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Stelinha Egg

Saudades nas telas, nas canções ... (alguns cadáveres ilustres de 1987)

A morte daqueles que, de uma forma ou de outra, contribuiram para que o nosso mundo se tornasse menos amargo e a indústria de sonhos e entretenimento ganhasse formas e cores atinge-nos sempre de uma forma maior. Os obituários de cada dia extendem-se na extensão em que os mortos foram mais ou menos famosos, capazes de deixar saudades e emoções, nas imagens das telas ou nos registros gravados. 1987, como sempre, teve seu saldo de baixas - e mesmo sem um levantamento completo, tarefa para os books of the year, com dados mais amplos, alguns nomes se sobressaem.

Gaya, o homem que sabia dos ritmos

Em março de 1985, num sábado de muito sol, Gaya reencontrou-se com Hermínio Bello de Carvalho, que às vésperas de seu 50º aniversário, passava por Curitiba. Um almoço descontraído e amigo, que, por uma daquelas felicidades tecnológicas, teve seu aperitivo registrado em vídeo pelo Sérgio Fisbein, compositor e amigo maior, que havia trazido um Panasonic compacto dos Estados Unidos e estava, eufórico, gravando em som & imagens tudo o que era possível.

Bristol, memórias de um cinema

Mais uma vez o cine Bristol será inaugurado. Já houve muitas inaugurações desta casa de espetáculos - que, com o desaparecimento de tantas outras, é hoje a mais antiga sala de exibição desta mui leal Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Já foi o Teatro Hauer, que teve como um de seus primeiros arrendatários o pioneiro Ludovico Egg - avô da cantora Stelinha Egg, que ali, como tantos milhares de curitibanos assistiram nostálgicas sessões de cinema.

No campo de batalha

Em pé, o público aplaudiu Wilson Grey, ator em 219 filmes, 41 anos de carreira, após receber a homenagem na I Mostra do Cinema Latino-Americano, domingo a noite, no Lido I. Também em pé, entusiasmado o público reconheceu os méritos de "Leila Diniz", de Luís Carlos Lacerda, O Bigode, filme inédito (só hoje a noite, terá sua primeira exibição pública no Rio de Janeiro) que concorrerá, na segunda quinzena deste mês nos festivais de Brasília e Natal.

Stelinha e Gaia, o show da boa música

Um espetáculo muito especial no Paiol, neste fim de semana: a cantora Stelinha Egg e o maestro Gaia, pianista, arranjador e compositor. Canções folclóricas e populares na interpretação de um casal de artistas merecedores do maior respeito e carinho pelo muito que já fizeram na nossa MPB em mais de quatro décadas de atividades.

Uma história de amor e canções

Aos cinco anos, ela já cantava em festinhas de família. Encantava com o jeitinho brejeiro e voz afinada. Na época, a única rádio da cidade era a PRB-2, a Clube Paranaense, funcionando ainda no belvedere do Alto São Francisco. A cidade não chegava aos l00 mil habitantes. E todos se conheciam.

Reabertura do Paiol com talento da casa

O convite de Peter Hahn, diretor do vanguardista Am Turmn, para a cantora Cyda Moreira fazer uma temporada naquele teatro de Frankfurt, Alemanha Ocidental, alterou, de certa forma, a programação do Teatro do Paiol. Em longo telefonema a Marinho Galera, coordenador de programação musical da Fundação Cultural, Cyda desculpou-se de não poder vir abrir a temporada de 1985, que começa no próximo dia 16. Afinal, a chance de cantar num templo da arte não convencional, numa das maiores cidades da Europa, possivelmente seguida de excursão a outros países, é oportunidade que ninguém pode jogar fora.

Hermínio, amor e poesia, 50 anos

Lindolfo Gaya e Stelinha Egg, dois artistas do maior respeito, terão, hoje, uma especial alegria: vão reencontrar um de seus maiores amigos, o poeta, compositor, produtor e animador cultural Hermínio Bello de Carvalho, diretor da Divisão de Música Popular do Instituto Nacional de Música/Funarte. Hermínio está em Curitiba há 3 dias. Veio apenas rever amigos e descansar após sua participação no I Congresso Nacional de Música Popular (5 a 7 de março), em Araxá, no qual foi um dos mais atuantes expositores.

As andanças de Gaya e Stelinha

Em pouco mais de um ano de Curitiba, o maestro Lindolfo Gaya deu uma contribuição tão vigorosa a nossa música que o fez merecedor de várias homenagens - a minima das quais é a outorga do título de cidadania honorária a este paulista de Itáraré , pianista desde os 7 anos e há mais de 30 participando do que de melhor tem sido gravado no Brsil. Maestro, arranjador, músico , compositor por eventualmente, Gaya é respeitado por interpreted de todos os quilates , eu sabem reconhecer o know-how e sua simplicidade .
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