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Aramis

Estão no laboratório os candidatos para Gramado

Dos sete filmes que estão prontos e em lançamento pela Embrafilme neste semestre, apenas dois são inéditos o suficiente para justificar sua participação no XVIII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado: "A Faca de Dois Gumes", de Murilo Salles, baseado na novela de Fernando Sabino, com Paulo José, José Lewgoy, Marieta Severo e José de Abreu e "Jardim de Alah", de David Neves. Mesmo que não tivessem sido exibidos no Rio Grande do Sul - condição básica para participarem do festival de Gramado - "O Mentiroso", de Werner Schunemann, "Fronteira das Almas", de Hermano Penna, "Terra Para Rose", de Tetê de Moraes e "Presença de Marisa" de John Doo, já foram levados a outros eventos competitivos. "Sonhos de Mina Moça", de Teresa Trautman, foi o pior dos concorrentes no Festival de Gramado-88. Dos filmes em laboratório, que talvez tenha uma primeira cópia antes que se fechem as inscrições para Gramado, há "Forever", de Walter Hugo Khouri (freqüentador habitual do Festival, mas que não permite que seus filmes concorram - no máximo o levaria para exibição hors concours), "A Festa", de Hugo Georgetti (há quase 3 anos em produção), "Corpo em Delito", de Nuno Cesar Abreu (em montagem), "O Grande Mentecapto", de Osvaldo Caldeira (também baseado num romance de Fernando Sabino), "O Beijo 2348/72" de Walter Rogério (em montagem), "Lua Cheia", de Alan Fresnot, "Primeiro de Abril; Brasil", de Maria Letícia, "Eu Sem Juízo, Ela Doida Demais" de Sérgio Valente (em montagem, pelo curitibano Mauro Alice) e "Sonhei Com Você" de Ney Santana. Alguns destes filmes poderão, num grande esforço de seus realizadores, ficar prontos para concorrerem aos Kikitos. Também pode ser que se resolva a pendência judicial com os produtores franceses e "Natal da Portela", de Paulo Cesar Sarraceni - objeto de uma disputa de direitos de produção - venha, finalmente a ser liberado (até agora só visto numa sessão em Cannes, há dois anos). Para Gramado, com fé, esperança e considerando o prestígio do Festival que os gaúchos sabem organizar, pode ser que tenhamos meia-dúzia de filmes inéditos. E para os outros Festivais - RioCine (agosto), Brasília (outubro), FestRio (novembro), o que restará?
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Almanaque
Tablóide
3
09/04/1989

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