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Artigo em 21.10.1981

LUÍS GUTTEMBERG, alagoano de formação paulista, primeiro chefe da sucursal da "Veja" em Brasília e desde 1975 o editor-chefe de "José - O Jornal da Semana Inteira" - passou ontem pela cidade. Um dos jornalistas mais bem informados do Distrito Federal e responsável por um semanário criativo e respeitado em todas as áreas - com circulação nacional. Guttemberg lançou em 27 de abril último o "DF Repórter", que agora também começará a circular em Curitiba - para assinantes que se disponha a pagar Cr$ 20 mil por ano para receber, diariamente, as informações mais confidenciais do Planalto.

Pixinguinha: a feira, o projeto e Hermínio

Neste fim-de-semana, em Brasília, realiza-se o encerramento da primeira Feira Pixinguinha, dentro das três etapas previstas para este ano - a segunda de Salvador e a terceira em Curitiba, no último trimestre. De 598músicas inscritas, foram selecionadas 48 títulos de 33 compositores, que através de 4 eliminatórias, e uma finalíssima - amanhã à noite, na sala Funarte, no Distrito Federal, disputarão entre si o prêmio de terem suas músicas em discos.

De fora I

Como O ESTADO está circulando em Brasília - e a "colônia" paranaense por lá é grande, além do que muita gente viaja constantemente ao Distrito Federal, não custa dar a dica: lá também há bons ambientes musicais, como o Pelourinho e (mais recentemente) o Bebedouro.

...e o choro venceu na Feira Pixinguinha

Um chorinho despretensioso, mas de muita beleza e ritmo, acabou sendo a música vencedora da Feira Pixinguinha, encerrada sábado, dia 23, no auditório da Associação dos Servidores do Banco Central - uma magnifica instalação, no setor de clubes, em Brasília. Promoção da Funarte, através da Consultoria de Projetos Especiais, destinada a abrir chances para novos compositores, a Feira Pixinguinha teve mais de 500 músicas inscritas, das quais, em 4 eliminatórias, realizadas nas semanas anteriores, foram selecionadas 12 que concorreram na finalíssima.

Notícia de quem faz notícia

Esta notícia p "Jornal Nacional" não (pode) dar. - mas por certo vai sair na "Amiga" que circula na próxima semana: no sábado passado, dia 23, em Brasília, houve uma pelada entre as equipes da Globo do Rio e do Distrito Federal. O time carioca, da qual fazem parte nomes como Sérgio Chapelin, Milton Gonçalves, Mário Gomes, entre outras estrelas, é bom de bola e isto irritou os coleguinhas menos famosos de Brasília, que passaram a usar táticas não muito civilizadas.

Brasília, segundo Dagoberto

Formado pelo curso de arquitetura da Universidade Federal do Paraná na turma de 1965, o catarinense Dagoberto Koehntopp, 35 anos, é hoje um dos profissionais mais voltados ao estudo de problemas relacionados a ecologia e urbanismo. Diretor de planejamento da Prefeitura de Joinville por 6 anos, Dagoberto agora integra a equipe de assessoramento internacional da Comissão Nacional das Regiões Metropolitanas e Política Urbana, em Brasília, onde também atua outro arquiteto da mesma turma, Cleon Ricardo dos Santos, ex-jornalista de O ESTADO. xxx

Porta Aberta para o cineclubismo de fato

Quando a crise de espectadores faz com que amplie-se a escalada de cinemas com suas últimas sessões - transformando-se em supermercados, agências bancárias ou espigões nas cidades (não só nas grandes, mas também nas médias), não deixa de ser estimulante saber que o trabalho de um juventude (ainda) apaixonada pelo cinema projetado na tela ampla vem fazendo em termos nacionais - com desdobramentos que permitem a resistência em salas bem programadas e que provam a possibilidade de terem um público regular.

Rio, 40 Graus

Os 23 anos que separam a realização de "Rio, 40 Graus"- iniciado em 1954 e somente lançado em 55, em meio de imensa dificuldade (inclusive sua tentativa de proibição, até pelo chefe de polícia do então Distrito Federal) - nada mais fizeram do que valorizar este filme-marco do Cinema Nacional. Ao contrário do que acontece com tantos filmes, que envelhecem prematuramente, não resistindo a uma revisão, o filme de Nelson Pereira dos Santos somente ganhou com o passar do tempo. Raras vezes um filme conseguiu absorver, panoramicamente, tão bem uma cidade, seu povo, seus dramas.

Os Nossos Senadores (II)

Há 20 anos, a campanha para o Senado foi das mais acirradas, com nada menos que cinco candidatos disputando as duas vagas, na renovação de dois terços daquela Casa, em substituição aos senadores Roberto Glaser (187801958) e Flávio Carvalho Guimarães (1886-1969), eleitos em 1945, nas primeiras eleições após o Estado Novo (em 1947, para um mandato-tampão de 3 anos havia sido eleito Arthur Claudino dos Santos, substituído em 1950 por Othon Maeder (1895-1974), que venceu a Raul Vaz, candidato do PSD, com uma diferença de 73.248 votos).

Os Nossos Senadores (I)

Ao assumir a vaga no Senado, em 15 de março de 1975, o candidato que será eleito na próxima sexta-feira - João Mansur ou Francisco Leite Chaves - será o 15º representante do Paraná naquela casa nos últimos 30 anos. Pois desde a redemocratização no Brasil, 1945, até agora foram 14 os Senadores de nosso Estado - titulares e suplentes, que ali tiveram assento em períodos variáveis.
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