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Pedro II

No campo de batalha

No domingo, 10, o sr. Lotario Burguell, pretendia registrar em sua Panasonic VHS, moderníssima, o início do concerto da Sinfônica do Paraná. Afinal, a peça a ser executada - "Uma Sombra Passou por Aqui", de Hilton Barcelos, tem arranjo de seu filho, Roberto, 27 anos, que estuda em Freyburgo, RFA. O sr. Burguell pretendia enviar o vídeo e a rodagem seria silenciosa, sem iluminação - nada, enfim, que pudesse atrapalhar a orquestra. Entretanto, a Osinpa impediu a gravação, sendo que, aos berros, alguns de seus músicos - além de integrantes do coral -, reafirmavam que "nada seria gravado".

A gauchização do Paraná (vamos nesta, tchê!)

O Paraná começa a se gauchizar. O verbo não existe mas pode ser conjugado a partir de algumas constatações que confirmam uma crescente escalada do tradicionalismo gauchesco subindo do Rio Grande do Sul para o nosso Estado. Evidentemente, que pela própria colonização das regiões Oeste e Sudoeste por migrações gaúchas nos anos 50 e, especialmente, 60, o tradicionalismo sempre encontrou terra fértil no Paraná. Entretanto, aquilo que era visto com um certo preconceito das populações urbanas, no Sul do Paraná, começa a ser, justificadamente, encarada como uma válida manifestação cultural.

Reichert, um mestre esquecido da flauta

Seguindo os salutares exemplos das Universidades de São Paulo, Bahia e de Campinas, a de Brasília também inicia um programa de edições fonográficas. E não poderia começar de forma mais interessante, em termos culturais: um belíssimo álbum revelando a obra do compositor belga Matheus André Reichert (1830-1880) na interpretação da flautista Odette Ernest Dias e da pianista Elza Zauko Gushikem. Juntas, Odette e Elza já gravaram "Recital" e "Sarau Brasileiro" - este editado pela Federação das Associações Atléticas do Banco do Brasil.

Com apito do trem a memória dos trilhos

Há quase 40 anos que Edilberto Trevisan dedica suas horas de folga a reunir tudo o que se relaciona à história das ferrovias no Paraná. Paranaense das margens do Nhundiaquara, cresceu vendo os trens passarem pela estação de Morretes e a fascinação mágica do mundo da ferrovia o levaria, anos depois (1946) a ingressar na Rede Viação Paraná - Santa Catarina, da qual só se aposentaria há pouco mais de um ano.

Yes, Curitiba também tem sambas-de-enredo

Há mais ou menos 14 anos, uma das mais influentes assessoras do gabinete do então prefeito Jaime Lerner, numa reunião em que se discutia questões ligadas à animação de Curitiba, chegou a sugerir que considerando o comportamento e a formação étnica de nossa população, continuar a investir no estímulo ao Carnaval oficial era um desperdício de recursos e energia.

Depois do Carnaval

Julinho, o Júlio Cesar Amaral de Souza, 34 anos, dos quais 32 de Carnaval ("aos 2 anos, minha mãe já me levava aos desfiles"), fundador da Escola de Samba Acadêmicos da Sapolândia, hoje dedicando-se, em tempo integral, ao assessoramento das festas populares, na Fundação Cultural de Curitiba, defende, com unhas e dentes, a política de estímulo aos blocos de periferia e fortalecimento das novas escolas de samba.

Ora, direis, verás as estrala na cidade!

O interesse que a presença da atriz Catherine Deneuve desperta, junto ao público, especialmente fora do eixo-Rio-São Paulo (mais acostumado às visitas de celebridades), é justificável, em Curitiba. Afinal, há muitos anos que estrelas internacionais do cinema não passam pela cidade. E mesmo do cinema brasileiro, são poucos os nomes famosos que por aqui têm circulado. Quando muito, alguns diretores e produtores, preocupados em obter maior divulgação de seus filmes. xxx

O Vanguardista Santo e a viagem com os Viannas

Duas interessantes contribuições à bibliografia teatral: uma nova interpretação sobre o autor [Corpo-Santo] e um depoimento de Diocélia Vianna sobre dois nomes marcantes: seu marido Oduvaldo e seu filho, Vianinha.

No Campo de Batalha

A Secretaria dos Transportes está editando um boletim informativo. Em formato oficio, impresso no próprio parque gráfico do DER-PR, é econômico e objetivo em suas informações .Cumpre as finalidades com que se destina. * Uma nova marca de perfumaria entra no mercado: Claude Bergere. A representante na cidade é Beatriz Carvalho (Rua Herval, 142, fone 262-6640). A linha é ampla, com mais de 50 diferentes produtos.

O samba-de-enredo da Mocidade Azul

Se faltava algum dado para provar que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Azul é hoje uma escola-empresa, a exemplo das grandes agremiações do Rio de Janeiro. O concurso para a escolha do samba-de-enredo, realizado sábado, em sua quadra de ensaios, não deixou mais dúvidas. Acreditamos que, pela primeira vez, compositores semi-profissionais, que anteriormente não tinham ligação maior com a agremiação carnavalesca, inscreveram seus trabalhos, sentindo as possibilidades de ter não só a compensação financeira oferecida pela Escola, mas uma promoção muito grande.
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