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Aramis
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Ricardo Cravo Albim

As canções do dinheiro

Primeira mão nacional: o Banco do Brasil vai comemorar em outubro a inauguração da agência número mil - em Macapá - com uma série de eventos. Com toda a razão: em todo o mundo existem apenas três bancos que possuem mil agências. xxx

Artigo em 14.11.1975

Fortaleza (Via Telex) - Orgulhosa de possuir o maior centro de convenções do Nordeste - com auditório de mil lugares, amplos equipamentos para atender qualquer evento de nível internacional - Fortaleza, em termos turísticos, sente-se boicotada e prejudicada pela Bahia. O sr. Eduardo Augusto Campos, diretor de Promoções da Empresa Cearense de Turismo, tem argumentos fortes para confirmar esta guerra em escalada na indústria sem chaminés do Nordeste:

As melhores produções de 1975

Aramis Millarch 32 anos, jornalista, editor do "Jornal da Música Popular" de O ESTADO, redator da coluna de música popular no semanário "Voz do Paraná" e revista "Quatro Estações", produtor do programa "domingo Sem Futebol" (Rádio Ouro Verde) e presidente da ASSOCIAÇÃO DOS PESQUISADORES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. AS 10 MELHORES MÚSICAS NACIONAIS 1. Rancho em Branco e Preto (Carlos Lyra / Ronaldo Boscoli); 2. Vida (Paulinho da Viola / Elton Medeiros); 3. Lígia (Antonio Carlos Jobim); 4. Que Sejas Bem Feliz (Cartola; 5. Massa Falida (Fernando / Jesus Rocha);

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].

Hoje, a boa MPB

O modinheiro Paulo Tapajós, o melhor interprete da obra de Catulo da Paixão Cearense (1866-1945) e o flautista Altamiro Carrilho, o grande cultor do chorinho no Brasil, justificam o comparecimento do público interessado na melhor MPB hoje à noite no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (21 horas, Cr$ 5,00 o ingresso). Ricardo Cravo Albim, ex-MIS, ex-INC, hoje produtor do programa do Projeto Minerva, conduzirá o espetáculo, que tem ainda a participação da sambista Elsa Soares.

150 minutos de brasilidade (apesar dos microfones)

Rosana Toledo, uma cantora alta, loira e linda, desde 1966 afastada da vida musical brasileira, ao interpretar, com toda sua sensibilidade, "Canção Que Morre no Ar" (Ronaldo Boscoli/Roberto Menescal, 1960), no espetáculo "Cem Anos de MPB (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 5a feira) sentiu uma dupla emoção: voltar a cantar num teatro enorme, tão magnífico como o Carnegie Hall de Nova Iorque, e, por coincidência, enfrentando o mesmo problema que 13 anos passados (13/11/62), provocou o fracasso do histórico Concerto da Bossa Nova em seu lançamento nos Estados Unidos: a guerra com os micro

Noel Rosa (1910-1937)

Se no ano passado, João Luiz Ferreti mereceu a escolha de "pesquisador do Ano", em termos fonográficos, apontado por alguns críticos e jornalistas paulistas, em 75, por certo, seu nome, não será esquecido em votações mais importantes - e não me surpreenderei, inclusive, se não vier a receber o troféu "Estácio de Sá", que o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro anualmente outorga a uma personalidade que tenha dado grande contribuição a nossa emepebe.

Zé Di, Demônios da Garoa e Sônia Lemos

São Paulo dá samba também. Pelo menos os paulistas gostam de Samba, haja visto o número de casas de samba que animam a noite paulista. E dois exemplos de samba que sai de São Paulo, são os elepes "Zé Di" (Tapecar, SS008, junho/75) e "Samba do Metrô" (Chantecler, 2-09-404-062, junho/75) com Os Demônios da Garoa - dois estilos, duas tendências - mas igualmente válidos pela preocupação de oferecer a nossa música popular.

Artigo em 06.08.1975

Nos Estados Unidos as grandes lojas (Sears, Roebruck's, Macy'S etc) fazem quase 60% de seu faturamento através da venda pelo correio, orgulhando-se de oferecerem, via reembolso postal, "desde o alfinete até o elefante" - Embora timidamente, o sistema começa a ser implantado no Brasil, agora que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos consegue, pouco a pouco, readquirir a confiança dos usuários.
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