretaria da Cultura

Oficina musical e os riscos do gigantismo

Roberto de Regina, cravista e maestro, já está ouvindo em seu walk-man a primeira cópia, devidamente mixada por Carlinhos de Freitas, da matriz com as gravações que constituirão o sétimo LP da Camerata Antiqua, por ele fundada há 15 anos passados. Com peças de Haendel, Bach e Scarlatti, esta gravação será uma das raras homenagens feitas entre nós ao quarto centenário destes três gênios da música.

A umbanda na visão de Cantor Magnani

O antropólogo José Guilherme Cantor Magnani, que ocupa uma das coordenadorias da Secretaria da Cultura e Esporte, é pelo visto um jovem que consegue organizar muito bem o seu tempo: é professor da Universidade de São Paulo - por onde doutorou-se, passa longas temporadas em pesquisas na capital paulista (inclusive integrou um projeto patrocinado pelo "Jornal da Tarde") e consegue produzir livros interessantes.

Uma estréia e outros bons programas

Poderia ser pior. Afinal, estamos em férias, é verão e, teoricamente, todos estão viajando. Pelo menos assim pensam os dirigentes dos paquidérmicos órgãos culturais do Estado, especialmente a incompetente Secretaria da Cultura e dos Esportes (sic, sic), que há anos já adotou a sistemática de cerrar as portas dos auditórios doTeatro Guaíra durante janeiro e fevereiro. (Mau) exemplo seguido por outras salas.

Orquestra de Veneza que não chegou até Curitiba

Comparado ao que acontecia há 10 ou 15 anos atrás, o panorama da música erudita em Curitiba, em termos de espetáculos, decaiu muito. Embora tenha sido formada uma Sinfônica local - e cujos resultados ainda são difíceis de serem analisados - o fato é que a antiga Sociedade de Cultura Artística Brasílio Itiberê, que por mais de 30 anos promovia grandes concertos, foi desativada por falta de sócios e, especialmente, entusiasmo de quem se dispusesse a dirigi-la - especialmente após a morte de um de seus grandes presidentes, o fundador Fernando Azevedo Edgar Chalbaud Biscaia.

O Festival de Pato Branco não decolou

Como era fácil de se prever, o Festival da Canção promovido em Pato Branco aconteceu e não teve a menor projeção. O idealístico esforço de seus organizadores esbarrou naquilo que, por varias vezes, aqui temos lembrado: a falta de uma infra-estrutura que possibilite promoções como estas não se reduzam a apenas a três dias de festas e cuja repercussão não ultrapassa as fronteiras municipais.

De gente & fatos

José Octávio Guizzo, 45 anos, advogado da turma de 1963 da Universidade Federal do Paraná (marcou época na política estudantil dos anos 50/60), acaba de deixar a presidência da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

De gente & fatos

Eva Schul, Val Folly e Lucilene Almeida, coreógrafos de criatividade, uniram seus talentos para um projeto bolado pelo imaginoso Marcel Resnais Marchioro: transpor em forma de ballé alguns textos de Gabriel e aplaudido pelo público, que prestigiou tanto a temporada há algumas semanas, que a União dos Artistas Independentes Contemporâneos, decidiu remontar o espetáculo. Assim, hoje às 21 horas, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, uma nova chance de se aplaudir este ballé, com destaque para algumas profissionais da dança, como a charmosa Lu Grimaldi e a sensualíssima Maria Amélia Kastrup.

Depois do Carnaval

Julinho, o Júlio Cesar Amaral de Souza, 34 anos, dos quais 32 de Carnaval ("aos 2 anos, minha mãe já me levava aos desfiles"), fundador da Escola de Samba Acadêmicos da Sapolândia, hoje dedicando-se, em tempo integral, ao assessoramento das festas populares, na Fundação Cultural de Curitiba, defende, com unhas e dentes, a política de estímulo aos blocos de periferia e fortalecimento das novas escolas de samba.

Fullgraf, dos tóxicos ao rock de Nina Hagen

O cineasta Frederico Fullgraf e o montador Mauro Alice já estão trabalhando na finalização de "DDA – Dose Diária Aceitável", ex – "O Veneno Nosso de Cada Dia", documentário sobre os agrotóxicos que antes mesmo de ficar pronto já desperta muito interesse pela atualidade do tema.

A alma da cidade na menina Maria

Quem foi John Elliot? Porque José Alcides de Lima tem o nome perpetuado numa rua? Dezenas de perguntas como essas seriam praticamente impossíveis de terem respostas se não fosse o idealismo, empenho e entusiasmo de uma das mais admiráveis curitibanas, em resgatar os dados biográficos de todos os patronos de ruas e logradouros de Curitiba.
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