Sensual fragrância leva o nome de Gal
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de abril de 1989
A festa tinha cheiro de perfume no ar. Uma mistura floral realçada com cedro da Virgínia, sândalo de Mysore, myrra, almíscar, incenso e bálsamos: os ingredientes do Perfume Gal. A festa aconteceu na noite de ontem em ambiente muito "in" no Garcez, em que o novo aroma só foi ofuscado por outra estrela: a própria cantora.
O perfume Gal teve lançamento agora em Curitiba, mas chega de uma bem sucedida trajetória internacional: Portugal, México, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Venezuela, Israel e Japão são os países que já demonstraram interesse na primeira griffe aromatizada da cantora. "Sou muito ligada em cores e cheiros", não se cansou de repetir, refletindo nos olhos brilhantes a fascinação de concretizar um sonho antigo.
"Sempre quis escolher uma fragrância que levasse o meu nome", confessou.
Para se chegar ao perfume Gal (fórmula desenvolvida pela Mane do Brasil através de uma essência secreta, importada de Paris - a capital mundial dos perfumes - e fabricação e envasamento da Avon) uma participação foi fundamental, a da designer e arquiteta paranaense Consuelo Cornelsen. As duas se associaram a Guilherme Zamoner, por sinal também arquiteto, em busca de "um produto que tivesse todo o charme e sensualidade" de Gal, que queria um aroma "meio terra, meio canela". Nasceu então uma fragrância sensual, que se coloca na linha chypre.
Até a embalagem se inspira na sensualidade de Gal. "É importante o apelo visual - dizia Consuelo Cornelsen -, por isso eu e Zamoner optamos por um vidro fosco, que mostra o conteúdo de uma maneira mais discreta e sutil. Além disso, nos preocupamos com o tato, e isso justifica o tipo diferente de tampa que desenhamos". E completou: "o que quisemos foi dotar o produto de características sensuais que, com o cheiro, estabelecessem uma imediata identificação com Gal Costa, e marcar a presença do design brasileiro de qualidade e bom gosto".
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