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Aramis

No campo de batalha

Pela primeira vez, em seus 15 anos de existência, o Paiol teve um concerto de contrabaixista. O jovem Luis Felipe Klein, 25 anos, integrante da Camerata Antiqua e da Sinfônica do Paraná, acompanhado pela pianista Sheila de Oliveira Reis, fez uma aplaudida apresentação, na noite de terça-feira. xxx Três jovens talentos revelados no atelier da Casa Alfredo Andersen, do Grupo (Trans) Arte - Ozitha Teatrini Lobo, Paulo Cesar Vidal e Maria Inês Zanini, estão expondo na Casa de Criação. xxx Já Omar Chromiec, 37 anos, curitibano do Xaxim, 15 anos de participações em muitas coletivas e algumas individuais, mostra novos trabalhos na galeria de arte Poupança Banestado a partir do dia 28, Aurélio Benitez é quem assina o belo texto, apresentando Chromiec, para quem "agora existe a sensação de que tudo é mais solto, mais leve, sem amarras, na arte desse pintor". xxx Ney Alves de Souza é um publicitário de múltiplos talentos. Dono do mais organizado arquivo sobre a propaganda no Brasil é capaz de dar qualquer informação sobre quem é (ou foi) quemna propaganda desde que Cícero Leuthrop fundou a primeira agência brasileira. Bom fotógrafo, já fez muitas imagens magníficas para a revista do Bamerindus. Agora, uma série de sua fotos dos grupos folclóricos do Paraná, iniciado dia 17. xxx Vilma Slomp e seu marido Orlando Azevedo fizeram, há alguns anos, uma série de fotos de artistas famosos, nos bastidores do Guaíra. Uma das melhores fotografadas foi Elis Regina e algumas fotos estiveram na mostra "Caras & Camarins", já levada a várias capitais. Agora, na Funarte, Vilma é uma das expositoras (os outros são Cristiano Mascaro, de São Paulo, e Luis Carlos Felizardo, do Rio Grande do Sul), na mostra "Visões Urbanas". xxx São diferentes visões de um mesmo aspecto da cultura brasileira: os três fotógrafos registraram a paisagem de suas cidades de forma independente. xxx Explicação de Vilma a respeito: "Entre 1982/83 resolvi fotografar o centro da cidade, sistematicamente, detendo-me nos lugares de minha convivência diária nos quase 32 anos. Ruas, lojas, bares, hall de edificíos, hotéis e praças foram aos poucos redescobertos numa peregrinação a meu próprio interior, ao meu subconsciente. Todos estes lugares sem a interferência humana. Detalhes íntimos, fluindo. Garoa, neblina e sol num só dia, cinza de velhos prédios, jeans, jovens, céu".
Texto de Aramis Millarch, publicado originalmente em:
Estado do Paraná
Claudio
Tablóide
11
21/08/1985

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